faceralis

 

penafielracingfest

Eventos

toyotaCom o terreno completamente seco e num dia atípico na Galiza, as etapas rápidas do Rali Terra da Auga demonstraram mais uma vez a eficiência do Toyota GR Yaris RZ Cup.

Tal como no Rali dos Açores, os tempos fixados pelos pilotos têm chamado a atenção, colocando o GR Yaris como uma das melhores opções para os pilotos.

Assim, Sergi Francolí e Dani Berdomás terminaram o teste no top 10, à frente de veículos com desempenho superior. A isto devemos acrescentar que todos os participantes desta segunda ronda da TOYOTA GAZOO Racing Iberian Cup terminaram a prova.

O Rali da Terra da Auga, a segunda prova de pontuação da temporada e a primeira em Espanha da TOYOTA GAZOO Racing Iberian Cup, veio reafirmar o sucesso do Rali dos Açores. O rali começou com três novas equipas na lista de inscritos e clima de verão, com Dani Berdomás a mostrar-se o piloto mais rápido, seguido de um dos estreantes, Sergi Francolí, que se adaptou perfeitamente ao Toyota GR Yaris RZ, apesar de ser a primeira vez que correu com ele.

Pequenos imprevistos levaram Miguel Campos, líder da prova após a vitória nos Açores, para longe das primeiras posições. Dessa forma, o piloto português adotou uma postura mais conservadora, de forma a somar o maior número de pontos possível para a classificação geral.

Um furo e um pião de Dani Berdomás na última etapa da manhã de sábado levaram Sergi Francolí, com o seu primeiro melhor tempo na TOYOTA GAZOO Racing Iberian Cup, a subir à primeira posição. Ainda assim, o galego Berdomás saiu para a segunda secção com a intenção de recuperar o tempo, algo que conseguiu na quarta etapa do dia, deixando a diferença em apenas 1,8 segundos face ao catalão.

O sexto e último troço do dia, com pouco mais de 14 quilómetros, ficaria encarregado de decidir quem subiria ao topo, privilégio que finalmente caiu nas mãos de Sergi Francolí, em parte devido a um revés sofrido por Dani Berdomás.

O terceiro lugar esteve sempre nas mãos do piloto português Ricardo Costa, que tem sido muito rápido e consistente ao longo das 6 etapas disputadas. Este novo pódio o mantém como segundo no campeonato.

Miguel Campos terminou finalmente na quarta posição, enquanto Fran Cima, que sofreu uma pancada na roda dianteira direita na primeira secção, terminou em quinto.

A grande afluência de público em cada uma das especiais cronometradas do Rali Terra da Auga veio demonstrar, mais uma vez, o interesse que existe por esta especialidade em terras galegas.

A próxima jornada da TOYOTA GAZOO Racing Iberian Cup realiza-se nos dias 20 e 21 de maio, coincidindo com a visita do Campeonato do Mundo de Ralis —Campeonato Mundial de Ralis (WRC)— a Portugal.

PEUGRALLMORTCom o 1º lugar alcançado no Rali de Mortágua, segunda prova da PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA (de um total de seis), a dupla espanhola Diego Ruiloba / Andrés Blanco colocou-se, provisoriamente, no topo da tabela de pontuações da Temporada 5. Fazendo uma gestão milimétrica da prova, a equipa do 208 Rally4 #5 apenas precisou de vencer dois dos sete troços do rali viseense para bater ao cronómetro os demais candidatos à vitória e ao título de 2022.

Juntando o sucesso alcançado entre os seus pares na copa, a dupla das Astúrias somou ainda a vitória no rali em termos absolutos, ocupando o lugar de topo do respetivo pódio. Tal deve-se a uma repentina quebra na prestação dos portugueses Ernesto Cunha / Rui Raimundo na secção da tarde, eles que lideraram o rali até final da manhã. Com isso os Roberto Blach / Mauro Barreiro subiu ao 2º lugar e Andrés Marieyhara / Ariday Bonilla ao 3º, com um gap superior a 35 segundos para o vencedor.

