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WRC

ralideportugallogo22A apresentação oficial do Vodafone Rally de Portugal 2022, em formato online, está agendada para amanhã (quinta-feira), dia 28 de abril, pelas 18 horas.

Num programa com apresentação de Jorge Gabriel vão ser divulgadas todas as informações relacionadas com a edição 2022: da lista de inscritos, à estrutura da prova, ao plano de sustentabilidade, até às comemorações das 50 edições do WRC que terão como palco o nosso país.

Uma apresentação pródiga em novidades que poderá ser acompanhada nas seguintes plataformas digitais do Rally de Portugal:

Site: https://www.rallydeportugal.pt/

Facebook: https://www.facebook.com/events/371075748281641?ref=newsfeed

YouTube: https://youtu.be/zE514xUZVq8

 

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ANUÁRIO RALIS ONLINE 2022

 

 

loebDepois de uma estreia de tirar o fôlego com o M-Sport Ford World Rally Team no Rali de Monte-Carlo de janeiro último, a M-Sport pode agora confirmar que Sébastien Loeb e a navegadora Isabelle Galmiche irão voltar a juntar-se à M-Sport, completando uma equipa que será composta por cinco unidades Puma Hybrid Rally1 para o assalto a Portugal.

Regressado ao Campeonato do Mundo de Ralis da FIA em janeiro, Sébastien Loeb, um dos melhores pilotos do mundo, reclamou para si nada menos do que seis vitórias em troços ao longo da prova monegasca, numa batalha em que defrontou o óctuplo Campeão Sebastien Ogier, para depois alcançar a vitória nessa que foi a prova inaugural da temporada de 2022.

Após garantir novos sucessos em várias outras disciplinas, corridas por todo o mundo, desde essa sua
primeira vitória em 2022, Loeb regressa agora aos famosos palcos de terra da região centro e norte
de Portugal, de novo acompanhado por Isabelle Galmiche, a primeira mulher a registar uma vitória à
geral no WRC desde 1997, no que tornou ainda mais especial a sua primeira associação com Loeb no
Mundial de Ralis.

O Rally de Portugal representa uma ocasião marcante para o M-Sport Ford World Rally Team, já que
se tornará no primeiro construtor a inscrever cinco Rally1 num mesmo evento. É uma oportunidade
emocionante para a equipa, fazendo deslocar a Portugal um vasto leque de talentos.
O regresso de Loeb coincide com as comemorações do 50º Aniversário do Campeonato do Mundo de
Ralis da FIA, programa que contempla uma variedade de atividades, previstas ao longo do fim de
semana, celebrando-se os cinquenta anos de ação épica nos palcos e superfícies mais desafiantes do
mundo.

A impressionante história do lendário piloto francês nesta prova iniciou-se em 2007, com a conquista
de uma vitória na sua estreia em Portugal, depois de ser o mais rápido em 11 das 18 Especiais dessa
edição. Voltaria a vencer o rali em 2009, arrecadando depois mais dois lugares no pódio, para um total
de 32 melhores tempos em Especiais acumuladas ao seu palmarés.

Sebastien Loeb afirmou:
"Conduzir o Puma é uma das minhas memórias favoritas nos ralis; Vencer em Monte Carlo depois de
tanto tempo foi algo incrível. A equipa trabalhou muito bem, encontrando rapidamente soluções para
as questões que se identificaram no Shakedown, permitindo-nos alcançar a nossa 80ª vitória em ralis.
Aquando do meu primeiro teste com este carro, experimentei, de imediato, uma sensação muito boa,
para além de que gosto de conduzir com tanta potência com o sistema híbrido. Trata-se de um
automóvel fantástico, de uma grande equipa e festejámos momentos incríveis juntos.Portugal era um espaço vazio no meu calendário e é um rali de terra; tendo já competido nesta
versão da prova em 2019, tenho uma base de notas de algumas das suas classificativas. Essa foi uma
das razões por que escolhi Portugal; a outra foi que eu queria fazer um rali em terra. Gosto da
condução nesse tipo de pisos, pelo que foi uma escolha muito simples."

Rich Millener, Diretor de Equipa, afirmou:
"As memórias de Monte-Carlo ainda estão bem fortes na minha mente, algo de que estou certo
acontece com toda a equipa. Em termos pessoais, ter nova oportunidade de trabalhar com o Séb e a
Isabelle é um sonho tornado realidade. O facto de quererem voltar a conduzir para nós é algo
incrivelmente especial para a equipa e reflete todo o trabalho árduo que todos estão a fazer na sede.
É, também, muito importante agradecer em especial à Ford e à Red Bull que têm sido fundamentais
em assegurar a dupla para este evento – mais um exemplo de como os nossos parceiros estão a
trabalhar em conjunto para nos garantir o mais forte 'line-up' possível, nos diferentes eventos do WRC
da presente temporada. Estou genuinamente entusiasmado por ver o que irá acontecer nas lendárias
especiais de Portugal, estando também certo de que os fãs vão ficar muito entusiasmados ao ler esta
notícia, bem como ansioso por observar todo o seu apoio ao longo do fim de semana do evento!"

