A equipa holandesa Wevers Sport, vai ter um mini programa no WRC e no IRC, com dois Skoda Fabia S2000 EVO2 que foram adquiridos no mês de Novembro.
Bernhard Ten Brinke e Erik Van Loon, são os pilotos que irão tripular os dois Skoda (ex-Hänninen e Loix) em três eventos do WRC (Portugal, Alemanha e Gales) e em três do IRC (Córsega, Ypres e Sanremo).
O piloto holandês Dennis Kuipers, apresentou finalmente o seu programa para o WRC 2011, com o o novo Ford Fiesta RS WRC mas, as novidades não ficam por aqui.
Kuipers vai estar inserido numa equipa que marcará pontos na temporada 2011, com o nome de FERM Power Tools World Rally Team, tendo como maior adversário no campeonato de equipas, a Munchi's Ford de Federico Villagra.
A nova equipa holandesa tinha previsto estar presente em 10 eventos mas, acabou por somar mais uma prova ao calendário, falhando apenas o Rally da Argentina e da Austrália.
Dennis Kuipers: "Estou muito contente por estar na FERM Power Tools World Rally Team em 2011. Em 2010, foi ano de muita aprendizagem e obtivemos alguns resultados bons com o Fiesta S2000. Eu sinto que a experiência que obtivemos com o Fiesta S2000, foi uma excelente preparação para competir com o novo Ford Fiesta RS WRC. Estou bastante ansioso pela nova temporada."
Segundo o autosport britânico e NWT.se, o piloto norueguês Petter Solberg, vai disputar o próximo Rally da Suécia 2011 com um Citroën DS3 WRC, ficando por aguardar a confirmação na restante temporada.
Apesar das inscrições para o rally da Suécia terem fechado esta tarde e o nome de Petter Solberg não constar na lista de inscritos provisória, o manager de Solberg (Ken Rees) confirmou que ainda hoje, a situação fica resolvida.
Ken Rees: "Vamos fazer o Rally da Suécia. Tem sido muito agitado, com muitos telefonemas mas, Benoit Nogier (responsável da Citroën Júnior Team) disse-me que a inscrição do Petter ficava resolvida hoje."
Petter Solberg tem batalhado com o objectivo de angariar dinheiro para a próxima temporada. Esteve indisponível para comentar pois, Solberg continua a testar com a Peugeot Sport, para a sua estreia no IRC e com um S2000 que acontecerá no próximo Rallye Monte Carlo.
Ken Rees: "Falei com o Petter e os testes têm corrido muito bem. Ele esteve muito tempo no carro e está muito contente como as coisas estão a correr para o Monte Carlo. Vai ser um bom evento para ele e depois, ele poderá concentrar-se no Rally da suécia e no novo Citroën."
O Director de prova do Rally da Suécia, Bertil Klarin, admitiu que estará preparado para esperar um pouco pela inscrição de Petter Solberg. Bertil Klarin: "O desporto necessita do Petter e enquanto somos obrigados a despachar os documentos para a FIA, não somos o tipo de pessoas para fechar as portas a ele."
Raikkonen também de DS3 WRC
Após a trágica época natalícia de Kimi Räikkönen, devido à morte repentina do seu pai, foram escritos muitos rumores sobre a sua continuidade no WRC. Por estar de luto, o piloto finlandês fechou as portas à comunicação social nas últimas semanas, nascendo de imediato imensas especulações sobre o abandono da competição. No último dia de inscrições para o Rally da Suécia, a MTV3 anunciou que Kimi Räikkönen estará de volta ao WRC, estando já inscrito no evento sueco, ao volante de Citroën DS3 WRC.
A temporada 2011 teve inicio este fim-de-semana na Áustria, com o mítico Jänner Rally contendo uma boa lista de inscritos, onde até Martin Prokop levou o Fiesta S2000 a fazer como carro de segurança.