Destaquem-se as várias lutas que se travaram ao longo do pelotão, num rali que teve seis vencedores diferentes em sete troços e quatro líderes. Registaram-se sucessivas trocas de lugares entre os pilotos da frente e ao longo do pelotão, o que é demonstrativo da enorme competitividade da copa e do equilíbrio na preparação das viaturas.
Claro foi, também, o domínio dos 208 Rally4 da copa nesta prova pontuável para o Campeonato de Portugal de Ralis de 2 Rodas Motrizes, ocupando todos os lugares do pódio absoluto e daqui até ao 7º lugar, sublinhando a excelência deste produto made by PEUGEOT Sport.

Líderes da copa à entrada deste rali, Óscar Palomo / 'Xavi' Moreno começaram mal na SuperEspecial de ontem, para depois vencerem um troço e logo a seguir abandonarem. A vitória de Ruiloba / Blanco e o melhor tempo na PowerStage permitiu-lhes assumirem a liderança da copa, tendo uma vantagem de 8 pontos sobre Cunha / Raimundo, os melhores portugueses.

Finda esta jornada, fica por disputar no nosso país o Vodafone Rally de Portugal, cuja 1ª Etapa (19 e 20 de maio) serve de espinha dorsal ao terceiro encontro da época, também ele em pisos de terra. Seguir-se-ão, já em Espanha, três ralis em asfalto, para se consagrar os Campeões da Temporada 5 da iniciativa da PEUGEOT Portugal e PEUGEOT Espanha, com o apoio logístico da Sports & You.

A DUPLA DAS ASTÚRIAS QUE CONQUISTOU MORTÁGUA

Diego Ruiloba e Andrés Blanco estrearam-se no lugar de topo da PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA, com um suado, mas merecido, 1º lugar no Rali de Mortágua, 2ª prova da Temporada 5. E fizeram-no ainda melhor pois de caminho venceram, também, o rali à geral, encimando um pódio todo ele composto por unidades 208 Rally4, a viatura que serve de base à copa ibérica. Duas vitórias em troços (incluindo o da Power Stage), mais dois segundos melhores tempos e três terceiros valeram-lhe o passe para a vitória e para a liderança provisória da copa.

A dupla das Astúrias passou, assim, a ser o novo alvo dos demais candidatos ao título, grupo composto por pilotos de ambos os lados da fronteira ibérica, a que se junta um outsider vindo do Uruguai, Andrés Marieyhara, que com o seu navegador espanhol Ariday Bonilla atingiu o 3º lugar neste rali, apenas 2,9 segundos atrás do espanhol Roberto Blach, o 'Campeão' de 2018 da copa, navegado por Mauro Barreiro.

"Foi um rali difícil mas fantástico, que conseguimos vencer, somar mais 3 pontos da 'Power Stage' e, com isso, subir à liderança da copa", comentou o muito jovem Diego Ruiloba no palanque final do Rali de Mortágua. "Começámos a atacar logo de manhã, para depois à tarde, impormos nova pressão sobre os nossos adversários, em troços que corremos com mais tranquilidade. Vencemos dois deles, incluindo a 'Power Stage'. Quanto ao nosso 208 Rally4, quanto mais o conduzo mais quero tirar dele, um carro que esteve perfeito a 100% e que nos permitiu alcançar este objetivo, desfrutando dele muito mais aqui em Mortágua do que consegui em Fafe, um rali onde basicamente tínhamos de sobreviver e chegar ao fim".

Do lado dos menos afortunados, destacam-se três duplas: Ernesto Cunha / Rui Raimundo, que depois de uma manhã fantástica, onde até lideraram o rali, viriam a perder à tarde muito tempo e até um lugar no pódio; Óscar Palomo / 'Xavi' Moreno, que chegaram aqui na liderança da copa para um rali para esquecer, abandonando depois de fazerem o melhor tempo num troço; e Ricardo Sousa / Luis Marques, que não cumprindo a SuperEspecial foram relevados para último lugar, para depois atacarem, fazendo um melhor tempo num troço, vindo a acabar na 7ª posição.

Destaque também para o domínio dos 208 Rally4 da PEUGEOT nesta prova organizada pelo Clube Automóvel do Centro, colocando sete exemplares no top-7 da copa e à geral, decorrente do facto de ser pontuável para o Campeonato de Portugal de Ralis de 2 Rodas Motrizes (CPR/2RM).