Malcolm Wilson, Diretor Geral, afirmou:
"Isto foi possível graças aos nossos grandes parceiros na Ford e na Red Bull, pelo que estou ansioso
por ver a prestação do Séb e do Puma Hybrid Rally1 naquele que é o primeiro verdadeiro rali de terra
do presente ano. É ótimo contar com uma formação tão forte de pilotos e estou muito orgulhoso pelo
facto de que a nossa equipa será a primeira a inscrever cinco carros de topo num rali do WRC. Isto
mostra o quão apelativos são estes Rally1, nomeadamente o Puma, para os pilotos, esperando poder
continuar a levar cada vez mais longe os limites da modalidade. Também espero que esta popularidade
dos Rally1 nos leve a ver mais clientes em competição em eventos de todo o mundo."

opelA Opel e os ralis estão ligados por uma longa história. Presentemente, um Corsa-e Rally 100% elétrico a deslizar nas curvas na série ADAC Opel e-Rally Cup é uma visão com descendência direta dos lendários automóveis e pilotos de ralis da Opel das décadas de 1970 e 1980. Após os sucessos do Kadett GT/E e do Ascona A, o ponto alto surgiu na temporada de 1982, ano em que Walter Röhrl conquistou o título de Pilotos do Campeonato do Mundo de Ralis, aos comandos de um Opel Ascona 400 de tração traseira, face à forte concorrência com tração às quatro rodas. Apesar dos notáveis feitos de engenharia da época, foi essencial contar com um piloto muito especial para tornar o sonho do título numa realidade.

Hoje, exatamente 40 anos após esses sucessos no Opel Ascona 400, o brilhante piloto bávaro comemora mais um grande aniversário. A 7 de março de 2022, Walter Röhrl - descrito no "Opel Rally Story" como o "tático, lutador e estratega de aço, adorado pelos seus fãs e temido pelos seus adversários" – irá completar 75 anos, pelo que a Opel diz: "Parabéns, Walter Röhrl!"

A década de 1970: Opel e Röhrl celebram os primeiros sucessos

Nascido em Regensburg em 1947, Walter Röhrl é fã de desporto desde tenra idade: futebol, remo, esqui e, acima de tudo, o desporto motorizado. "Fazer ralis, mais do que competir em circuito" foi uma decisão consciente para o jovem bávaro. Em 1973, então com 26 anos, Röhrl já conduzia para a Opel, tendo Jochen Berger como navegador, tendo a dupla vencido o Campeonato Europeu de Ralis no ano seguinte. O automóvel que os levou ao título foi um Opel Ascona A, de fábrica. No ano seguinte, Röhrl venceria o seu primeiro rali do Campeonato do Mundo, também o primeiro para a Opel. O talentoso jovem piloto e a marca rica em tradição separaram-se em 1977, sendo que, nessa altura, ninguém suspeitaria que o maior triunfo desportivo conseguido em conjunto estava ainda por acontecer.

"Missão Monte Carlo": Vitória na ronda de abertura do WRC

Foi em 1982 que Walter Röhrl regressou à Opel. Com Jochen Berger, então, como Chefe de Equipa do departamento de competição da Opel, o seu novo copiloto seria Christian Geistdörfer, ele que também deu um contributo decisivo para o sucesso da denominada "Missão Monte Carlo". Com o Opel Ascona 400, a equipa liderada pelo Engenheiro-Chefe Karl-Heinz Goldstein concebeu um automóvel de ralis considerado, na altura, como uma das máquinas mais fiáveis. O automóvel de tração traseira com uma potência máxima de 191 kW/260 cv (ver informações adicionais no final do texto) foi perfeitamente afinado para o que piloto Röhrl pudesse provar as suas capacidades contra o Audi Quattro de tração integral na então 50ª edição do Rali de Monte Carlo.

Na biografia "Aufschrieb" de Röhrl, Goldstein descreve como foi relevante a combinação de um automóvel de capacidades comprovadas com as de um piloto determinado. "Antes da última noite, ele tinha uma vantagem de apenas 31 segundos sobre o Audi do Hannu Mikkola. O Walter decidiu, depois, que o Col de Madonne seria o ponto em que queria decidir o rali. Nessa noite, apostou tudo nessa classificativa e percorreu o "Madonne" sempre no limite, deitando por terra as pretensões do Hannu". Röhrl ganhava o lendário "Monte" pela segunda vez, a primeira com a Opel, no que foi um início perfeito para a época do Mundial de Ralis de 1982.

