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teovence18Bem tinha dito Ricardo Teodósio que só lhe faltava a vitória, e após um final épico, o algarvio abriu o livro no último troço e arrecadou a sua primeira vitória absoluta no Campeonato de Portugal de Ralis.

Foi não só uma vitória histórica como relevante, pois foi obtida perante toda a concorrência, num rali difícil (com as condições climatéricas a mudarem) e no qual não faltou emoção.

Porém, o grande derrotado foi Pepe Lopez, já que as estúpidas Super-especiais continuam a fazer vítimas rali após rali. O Espanhol dominou o rali, venceu mais troços que todos os pilotos, mas uma penalização (de 3 minutos) por engano no percurso da super-especial, acabou por relegar para o 7º lugar final.

Depois do espanhol, parecia que era José Pedro Fontes a assumir o protagonismo, chegando a ter uma vantagem na liderança de mais de 12s para João Barros e mais de 15s para Ricardo Teodósio, na entrada da derradeira secção, numa demonstração de que o seu novo C3 R5 tem um enorme potencial, pelo menos no asfalto. Porém, a derradeira secção foi "complicada" para Fontes (escolha de pneus de chuva), que não resistiu ao ataque de Ricardo Teodósio, perdendo mais de 20s e com isso a vitória, que foi para o algarvio.

João Barros ainda chegou a rodar no segundo lugar, mas mesmo não tendo o ritmo competitivo dos seus adversários, só não aguentou o ataque de Teodósio, pois conseguiu ficar na frente de Armindo Araújo, que terminou o rali bem mais confiante do que o tinha começado.

O desconhecimento que tinha deste rali, pode ter sido o principal problema de Armindo Araújo, mas o piloto da Hyundai pode também ter já começado a gerir a sua liderança no campeonato, numa prova em que se esperava um pouco mais, depois da demonstração de superioridade no Vidreiro.

Notas menos positivas para as prestações de Miguel Barbosa e Pedro Meireles, já que ambos estiveram longe de entrar na luta pelo pódio do rali.

Não menos épica foi a luta no Troféu Peugeot, com Pedro Antunes e Diogo Gago a andarem para lá do que é possível com estes 208 R2. Os dois pilotos trocaram por diversas vezes de posição na frente da corrida, mas Diogo Gago viria a dar um toque no derradeiro troço (para o qual partia com 1,1s de desvantagem), obtendo Pedro Antunes uma excelente vitória, que foi também uma vitória entre os concorrentes das duas rodas motrizes do CPR.

Nesta classificação, Paulo Neto obteve um segundo lugar, seguido por Daniel Nunes, com qualquer destes pilotos a ter diversos problemas ao longo do rali.

Nos RGT, Vitor Pascoal terminou sozinho e venceu, nos Clássicos venceu Cipriano Antunes, enquanto na Taça a vitória foi para Manuel Martins no Peugeot 206 GTi. Para terminar, refira que entre o Regional Centro o vencedor foi para José Gomes em Citroen Saxo Kit-Car.

LÍDERES SUCESSIVOS
Pepe Lopez (Pec 1 a 4); José Pedro Fontes (Pec 5 a 9); Ricardo Teodósio (Pec 10)

VENCEDORES DE TROÇOS
José Pedro Fontes (2); Pepe Lopez (6); Ricardo Teodósio (1); João Barros (1)

CLASSIFICAÇÃO FINAL
classralicaste18

 

fontesO Rali de Castelo Branco irá marcar a estreia do novo C3 R5 do Citroën Vodafone Team em asfalto em Portugal, sendo elevadas as expectativas de José Pedro Fontes e Paulo Babo à partida desta 5ª prova do Campeonato de Portugal de Ralis 2018."Vamos, finalmente, poder contar com o nosso C3 R5, um carro novo e que tem demonstrado enormes competências nos ralis em que já alinhou, quer em pisos de asfalto, quer em terra, como comprovam os ótimos resultados que a equipa oficial da Citroën Racing tem alcançado, com muitas vitórias em troços e presenças assíduas em vários pódios", comentou José Pedro Fontes.

Relativamente ao Rali de Castelo Branco, "sabemos que vai ser uma estreia, com tudo o que isso encerra, mas o facto de se tratar de um rali tipo sprint, em asfalto, que conhecemos muito bem, coloca as nossas expectativas num plano elevado. Temos tido toda a colaboração da Citroën Racing na preparação do nosso C3 R5 e, assim sendo, queremos apontar a um excelente resultado", acrescentou o piloto que conta com 3 vitórias neste rali: duas com a Citroën – em 2017 a meias com Inês Ponte e em 2015 com Miguel Ramalho – mais a de 2014, novamente com Inês Ponte (em Porsche).

No que se refere ao campeonato, "está na altura de começar a acumular um bom lote de pontos. Contando com esta prova, faltam 4 ralis para o final da temporada e muito pode ainda acontecer, pelo que vamos olhar para cada rali e só depois fazer a contabilidade final. É para isso que cá estamos, para lutar pelas vitórias, para conquistar pontos e, com isso, premiar o esforço de todas as entidades envolvidas neste projeto, nomeadamente os nossos patrocinadores e todo o staff da Sports & You, que nunca baixa os braços às vicissitudes".