ERNESTO CUNHA CONTROLA RONDA MATINAL

Arrancando manhã cedo do centro de Mortágua para os troços, o primeiro confronto entre os PEUGEOT 208 Rally4 iniciou-se nos 7,75 km da ES2 - Mortágua 1 onde Óscar Palomo / 'Xavi' foram os mais rápidos. Rodando muito atrasados, devido ao problema de ontem, viriam a abandonar logo a seguir.

Foi nessa ES2 que se deu a primeira troca de líder, com Diego Ruiloba e Andrés Blanco a assumirem o 1º lugar, depois de serem os segundos mais rápidos. Por seu lado, José Loureiro e Valter Cardoso, os primeiros líderes do rali, caiam para 4ºs. Em Laceiras 1 era Ernesto Cunha e Rui Raimundo quem surgia na frente dos 208 Rally4, após um 3º tempo na ES2, troço onde Andrés Marieyhara e Ariday Bonilla foram os mais rápidos, subindo três lugares de uma assentada, até à 5ª posição. Depois, nos 19,09 km da especial de Aguieira 1, Ricardo Sousa / Luis Marques deixavam a sua marca, eles que rodavam atrasados, devido ao percalço da véspera.

Finda a manhã e sem ganhar qualquer troço – foi 2º na ES1 e na ES3, 3º na ES2 e na ES4 – mas com um andamento muito equilibrado, Ernesto Cunha liderava a PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA e o Rali de Mortágua como um todo, terminando-a com a mais pequena das vantagens (um décimo de segundo) para o espanhol Diego Ruiloba. Já Robert Blach / Mauro Barreiro eram os 3ºs, a 14,6 segundos dos líderes.

Colocando cinco 208 Rally4 no top-5 – a seguir a Cunha, Ruiloba e Blach surgiam Andrés Marieyhara, uruguaio que, entretanto, ultrapassava José Loureiro, assegurando uma confortável vantagem de 42,4 segundos – a marca PEUGEOT sublinhava o domínio na prova. Em termos de copa ibérica, a classificação completava-se com Ricardo Sousa, Iago Gabeiras e Paulo Roque.

À tarde cumprir-se-ia a mesma sequência de troços, trazendo consigo dois novos vencedores. Se nas quatro primeiras especiais do rali os mais rápidos foram José Loureiro (ES1), Óscar Palomo (ES2), Andrés Marieyhara (ES3) e Ricardo Sousa (ES4), em Mortágua 2 o mais lesto viria a ser Diego Ruiloba e em Laceiras 2 tal posição de destaque ficou para Iago Gabeiras.

O derradeiro troço deste Rali de Mortágua, Aguieira 2 (19,09 km), assumia o estatuto de Power Stage, tornando-se ainda mais apetecível, já que se atribuíam pontos extra às equipas mais rápidas (3, 2 e 1 ponto, respetivamente). Ruiloba venceu (foi o único a fazer o bis em todo o rali) seguido de Blach e Gabeiras. Pela negativa ficou a fraca prestação de Cunha, que com o muito tempo perdido caiu duas posições na geral, sendo ultrapassado por Blach e por Marieyhara.

Finda a secção competitiva, os concorrentes rumaram ao Parque de Assistência e, dali, ao pódio final de consagração, onde Diego Ruiloba e Andrés Blanco festejaram não só a vitória na PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA, como o 1º lugar em termos absolutos neste evento do CAC, para além do troféu de Melhor Junior. A Equipa que mais pontos somou neste evento, conquistando, com isso, para além do troféu, um set de 4 pneus Pirelli foi a TRS, estrutura técnica que inscreveu os 2º e 3º classificados.

PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA - RALI DE MORTÁGUA (2ª prova, de um total de 6)
CLASSIFICAÇÃO GERAL (FINAL)

1º Diego Ruiloba (1º Junior) / Andrés Blanco, 1h01m28,1s
3º Roberto Blach (2º Junior) / Mauro Barreiro, a 37,4s
4º Andres Marieyhara / Ariday Bonilla, a 40,3s
2º Ernesto Cunha / Rui Raimundo, a 47,3s
7º lago Gabeiras (3º Júnior) / 'Jandrin' Lopez, a 2m51,0s
5º José Loureiro / Valter Cardoso, 3m10,3s; 6º Ricardo Sousa / Luis Marques, a 3m37,2s; 7º Paulo Roque / Tiago Teixeira, a 8m19,6s.