Rali da Costa do Marfim: Um duelo tenso até ao final

Esse Campeonato do Mundo de Ralis de 1982 transformou-se num verdadeiro thriller nas rondas seguintes, algo que é, ainda hoje, relembrado por muitos. O duelo fez-se entre Röhrl, no Opel Ascona 400, e Michèle Mouton, num Audi Quattro. Sabendo que os automóveis de rali com tração às quatro rodas tinham vantagem sobre a neve, terra e superfícies soltas, Röhrl, um estratega com nervos de aço, esperou pelos momentos decisivos para marcar pontos com o seu Opel.

O plano compensou. Na que foi a penúltima ronda desse campeonato, o Rali da Costa do Marfim, com 5.000 quilómetros e que, definitivamente, não era um dos eventos favoritos de Röhrl, decidiu-se o título mundial de Pilotos. Enquanto o Opel Ascona 400 funcionou sempre sem problemas, imune aos exigentes esforços que lhe eram pedidos, os seus adversários não se destacaram tanto pela fiabilidade. Ou como Klaus Buhlmann comenta em "The Opel Rally Story", "O resultado deste Campeonato do Mundo, no entanto, pareceu justo. A Opel alcançou duas vitórias em ralis do mundial e a Audi conseguiu sete. Mas enquanto Mikkola e Mouton falharam, várias vezes, de uma forma espectacular, Röhrl venceu com a fiabilidade de um computador. O seu recorde de terminar classificado em excelentes posições é único na história deste desporto e merece o mais alto reconhecimento. Certamente, o sucesso de um piloto invulgar, mas seguramente, também, os méritos de uma boa equipa e do Opel Ascona 400, provavelmente o automóvel de ralis mais fiável da sua época!" Com esta combinação única, a Opel e a dupla Röhrl/Geistdörfer prevaleceram com sucesso contra o Quattro de tração integral e garantiram o título de Pilotos do Campeonato do Mundo de Ralis, somando 109 incontestáveis pontos.

Discurso claro, focado, bem-sucedido: A pessoa por detrás do piloto Walter Röhrl

Walter Röhrl é famoso pelo seu perfecionismo, bem como por ser muito direto no seu discurso. Ele queria simplesmente provar que era o melhor piloto de ralis do mundo, ao volante de qualquer automóvel. Enquanto outros pilotos tinham, por hábito, ficar a conversar ou a fumar na zona das assistências, ele permanecia no seu automóvel a estudar as notas para a especial seguinte. Como piloto, Röhrl é idolatrado por fãs do desporto motorizado em todo o mundo. Como desportista intransigente, sem medo de exprimir a sua opinião, goza do maior respeito dos seus pares. A sua personalidade fica, provavelmente, bem resumida pelas palavras de um dos seus contemporâneos, o ex-piloto e Diretor do departamento de competição da British Leyland, John Davenport, que o descreveu, em 2002, na revista "Motor Sport", como uma poderosa mistura: "Uma mistura muito especial de sublime talento, foco inabalável e brutal honestidade."

Parabéns pelo 75º aniversário, Walter Röhrl!

Opel Ascona 400 Grupo 4 – Campeonato do Mundo de Ralis de 1982

Carroçaria: Versão de duas portas
Motor: Quatro cilindros a gasolina, diâmetro x curso: 95 mm x 85 mm, 2.420 cc de cilindrada, dupla árvore de cames à cabeça, cabeça em alumínio do tipo crossflow, 16 válvulas, dois carburadores duplos Weber, ignição eletrónica Bosch, lubrificação por cárter seco
Potência e binário: Potência máxima de 191 kW/260 cv @ 7,000 rpm,
Binário máximo de 280 Nm @ 5,500 rpm
Transmissão: Caixa manual Getrag de 5 velocidades, embraiagem de prato único, diferencial de deslizamento limitado, relação final 3.18:1-5.3:1
Velocidade máxima: 225 km/h (consoante a relação final)
Suspensão dianteira: Triângulos duplos, molas helicoidais, barras estabilizadoras,
amortecedores a gás Bilstein
Suspensão traseira: Eixo multibraços 5-link, molas helicoidais,
amortecedores a gás Bilstein
Travões: Circuito duplo com discos ventilados nas quatro rodas,
distribuição de força de travagem ajustada pelo piloto,
diâmetro à frente 290 mm, diâmetro atrás 278 mm, travão de mão hidráulico
Direção: Pinhão e cremalheira
Rodas: Jantes de liga leve Opel de 15"; Pneus Michelin com largura entre 5 e 10" consoante as condições
Sistema elétrico: Tensão de 12 V com gerador de elevado desempenho
Habitáculo: Bancos Recaro, cintos de segurança de seis pontos, extintor, depósito de combustível reforçado na bagageira
Peso: Aproximadamente 1,050 kg, sem tripulação