Logo na primeira especial, os dois Skoda S2000 que estavam inscritos (Valousek e Baumschlager), ficavam arredados da luta pela vitória. Num dos ganchos mais conhecidos do rally, Valousek fez um pião e danificou o radiador, ficando fora de prova poucos quilómetros depois e o campeão austríaco, acabou por ficar com as rodas dianteiras num buraco na mesmo curva, perdendo mais de 1 minuto para voltar à estrada.
O checo Jaroslav Orsák venceu o primeiro troço e dominou a maior parte do primeiro dia, onde só perdeu a liderança momentaneamente em dois troços. Na segunda etapa, o motor do Lancer não quis colaborar pois, ficou a trabalhar com apenas 3 cilindros, fazendo com que Orsák terminasse na 3ª posição final.
Beppo Harrach foi dos pilotos mais regulares e também, quem pressionou mais Jaroslav Orsák no rally. Com os problemas no carro do piloto checo, Harrach aproveitou para passar a liderar a três especiais do fim, bastando evitar problemas para obter a vitória.
Após o tempo perdido na primeira especial, Raimund Baumschlager subiu de 43º até 3º da geral na primeira etapa. No segundo dia, o campeão austríaco estava muito longe dos dois primeiros mas, com os problemas de Orsák, Baumschlager ascendeu à segundo posição final.
Andreas Aigner foi o piloto que venceu mais troços mas, um problema na caixa de velocidades no decorrer do primeiro dia, obrigou o austríaco a desistir, regressando na segunda etapa com o sistema super-rally.
Vaclav Pech Jr. participou no rally mas, numa altura em que ocupava a 3ª posição, o piloto checo capotou na 3ª especial e terminou prematuramente a prova.
LÍDERES DO RALLY: Jaroslav Orsák (SS1 a 3); M Fischerlehner (SS4); Beppo Harrach (SS5); Jaroslav Orsák (SS6 a 13); Beppo Harrach (SS14 a 16) VENCEDORES DE TROÇOS: Jaroslav Orsák (2); David Glachs (1); Andreas Aigner (6); Beppo Harrach (3); Raimund Baumschlager (4)
1º Beppo Harrach (A) - Mitsubishi Lancer evo 9 (Classe 3) 2h27m58,4s 2º Raimund Baumschlager (A) - Škoda Fabia S2000 (Classe 2) a 56,6s 3º Jaroslav Orsák (CZ) - Mitsubishi Lancer evo 9 (Classe 3) a 01m50,3s 4º Jan Cerny (CZ) - Mitsubishi Lancer evo 9 (Classe 3) a 05m31,1s 5º Kris Rosenberger (A) - Subaru Impreza STI N16 (Classe 3) a 07m03,1s 6º Mario Saibel (A) - Mitsubishi Lancer evo 10 (Classe 3) a 07m29,0s 7º M. Fischerlehner (A) - Mitsubishi Lancer evo 5 (Classe 12) a 07m46,6s 8º Hermann Gassner (D) - Mitsubishi Lancer evo 10 (Classe 3) a 08m22,5s
O Intercontinental Rally Challenge passou a integrar na sua regulamentação algumas novidades, tendo como objectivo manter a competição mais disputada até ao final do ano, como tentar fazer com que as equipas mantenham os seus programas até final do ano.
Apesar de continuarem só a contar os sete melhores resultados, nem por isso sete vitórias nas 11 primeiras provas poderá garantir o título a um piloto, já que nas duas derradeiras provas do calendário Escócia e Chipre a pontuação sofre alteração.
Nessas provas a pontuação é multiplicada por um coeficiente, que é de 1,5 na Escócia e 2 em Chipre, isto é, pontuação em chipre é a dobrar, um pouco a exemplo do que sucede no WTCC.
O número de pontos é idêntico ao do Mundial de Ralis, contando o IRC com um classificação absoluta, uma para carros de duas rodas motrizes e outra para os Gr. N4.