Abandonos: Pedro Antunes / Paulo Lopes (não alinhou; Covid-19); Santiago Garcia (Junior) / Nestor Casal (ES1); Delbin García (Junior) / Diego Cruz (ES2); Óscar Palomo (Junior) / 'Xavi' Moreno (ES3); Luis Morais / Helena Maia (ES4).

Todos em PEUGEOT 208 Rally4

camposNão poderia ter começado da melhor forma a primeira prova do Toyota Gazoo Racing Iberian Cup, que se realizou no decorrer da primeira etapa do Azores Rallye, que consagrou como vencedores a dupla Miguel Campos / Nuno Rodrigues da Silva, que estiveram aos comandos de um Toyota Yaris GR, assistido e preparado pela Inside Motor.

Tirando a primeira especial disputada, Miguel Campos / Nuno Rodrigues da Silva lideraram toda a restante prova, tendo ainda vencido quatro dos seis especiais de classificação, para terminar com mais de 50 segundos para o segundo classificado nas contas do Toyota Gazoo Racing Iberian Cup.

À chegada ao final do rali, já depois de saborear o champagne da vitória, Miguel Campos comentou que "foi uma excelente vitória. Era quase tudo novo nesta prova, nomeadamente o carro, e não sabíamos qual seria a nossa competitividade face à concorrência. Logo na fase inicial percebemos que estaríamos na discussão dos primeiros lugares, embora tenhamos perdido 15 segundos fruto de uma pequena saída de estrada por causa do muito nevoeiro e da lama. Na primeira passagem das Tronqueiras, começamos a ganhar tempo aos adversários e fizemos uma boa gestão até ao final, poupando um pouco a mecânica no mau piso. O Toyota mostrou ser um carro bom e equilibrado e com fiabilidade, por isso ficamos satisfeitos e motivados para as próximas provas.
Um agradecimento à equipa Inside Motor que esteve muito profissional e a todos que nos apoiaram na estrada. Estou muito feliz por esta vitória que nos abre boas perspetivas para esta competição".

A próxima prova do Toyota Gazoo Racing Iberian Cup é o Rali de Auga, também disputado em pisos de terra, que se disputa dias 6 e 7 de maio.

toyotaO Rallye Açores 2022 será disputado do dia 25 ao dia 26 de março, realizado como parte do Campeonato Europeu de Ralis, e será a estreia absoluta do Toyota GR Yaris RZ em competição. É o modelo que será utilizado na TOYOTA GAZOO Racing Iberian Cup, o novo troféu monomarca criado por Toyota Caetano Portugal, Toyota Espanha e o Motor&Sport Institute (MSi).

Seis pilotos da TOYOTA GAZOO Racing Iberian Cup participam nesta primeira prova: Miguel Campos, Fran Cima, Dani Berdomás, Ricardo Costa, Kevin Reiman e Víctor Calisto.

Entre estes participantes encontram-se pilotos com experiência significativa no mundo do rali, como Miguel Campos (Campeão Português de Rali 2002), Dani Berdomás (Campeão Peugeot Rally Cup Ibérica 2019) ou Fran Cima (Campeão European Clio R3T - Iberia 2017), enquanto outros, como o português Kevin Reiman, hoje com apenas 17 anos, mal começam a dar seus primeiros passos na modalidade.

Esta primeira prova, que é realizada em terra e conta para o Campeonato Europeu de Rali (ERC), será uma excelente oportunidade para que o Toyota GR Yaris RZ Cup, com seu sistema de tração GR-FOUR, revele todo o seu potencial nesta superfície. Além da tração às 4 rodas, tem um chassi robusto e equilibrado, suspensão específica para terra e um motor 1.6 Turbo com potência de 262 cv, que recebeu ao melhores comentários dos pilotos que tiveram a oportunidade de testá-lo.

Esta prova inaugural da TOYOTA GAZOO Racing Iberian Cup é um dos eventos mais aguardados pelos pilotos devido à sua complexidade. As suas etapas especiais, de velocidade média, são caracterizadas pela frondosidade típica do arquipélago português. O clima variável é uma das características distintivas do rali, com chuva e neblina a serem comuns na parte superior da ilha.