COMUNICADO OPEL

 

cartazraliO WRC Vodafone Rally de Portugal vai ser palco da estreia dos novos carros híbridos em pisos de terra, inova com três super-especiais (Coimbra, Lousada e Porto) e assinala os 50 anos do WRC. Novidades de peso para a 55ª edição da prova organizada pelo Automóvel Club de Portugal, entre 19 e 22 de maio. As melhores equipas e pilotos do Mundo disputam 343,3 quilómetros ao cronómetro, ao longo de 22 classificativas no Norte e Centro do País.

O Vodafone Rally de Portugal volta a marcar a história do WRC. O maior evento desportivo realizado no país vai ser o anfitrião da estreia em pisos de terra de uma nova geração de automóveis híbridos. Uma evolução no regulamento técnico, que faz aumentar ainda mais o interesse desportivo da prova portuguesa. Afinal, qual a equipa que melhor trabalhou com os novos regulamentos técnicos? A campeã em título, Toyota Gazoo Racing, com os Yaris; a Hyundai Motorsport com os i20; ou a M-Sport Ford com os novos Puma? A resposta só pode ser conhecida a partir de 19 de maio.

Oficialmente, os primeiros quilómetros em pisos de terra dos novos WRC vão poder ser vistos, no dia 19 de maio (quinta-feira), no Shakedown do Rally de Portugal que, mais uma vez, volta a realizar-se em Baltar/Paredes. No fundo, é o derradeiro teste que pilotos e equipas têm para definirem ou corrigirem as últimas afinações, com horário previsto entre as 09h01 e as 14h00.

Um dia que também ficará marcado pelo início da luta contra o cronómetro, com a Super Especial de Coimbra. Uma estreia absoluta na prova organizada pelo ACP, com início marcado para as 20h40. Uma classificativa com três quilómetros de extensão, desenhada no perímetro urbano da cidade do Mondego, que promete proporcionar muito espetáculo aos aficionados. Com esta novidade, será igualmente a primeira vez que o programa do Rally de Portugal integra três super-especiais, duas delas urbanas.

A exemplo das últimas edições, o primeiro dia "a sério" do WRC Vodafone Rally de Portugal (20 de maio, sexta-feira) será marcado pela passagem em quatro das mais emblemáticas classificativas do Centro do país: Lousã, Góis, Arganil e Mortágua. Especiais que serão percorridas por duas vezes (com exceção de Mortágua), antes da viagem ao Norte, onde, ao final da tarde (19H03), tem lugar a Super Especial de Lousada. No total, 122,88 quilómetros de troços, que vão ajudar a perceber a hierarquia dos candidatos aos diversos títulos.

No dia 21 de maio, as equipas têm pela frente três duplas passagens pelas classificativas de Vieira do Minho, Cabeceiras de Basto e Amarante, esta última com partida de Mondim de Basto. De regresso ao final do dia, a Super Especial do Porto, com início previsto para as 19h03. Um total de 159,14 quilómetros cronometrados são o desafio deste dia de sábado.

A ronda pelas sempre espetaculares classificativas de Fafe está marcada para o último dia do WRC Vodafone Rally de Portugal. No domingo, os concorrentes têm pela frente uma dupla passagem por três troços, num total de 58,22 quilómetros: Felgueiras, Montim e Fafe. E, a exemplo dos últimos anos, a segunda passagem pela Especial de Fafe volta a ter o estatuto de Power Stage. Ou seja, a classificativa que premeia os cinco pilotos mais rápidos com pontos adicionais, independentemente de terminarem nos lugares pontuáveis para o Mundial.

No total, a edição 2022 do Vodafone Rally de Portugal assenta num percurso de 1.535,35 quilómetros, dos quais 343,30 são disputados ao cronómetro, num total de 22 classificativas.
O Vodafone Rally de Portugal é a quarta prova do calendário do Mundial de Ralis e, em competição, estarão, também, as categorias WRC2, WRC2 Junior, WRC3, WRC3 Junior, bem como o Campeonato de Portugal de Ralis, a Peugeot Rally Cup Ibérica e a Toyota GAZOO Racing Iberian Cup.

Para além da vertente desportiva, o Vodafone Rally de Portugal assinala as celebrações dos 50 anos do WRC, com programa a anunciar brevemente.

A Exponor, em Matosinhos, acolhe o centro de operações e o parque de assistência das equipas participantes.

No YouTube do Rally de Portugal, as declarações de Carlos Barbosa, presidente do ACP, sobre as novidades da edição 2022: