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Fotos Rali Serras de Faf

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Terça, 23 Abril 2024 Comente

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calendariomiFoi hoje oficialmente comunicado o calendário da temporada de 2024, do Campeonato do Mundo de Ralis.

O nosso Rali de Portugal vai realizar-se na data esperada, de 9 a 12 de maio, destacando-se a entrada do Rali da Polónia em Junho e da Letónia em Julho. Ao todo serão 13 provas, com o calendário a começar em Janeiro com o célevbre Monte Carlo, acabando em Novembro no Japão.

 

 

25 – 28 January Rallye Monte-Carlo (Asphalt/Ice)
15 – 18 February Rally Sweden (Snow)
28 – 31 March Safari Rally Kenya (Gravel)
18 – 21 April Croatia Rally (Asphalt)
9 – 12 May Vodafone Rally de Portugal (Gravel)
30 May – 2 June Rally Italia Sardegna (Gravel)
27 – 30 June ORLEN 80th Rally Poland (Gravel)
18 – 21 July Tet Rally Latvia (Gravel)
1 – 4 August Secto Rally Finland (Gravel)
5 – 8 September EKO Acropolis Rally Greece (Gravel)
26 – 29 September Rally Chile Bio Bío (Gravel)
31 October – 3 November Central European Rally (Asphalt)
21 – 24 November FORUM8 Rally Japan (Asphalt)

gryarisrally2fDando continuidade ao projeto dos dois últimos anos, a Toyota Espanha, a Toyota Caetano Portugal e Motor & Sport Institute (MSi), voltarão a organizar a Toyota Gazoo Racing Iberian Cup.

O objetivo é continuar a desenvolver o Toyota Yaris de Troféu, que este ano apareceu muitíssimo mais competitivo, mas também aumentar o nível de prémios, estado neste momento em discussão o calendário de 2024 que deverá manter provas em Portugal e em Espanha, quer em pisos de terra, quer de asfalto.

Toyota GR Yaris Rally2

A Toyota Espanha vai em 2024 reforçar a sua presença nos ralis, sempre com o suporte da MSi, ao colocar a correr, para já no Súpercampeonato de Espanha de Rallyes (S-CER), o novo e esperado GR Yaris Rally2. A equipe será apresentada oficialmente em breve, não tendo sido divulgado se o projeto se poderá estender a Portugal.

Não tendo a ver com ralis, a Toyota Espanha e a MSI vão ainda dinamizar um troféu de velocidade, na Península Ibérica, que utilizará circuitos em Espanha e Portugal, com o Toyota GR86.

ANTUNESA história repete-se no RACC Rally Catalunya / Costa Daurada - Rally de España 2023: Pedro Antunes e Sérgi Perez partem para o último rali do ano para decidirem, entre si, a atribuição do título de ‘Campeão’ da PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA 2023, situação semelhante às que ocorreram em 2022 e 2021 e que espelham o elevado grau de equilíbrio e competitividade da copa.

Será, desta vez, um confronto que coloca frente a frente Portugal e Espanha, os países que dividem entre si as seis provas desta Temporada 6 da copa coorganizada pela Peugeot Portugal e Peugeot Espanha, com o apoio logístico e desportivo da Sports & You.

Com cinco ralis já corridos, reduz-se a 4,40 pontos o que separa Antunes de Perez, numa prova que tem um máximo de 33,6 pontos para distribuir: 25 pontos da vitória, mais 3 pontos para o melhor na Power Stage, tudo multiplicado por um fator 1,2 pontos.

Palcos das decisões da PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA 2023 serão as 9 Especiais em pisos de terra, conjugando 123,39 quilómetros cronometrados, num rali de dois dias (20 e 21 de outubro), que tem um percurso total de 686,68 quilómetros.