Para os pilotos inscritos no Troféu, ao contrário daqueles que participarão do ERC, o Rallye Açores terá apenas uma etapa, no dia 26 de março, com um total de 118,94 km cronometrados divididos em 7 etapas, sendo a mais longa a etapa de Graminhais, de 24,03 km.

A TOYOTA GAZOO Racing Iberian Cup é uma das grandes novidades de 2022 no mundo da competição automóvel. Chega com o objetivo de oferecer aos pilotos uma oportunidade única de continuar progredindo as suas carreiras desportivas graças ao desempenho oferecido pelo Toyota GR Yaris RZ, um modelo excecional devido a suas características únicas um troféu monomarca, e que servirá para preparar os pilotos para categorias superiores.

Uma das atrações deste Troféu monomarca são os prémios em dinheiro distribuídos em cada rali: o primeiro classificado receberá 7.500 €, o segundo 6.000 € e o terceiro 5.000 €. Além disso, o primeiro classificado júnior (com menos de 24 anos de idade) receberá um adicional de 1.000 €. A isto devem ser acrescentados mais 46.000 €, que serão distribuídos entre os 3 primeiros classificados no final da temporada.

Além disso, o Toyota GR Yaris RZ será o terceiro modelo mais popular nesta prova do campeonato europeu de rali. Por sua vez, a Toyota será o terceiro fabricante com mais carros na linha de partida, com um total de 10 unidades.

PALOMORegistando os melhores tempos em quatro das cinco Especiais que hoje se correram nas serras do Minho (das oito que estavam inicialmente previstas), a dupla espanhola Óscar Palomo / 'Xavi' Moreno chamou a si a vitória na jornada inaugural da Temporada 5 da PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA 2022, a 1ª Etapa do Rally Serras de Fafe - Felgueiras - Cabreira e Boticas, numa quilometragem reduzida em face da intempérie que se abateu sobre a região, com consequência para o estado dos troços.

Aproveitando o facto de contar com uma ordem de entrada nos troços um pouco mais favorável do que a dos seus adversários, o piloto madrileno começou por infligir um duro golpe nas pretensões dos demais, conquistando logo na primeira classificativa do dia um avanço considerável, para depois continuar a cimentar a sua liderança do longo do rali. No final reuniu um pecúlio de pontos que o colocam, bem como ao seu navegador, na liderança provisória dos rankings da copa.

Atrás de si terminaram Ernesto Cunha / Rui Raimundo e Ricardo Sousa / Luis Marques, duplas que se entregaram à luta possível pelos restantes lugares do pódio, eles que beneficiaram do abandono de Pedro Antunes / Paulo Lopes, numa altura em que tentavam chegar ao 1º lugar.

Destaque-se o plantel de 14 PEUGEOT 208 Rally4 que, ao longo deste muito chuvoso dia de sábado, tentou evoluir o máximo que pôde nas cada vez mais destruídas classificativas em terra da região, sendo que, apesar das dificuldades visíveis, voltou a ficar patente a elevada robustez mecânica e fiabilidade das máquinas francesas, devendo-se os abandonos a outros fatores.

Findo este rali, a PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA 2022 irá rumar à envolvente de Mortágua, para o segundo encontro do ano, de um total de seis, que se espera venha a ser também muito disputado. Será no fim-de-semana de 29 e 30 de abril, no Rali de Mortágua.

Depois de ontem ter gerido o andamento na SuperEspecial de Fafe, hoje a dupla espanhola Óscar Palomo / 'Xavi' Moreno sublinhou ao que veio nesta Temporada 5 da PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA, assinando uma contundente vitória! Nada menos do que 3 minutos e 38,6 segundos os separaram, no final dos cinco troços efetivamente corridos (dois foram anulados e um foi neutralizado), dos ocupantes do segundo degrau do pódio, Ernesto Cunha / Rui Raimundo, deixando ainda mais longe, a mais de quatro minutos, os terceiros classificados Ricardo Sousa / Luis Marques neste Rally Serras de Fafe, dificultado pela muita chuva.

"Estamos naturalmente muito felizes com esta vitória, eu, o 'Xavi' e o resto da equipa", começou por dizer Óscar Palomo, após o final do rali. "É muito bom começar assim, se bem que tenha sido um rali muito difícil, com a chuva e o nevoeiro a complicarem o nosso trabalho. Ontem começámos com cautela, num troço onde não arriscámos um problema, e hoje atacámos logo na primeira especial, muita técnica e onde sabíamos poder marcar a diferença para o resto do rali, antes de começar a chover mais e os troços ficarem mais estragados. Vamos agora para Mortágua lutar por mais uma vitória, rumo ao título de 2022".

Por inerência de estarem inscritos na prova internacional, a dupla espanhola irá amanhã continuar a prova ao volante do seu PEUGEOT 208 Rally4 #34, em defesa das cores do Rallye Team Spain, que representa oficialmente no FIA ERC 2022, tentando completar a 2ª Etapa da prova portuguesa e alcançar o melhor resultado possível na categoria ERC4 e entre os carros com duas rodas motrizes.

PALOMO E ANTUNES AO ATAQUE NA RONDA MATINAL

Foram 14 os PEUGEOT 208 Rally4 que se apresentaram esta manhã à partida do segundo dia da prova organizada pela Demoporto. Depois do aperitivo de ontem, do troço espetáculo em asfalto desenhado no centro da cidade, os concorrentes teriam, inicialmente, pela frente 8 Especiais, todas em terra, 109,40 km cronometrados que, entretanto, se veriam delapidados em 43,84 km, fruto da anulação de duas e da neutralização de outra, a que seria a última do rali.

Questões de segurança, decorrentes da elevada deterioração dos pisos, pelas inclementes chuvas e granizo que fustigaram a região ao longo de todo o dia, e o facto de os carros de tração integral cavarem valas à sua passagem, fez com que as viaturas de duas rodas motrizes – grupo em que os 208 Rally4 da copa se integram – tivessem bastantes dificuldades em progredir no terreno, em especial na ronda da tarde.

Reduzidos a cinco troços, o denominador comum em quatro deles foi a dupla espanhola Óscar Palomo / 'Xavi' Moreno, ao garantir os melhores tempos e, com isso, construir o que viria a ser uma muito molhada vitória no rali minhoto. O principal golpe dado aos seus adversários aconteceu logo na primeira especial da manhã, os 15,05 km de Boticas 1, em que deixaram Ernesto Cunha / Rui Raimundo, os segundos mais rápidos, a uns muito distantes 54,9 segundos, e Pedro Antunes / Paulo Lopes, os terceiros, a 55,8 segundos, eles que haviam sido os vencedores da especial noturna da véspera.

A partir daí, o 208 Rally4 #34 com as cores do Rallye Team Spain esteve sempre atenta ao que Pedro Antunes ia alcançando nos troços. Óscar Palomo venceu a ES2 e a ES3, alargando a sua vantagem para 59,1 segundos, mas o rival português não baixava os braços e, de uma assentada, recuperava-lhe 20,3 segundos na ES5.

Atrás deles as lutas concentravam-se entre Ernesto Cunha e Ricardo Sousa / Luis Marques, acabando a ronda matinal com uma diferença de 50,5 segundos, com vantagem para o primeiro. Logo atrás, já a 38,7 segundos, vinham os melhores dos rookies da copa 2022, a dupla Luís Morais / Helena Maia, tendo subido uma posição à geral, tal como os também estreantes Diego Ruiloba / Andrés Blanco, com o prejuízo da dupla Iago Gabeiras / 'Jandrin'.

Ferrán Aymerich / Roger Aymerich, José Loureiro / Valter Cardoso e Paulo Roque / Tiago Teixeira fechavam, à altura, o top-10, de um grupo que se completava com Luis Martínez / Juan Varela (11ºs) e Alberto San Segundo / Eva Navas (12ºs), dupla que, apesar de estar em prova, já não podia pontuar, pois não tendo completado o troço de ontem foi penalizada e regressou hoje em Rally2/SuperRally.

PALOMO SEM PRESSÃO COM O ABANDONO DE ANTUNES

À semelhança do que se passou de manhã, com a anulação da ES3 - Vieira do Minho 1, também a tarde se viu depauperada de um troço, no caso os 15,05 km de Boticas 2 (ES6), que, em situação normal, abriria a última secção da PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA neste Rally Serras de Fafe. Os concorrentes rumaram, assim, a Cabeceiras de Basto 2 onde, findos os seus 10,84 km, Óscar Palomo voltava a impor-se, registando o melhor tempo, mas onde também beneficiou do abandono de Pedro Antunes, o seu rival mais direto.

Ernesto Cunha ascendeu, assim, ao 2º lugar mas sem pensar em bater o líder, pois a diferença para o mesmo era já de uns longínquos 2 minutos e 10,3 segundos, gap que se elevou a 3 minutos e 38,6 segundos após a especial seguinte, onde Óscar Palomo voltou a ser o mais rápido. Ernesto Cunha viu Ricardo Sousa aproximar-se, para entrarem para a última especial separados por uma margem de 29,7 segundos.

Com o abandono do 'Campeão' de 2020, todos os demais haviam subido pelo menos uma posição à geral, ainda que Diego Ruiloba, com o 2º tempo na ES7, tenha ganho 25,8 segundos a Luis Morais, ultrapassando-o à geral e passando a ser o melhor entre os estreantes. Atrás deles assistia-se a outra luta, protagonizada pelos 208 Rally4 de Ferrán Aymerich e de José Loureiro, eles que quase se igualaram no tempo da ES7, para na ES8 o português lhe ganhar uns expressivos 48,1 segundos, roubando-lhe a 6ª posição na geral da copa. Os demais já tinham fossos muito significativos de tempo entre eles, pelo que mantinham as suas posições relativas.

E eis que chegava o tão aguardado derradeiro troço do Rally Serras de Fafe, o icónico Luilhas 2 que, com os seus 11,86 km e, no final, o famoso "Salto da Pedra Sentada (vulgo "Salto de Fafe"), se iria apresentar com o rótulo de Power Stage, no que seria uma estreia na PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA 2022. Só que, fruto do estado cada vez mais degradado dos pisos, a organização neutralizou essa ES9, impedindo que os 208 Rally4 a realizassem competitivamente e se batessem pelos pontos que estariam guardados para os três mais rápidos. Essa estreia fica, assim, adiada para a próxima prova da copa, em Mortágua.

Em face disso, Óscar Palomo e 'Xavi' Moreno garantiam, antecipadamente, uma merecida vitória na copa – começou a época a vencer, tal como o fizera em 2021 – acumulando o piloto de Madrid o troféu de Melhor Junior, com uma farta vantagem de tempo sobre os demais. Ernesto Cunha / Rui Raimundo e Ricardo Sousa / Luis Marques terminaram com uma diferença entre si de 29,7 segundos e os melhores rookies foram os espanhóis Diego Ruiloba / Andrés Blanco, batendo os portugueses Luis Morais / Helena Maia.

Finda a primeira prova do ano da PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA 2022, a Classificação Geral (provisória) do Rally Serras de Fafe-Felgueiras-Cabreira e Boticas apresenta-se assim:

PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA - CLASSIFICAÇÃO GERAL*

1º Óscar Palomo (1º Júnior) / Javier 'Xavi' Moreno, a 1h02m25,1s

2º Ernesto Cunha / Rui Raimundo, a 3m38,6s;

3º Ricardo Sousa / Luis Marques, a 4m08,3s;

4º Diego Ruiloba (2º Júnior) / Andrés Blanco, a 5m01,5s;

5º Luis Morais / Helena Maia, a 6m05,5s

6º José Loureiro / Valter Cardoso, a 9m23,2s

7º Ferrán Aymerich (4º Júnior) / Roger Aymerich, a 9m55,6s;

8º Paulo Roque / Tiago Teixeira, a 18m12,4s

9º Alberto San Segundo / Eva Navas, a 19m51,4s; Nota: não pontua (Rally2/SuperRally)

Abandonos: Santiago Garcia (Junior) / Nestor Casal (não alinhou à partida); Roberto Blach (Junior) / Mauro Barreiro (não arrancou para o Dia 2); Andres Marieyhara / Aridai Bonilla (ES2, acidente); Delbín García (Junior) / Diego Cruz (ES3, saída de estrada); Pedro Antunes / Paulo Lopes (ES7, acidente); 12º Luis Martinez / Juan Varela (ES7, mecânica); lago Gabeiras (Júnior) / 'Jandrin' (ES7, amortecedor).

RALIS ONLINE TV

ANUÁRIO RALIS ONLINE 2020 / 2021 / 2022

Facebook FanBox

RALIS EM PORTUGAL RALIS EM PORTUGAL