Para preparar este Rali de Castelo Branco, a equipa esteve ontem (quarta-feira), na região de Celorico de Basto, para testar a nova viatura. Segundo José Pedro Fontes: "O C3 R5 mostrou-se muito agradável de conduzir em asfalto, sendo, tal como já esperava, uma ótima base de trabalho, com muito potencial e que, rapidamente, nos permitirá discutir as vitórias. Este teste permitiu-nos ter já uma boa referência de potenciais afinações para o Rali de Castelo Branco, sendo que temos, agora, que acumular quilómetros ao volante e no terreno de jogo, para ganharmos o mesmo 'feeling' vencedor que já tínhamos com o DS 3 R5."
Levando o nº 6 nas portas, o novo C3 R5 do Citroën Vodafone Team conta com as mais recentes soluções disponibilizadas pela Citroën Racing, decorrentes de um processo de longo desenvolvimento, que tem tido como palcos várias das provas do WRC. No nosso país, a preparação e assistência à viatura estará a cargo dos profissionais da Sports & You, contando sempre com o apoio da casa-mãe.

PNSport2018-VIDREIRO18Após a ausência regulamentar no Rali de Portugal, a dupla Paulo Neto / Vitor Hugo regressa ao Campeonato de Portugal de Ralis, para lutar pelos melhores lugares das duas rodas motrizes no Rali Vidreiro e, se possível, repetir a vitória de 2017.

Depois de quatro provas em pisos de terra, o Campeonato de Portugal de Ralis entra agora na segunda fase da temporada, totalmente realizada em pisos de asfalto, com a primeira contenda a ser já na Marinha Grande, com o tradicional Rali Vidreiro que estará na estrada dias 8 e 9 de junho. Paulo Neto / Vitor Hugo voltam a integrar a caravana do Campeonato de Portugal de Ralis, para discutir as melhores posições nas duas rodas motrizes.

"Em primeiro lugar quero associar-me ao Clube Automóvel da Marinha Grande na homenagem que o Rali Vidreiro vai prestar ao Pinhal do Rei, depois dos dramáticos incêndios de 2017. Será certamente com um sentimento de tristeza que iremos passar pelos troços do Pinhal e, por isso, nada melhor que estarmos ao volante de um carro de ralis para podermos prestar a nossa homagem", refere Paulo Neto, dizendo que "apesar dos troços serem semelhantes a 2017, certamente que vamos passar a ter outras referências para abordar estes troços, já que a visibilidade vai ser maior mas, por outro lado, também iremos encontrar o asfalto muito sujo e traiçoeiro o que nos exigirá redobrados cuidados".

Mesmo assim os objetivos, desportivamente falando, para o piloto do Citroen DS3 R3 Max passam por "lutar por um lugar no pódio, como normalmente acontece. Sabemos que o nosso carro tem algumas vantagens nas longas retas dos troços do Pinhal, pelo que vamos tentar aproveitar isso para discutir a melhor posição possível nas duas rodas motrizes, mas os restantes troços são mais favoráveis aos R2. É certo que em 2017 vencemos este rali, que dominamos durante grande parte do mesmo, mas isso não nos traz qualquer pressão adicional".

A Paulo Neto Sport vai continuar com a assistência técnica da P&B Racing e dos parceiros Roca, Weber, Baxi, Dominó, Italbox, Quantinfor, Total, Caras Decoração, Vitarte, Banhoazis, VMP Pavage e Cision, para a temporada de 2018 do Campeonato de Portugal de Ralis.

araujoArmindo Araújo lidera o Nacional de Ralis no Rali de Portugal, estando com uma vantagem de 9,3s para Miguel Barbosa, que foi o piloto que venceu a maioria dos troços disputados.

Num jogo do gato e do rato, Araújo foi gerindo sempre a sua vantagem para Barbosa, mas quando faltam 3 especiais, tudo está em aberto quanto à vitória.

Destaque para a desistência de Joaquim Alves, por despiste, ele que foi o primeiro líder da prova, para Pedro Meireles que viu a caixa de velocidades do seu Skoda ceder ainda na fase inicial do rali obrigando o piloto da desistir, isto depois do golpe de teatro que foi a estreia do Citroen C3 R5 de José Pedro Fontes, que nem chegou a arrancar para a prova devido a um problema elétrico.

Com tanta incidência Diogo Salvi subiu ao pódio do nacional de ralis, mas a mais de 9 minutos de diferença, enquanto Daniel Nunes é o quarto classificado da geral (foi segundo da Copa Peugeot), sendo ainda o líder da classificação reservada às duas rodas motrizes, estando na frente de Gil Antunes.

 

barbosafimmorDepois de ter confirmado na etapa inaugural do Campeonato Portugal de Ralis 2018 ser um forte candidato ao título, Miguel Barbosa provou, no Rali de Mortágua, estar entre os mais rápidos, mas um percalço quando liderava a prova impediu o piloto do BP Ultimate Vodafone Skoda Team de se manter na luta pela vitória.

Miguel Barbosa que fez dupla com Hugo Magalhães aos comandos do Skoda Fabia R5 iniciou o Rali de Mortágua vencendo as duas primeiras super especiais disputadas em Águda, mas um erro na super especial de Mortágua acabou por condicionar todo o restante rali.

"Cometemos um erro ao dar mais uma volta numa das rotundas que faziam parte do traçado da Super Especial. Isso levou a que nos fosse atribuído o pior tempo da nossa classe e ainda mais três minutos de penalização. Todas as ambições naturais que tínhamos para esta prova ruíram com uma penalização que me parece excessiva para este tipo de infração da qual não tirámos qualquer benefício. A partir daí apenas nos restou tentar minimizar o prejuízo recuperando as posições possíveis. Vencemos três das sete especiais seguintes e provámos que tínhamos condições de lutar pela vitória na prova. Temos a noção de estar no bom caminho. A equipa tem feito um excelente trabalho, mas a competição é mesmo assim e tudo faremos, nas próximas provas, para tentar reverter esta situação menos feliz", explicou o piloto no final da corrida.