Será o tudo ou nada entre os dois únicos candidatos ao título, ambos apostando nas capacidades das suas equipas na preparação dos competitivos e robustos PEUGEOT 208 Rally4, visando alcançar o Grande Prémio Final: um programa de ralis em 2024 com uma viatura da categoria “Rally2”, em Espanha ou Portugal, ou um carro de “Rally4”, no Europeu de Ralis.

A história mais recente da PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA volta a repetir-se no RACC Rally Catalunya / Costa Daurada - Rally de España 2023: Pedro Antunes e Sérgi Perez partem para a última prova da PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA 2023 para decidirem entre si a atribuição do título, repetindo o que sucedeu há um ano, entre Diego Ruiloba e Óscar Palomo, e há dois entre Alejandro Cachón e Alberto Monarri, todos eles visando o Grande Prémio Final.

Naquele que será o derradeiro confronto do ano, Antunes chega à Catalunha com 94 pontos e uma magra vantagem de 4,4 pontos para Perez (89,60 pontos), o seu único adversário ao título desta Temporada 6. Os seus resultados assentam em várias subidas a pódios nos cinco ralis corridos até à data, para além de outras pontuações, nomeadamente os valiosos pontos extra atribuídos pelos tempos nas Power Stages.

Mas qualquer deles também conta com uma desistência, pelo que fica sem efeito a potencial (des)vantagem da pontuação para descartar, pois para o escalonamento final só contam os cinco melhores resultados dos seis ralis do calendário.

Será um verdadeiro braço de ferro entre Antunes e Perez ao longo dos 123,39 quilómetros cronometrados das nove Especiais em asfalto que se correm entre esta sexta-feira e sábado (20 e 21 de outubro), parte do percurso total do RACC Rally Catalunya / Costa Daurada - Rally de España 2023. Ainda que se possam desenhar diversos cenários, quem ficar à frente do outro terá vantagem na corrida ao título, se bem que Perez tenha de ser um pouco mais incisivo do que Antunes e aproveitar o fator “casa”, num rali onde há 33,6 pontos para distribuir: 25 para o vencedor da prova, 20 para um potencial 2º lugar e 17 para um 3º (só considerando os lugares do pódio), bem como 3-2-1 pontos adicionais para os 3 mais rápidos na Power Stage, tudo isto multiplicado por um fator de 1,2 pontos.

Entre os Navegadores, é também essa a diferença pontual que separa Vitor Hugo de Lorena Romero, só que o copiloto que tem acompanhado Antunes ao longo do ano não pôde deslocar-se à prova catalã, sendo aqui substituído por Mário Castro. Ou seja, desenha-se uma potencial vantagem inicial para a copiloto espanhola que dita as notas no 208 Rally4 de Perez.

Presentes estarão, também, três pilotos que participaram na maioria das provas da copa e que têm aqui a possibilidade de escalar algumas posições no ranking final. Alex Español, atual 4º classificado, e Aleksandr Semenov, 6º à data, podem visar o 3º lugar final da PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA 2023, pelo que irão, também eles, entregar-se a uma luta muito particular. Também Joosep Nögene, 11º classificado à partida deste rali, poderá até ascender ao 5º ou mesmo ao 4º lugar final.

Já o mais ausente Luis Morais (é apenas 22º do ranking de Pilotos) poderá, em condições excecionais, vir a integrar o top-10 final.

Na vertente dos rookies, destaque-se a estreia na copa, nesta última prova do ano, de Oleg Fleganov, segundo piloto russo.

RALLYE DE CATALUNYA / COSTA DAURADA - LISTA DE INSCRITOS*

6ª prova (de 6) da PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA 2023

Nº       Piloto   NacionalidadeNavegador      Nacionalidade

24        Sérgi Perez      Espanha          Lorena Romero          Espanha

25        Alex Español   Espanha          Patricia Saíz**Espanha

29        Pedro Antunes            Portugal          Mário Castro**           Portugal

30        Aleksandr Semenov    ANA    Aleksei Ignatov           ANA

31        Joosep R Nögene        Estónia           Aleks Lesk       Estónia

32        Luis Morais     Portugal          Paulo Silva      Portugal

35        Oleg Fleganov**         ANA    Aleksei Krylov  ANA

* Todos em Peugeot 208 Rally4.

** Participação esporádica; não pontua para a copa de Navegadores.

PROGRAMA DO RACC RALLY CATALUNYA / COSTA DAURADA

Sexta e última prova da PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA 2023, terceira em pisos de terra e também terceira em Espanha, o RACC Rally Catalunya / Costa Daurada - Rally de España 2023 divide-se pelos dias 20 e 21 de outubro (sexta-feira e sábado), duas etapas que integram 9 Especiais (quatro troços, todos corridos em dupla ronda, mais uma SuperEspecial), com um acumulado de 123,39 quilómetros cronometrados, para um percurso total de 686,68 quilómetros.

A manhã de sexta-feira integra os Treinos Livres (8h15), Qualificação (09h15) e Shakedown (10h15), em que se fazem as derradeiras afinações aos set-ups dos PEUGEOT 208 Rally4, tendo como palco o troço de Salou (2 km).

Às 13h30 terá lugar a Cerimónia de Partida no Pódio montado em Port Aventura, antes da entrada dos concorrentes no Parque de Assistência. A batalha pelos melhores tempos iniciar-se-á, logo depois, na dupla passagem pelo troço de Santes Creus (12,49 km), os dois únicos troços do primeiro dia de rali, com início agendado para as 14h25 e 17h05, a que se segue o regresso às assistências e a entrada no Parque Fechado, marcando o final da 1ª Etapa.

A 2ª Etapa corre-se ao longo do dia de sábado, com a primeira ronda pelos troços de La Pobla de M./Vilalba dels Arcs 1 (23,28 km; 09h00), Horta/Bot 1 (18,62 km; 10h15) e Grandesa 1 (6,49 km; 10h50), esta última especial com o estatuto de Power Stage, que voltam a repetir-se à tarde, às 14h55, 16h10 e 17h10, respetivamente. A dividir as duas rondas correr-se-á, às 12h40, o troço-espetáculo de Salou, SuperEspecial em asfalto com 1,63 km de extensão, quando os 208 Rally4 estarão com o set-up de terra inerente ao composto principal deste último rali do ano. A consagração dos melhores no rali e a festa dos “Campeões” acontecerá no Pódio montado nas instalações do Port Aventura.

berdomasvoa23 copyDaniel Berdomás e Brais Mirón têm motivos a dobrar para festejar após esta sexta e antepenúltima jornada pontuável para a Taça Ibérica TOYOTA GAZOO Racing: venceram o Rally Vidreiro e subiram do terceiro lugar à liderança do troféu monomarca organizado por Toyota Espanha, Toyota Caetano Portugal e MSI. Beneficiaram também, para isso, da desistência de Sergi Francoli e Javier Moreno (CSM Automoció), por despiste, depois de terem sofrido um furo, eles que lideravam isolados a competição à entrada para a prova organizada pelo Clube Automóvel da Marinha Grande (CAMG).

Indo por partes, Berdomás entrou a vencer na prova e manteve, por um segundo, o comando após a segunda e derradeira PE da 1.ª Etapa, a Super Especial - Marinha Grande, que já foi para as contas de Francoli. Mas a abrir o sábado, nos 16,47 km da PE3, Francoli conseguiu um tempo "canhão", o oitavo absoluto, e deixou o segundo classificado do troféu na especial, precisamente Berdomás, a 19 segundos, assumindo as contas à geral.

Assistiu-se depois a uma corrida atrás do prejuízo por parte de Berdomás, que venceu a quarta e a sexta especiais (a quinta foi neutralizada, devido a um acidente de um concorrente), entrando para a sétima com uma desvantagem encurtada face ao líder de 18 para 8.2 segundos. Foi aí, em S. Pedro de Moel 1, que se deu o momento decisivo da prova: a desistência de Francoli, que deixou Berdomás com uma liderança tranquila de 33.3 segundos sobre Javier Villa e Enrique Alonso, da equipa Aturhíbrido. Villa ainda venceu a derradeira classificativa, com Berdomás, já em gestão, a perder 14.7 segundos, mas a selar o triunfo com 18.6 segundos de vantagem sobre o segundo classificado.

O vencedor ainda somou mais quatro pontos aos 21 da vitória, fruto de outras tantas vitórias em classificativas. Francoli também foi o mais rápido em duas especiais, pelo que limitou um pouco o dano nas contas gerais, garantindo um ponto de cada. A restante foi para as contas de Villa, que assim também somou um ponto extra aos 18 do segundo lugar e passou a ter 67 pontos na Taça Ibérica TOYOTA GAZOO Racing, mantendo a sexta posição na tabela do troféu.

A dupla Ricardo Costa/Rui Vilaça (Macedo & Macedo GTW Racing) teve honras de encerrar o pódio e ser a melhor equipa portuguesa, o que lhe permitiu manter também o quarto lugar na classificação do troféu. Os quartos classificados na prova, Alberto Monarri e Sergio Fernandez (IPPON Motor Vallés), mantiveram igualmente a posição nas contas do troféu (quintos), o mesmo acontecendo à dupla Pedro Lago Vieira/Ricardo Faria (Toyota Caetano Auto), quinta no rali e sétima no troféu, embora acrescentando 12 pontos, para 58 no total. Joan Sabater e Gerard Taberner (CSM Automoció) terminaram o rali no sexto posto e foram os melhores Juniores.

Bruno Bulacia, navegado por Axel Coronado, foi uma das vítimas desta prova: o boliviano de 21 anos da CSM Automoció desistiu devido a problemas mecânicos e perdeu também o segundo lugar na classificação do troféu, mesmo se se mantém como melhor concorrente júnior (menos de 24 anos). Entre as desistências neste Rally Vidreiro, referência ainda para o acidente de Miguel Campos e Carla Salvat (Macedo & Macedo GTW Racing), e para os problemas mecânicos da dupla António Sainz/Carlos Riesgo Fernandez (KOBE motor). José Mulero e Carlos Fernandez (Labasa) também desistiram no primeiro dia, mas regressaram no segundo, ao abrigo do Super Rali, e com o sétimo lugar final ainda garantiram oito pontos e a subida do 10.º ao oitavo lugar na classificação geral da Taça Ibérica TOYOTA GAZOO Racing.

Os Toyota GR Yaris demonstraram mais uma vez grande potencial, desta feita, no rali do CAMG, integralmente em asfalto, com dois concorrentes do troféu classificados no lote dos dez primeiros à geral nesta última prova do Campeonato de Portugal de Ralis de 2023. A Taça Ibérica TOYOTA GAZOO Racing prossegue, de novo em asfalto, com o Rally la Nucía, a 3 e 4 de novembro, para encerrar na terra, duas semanas depois, a 19 e 20, com o Rally Pozoblanco, ambas as provas pontuáveis para o Supercampeonato de Espanha de Ralis 2023.

o37"O Lancia Rally 037 encarna plenamente o espírito da marca, composto por formas geométricas radicais, combinadas com um design elegante e exclusivo, dando vida a um carro sempre pronto a ultrapassar qualquer obstáculo: características que permitiram que se tornasse parte do inconsciente coletivo. A vitória alcançada há exatamente 40 anos continua a ser um momento histórico para o Rally 037, consagrando o modelo no panteão dos automóveis globais imortais. Não é coincidência o facto de o Lancia Rally 037 ser um dos nove automóveis que inspiraram o design dos nossos futuros modelos", afirmou Luca Napolitano, CEO da marca Lancia.

O dia 7 de outubro de 1983 representa uma data verdadeiramente memorável para a marca Lancia, um dia indelével aos olhos e nos corações de todos os entusiastas do automobilismo: o Lancia Rally 037 triunfa no Rali de Sanremo e assegura, a dois ralis do final dessa época, o quinto título de Campeã do Mundo de Construtores da sua história.

Um feito surpreendente num palco com inteira "assinatura" da marca italiana, que colocou quatro carros nas cinco primeiras posições finais: Markku Alen, Walter Röhrl e Attilio Bettega nos lugares do pódio, mais um jovem, de seu nome Massimo 'Miki' Biasion a terminar em quinto lugar ao volante de um Lancia Rally 037, da equipa Jolly Club.

Uma verdadeira proeza, tendo em conta os valores técnicos e a potência dos automóveis da concorrência: ao contrário dos seus adversários, que já contavam com um sistema de tração integral, o Rally 037 contava ainda com uma configuração de tração traseira. Sem surpresa, 40 anos mais tarde, este continua a ser um feito que não se repetiu na história da competição.

Essa vitória em Sanremo marcou o início de uma era de ouro para o modelo: em muito pouco tempo, o Lancia Rally 037 conseguiu encantar milhões de fãs em todo o mundo. Além do Campeonato do Mundo de Ralis - Construtores, conquistou o segundo lugar no Campeonato do Mundo de Ralis - Pilotos com Walter Röhrl e os Campeonatos Europeu e Italiano de Ralis com 'Miki' Biasion, piloto que, pouco tempo, depois também competiu sob a insígnia da equipa oficial Lancia Martini.

A história do Lancia Rally 037 é uma de excelência no desporto automóvel italiano

A estreia oficial teve lugar em 1982, na 59ª edição do Salão Automóvel de Turim, com a versão de estrada. Com 205 cv, um carburador de corpo duplo e sobrealimentação através de um compressor volumétrico, o modelo tinha sido concebido na expectativa de integrar o mundo dos ralis. Para obter a sua homologação como carro de competição para o então Grupo B, foram produzidas as obrigatórias 200 unidades.
O Lancia Rally, mais conhecido pela designação "037", era, na realidade, um puro desportivo em todos os detalhes: as suas formas arrojadas "funcionais", tanto na frente como na traseira, e um "cálice" angular que o tornaram um ícone dos ralis. Baseava-se, claramente, no Lancia Beta Montecarlo, um coupé compacto de motor central com um toque desportivo, característico dos anos 70. Partindo desta base, tudo no Lancia Rally 037 contribuiu para o seu espírito desportivo: o seu estilo agressivo, o seu carácter brutal e eficiente. O interior minimalista e racional era a quintessência da competição, enquanto alguns dos "apêndices" aerodinâmicos no pilar e na traseira - incluindo um impressionante spoiler traseiro - elevavam ainda mais o seu desempenho.

O espírito indomável da sua estrutura mista original foi equipado com toda a classe, devido à sua carroçaria simultaneamente agressiva e elegante, capaz de produzir uma carga aerodinâmica significativa contra o solo. Para uma eficácia máxima, era fabricada em poliéster com reforços em fibra de vidro, enquanto os dois capôs de muito baixo peso, sobre o motor e a bagageira, podiam ser completamente desmontados.
Esta união muito equilibrada de dois espíritos tão diferentes, que já se encontravam no lendário Stratos, fez do Lancia Rally 037 um dos nove automóveis icónicos da história da marca que inspiraram modelos futuros, a começar pelo Lancia Pu+Ra HPE, o manifesto da marca para os próximos 10 anos. Trata-se de um concept car 100% elétrico que incorpora a visão da marca em termos de design, sensação de bem-estar interior, sustentabilidade, eletrificação e tecnologia de vanguarda. No Lancia Pu+Ra HPE Concept, podemos de facto encontrar um design com uma constante interação entre pureza e radicalidade que recorda fortemente a essência do Lancia Rally 037.