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ERC

soltasfafe1O espanhol Dani Sordo foi o mais rápido na Qualifying Stage, a especial de Monte, numa extensão de 3,25 km, deixando Andreas Mikkelsen da segunda posição, a oito décimas, que por sua vez bateu outro espanhol, Nil Solans, por 74 centésimas. Armindo Araújo foi o melhor português, na oitava posição, gastando mais 1,879s do que o vencedor.

A classificação da Qualifying Stage do Rally Serras de Fafe e Felgueiras define a ordem de partida para a primeira etapa do rally, a disputar este sábado, que inclui duplas passagens pelas classificativas de Luílhas (12,10 km), Senhora da Fé/Anjos (18,06 km), Agra/Zebral (6,43 km) e Boticas (15,3 km), numa extensão total de 472,97 km, 113,42 dos quais disputados contra o cronómetro.

A ordem de partida para a primeira etapa fica, então, assim definida:
1º Victor Cartier (Toyota Yaris Rally2 Kit)
2º Joan Vinyes (Suzuki Swift R4lly S)
3º Javier Pardo (Suzuki Swift R4lly S)
4º José Pedro Fontes (Citroen C3 Rally 2)
5º Alexander Villanueva (Citroen C3 Rally 2)
6º Miguel Correia (Skoda Fabia Rally2 Evo)
7º Alberto Battistolli (Skoda Fabia Rally 2 Evo)
8º Eric Cais (Ford Fiesta R5 MkII)
9º Benito Guerra (Skoda Fabia Rally2 Evo)
10º Armindo Araújo (Skoda Fabia Rally2 Evo)
11º Simone Campedelli (Skoda Fabia Rally 2 Evo)
12º Dani Sordo (Hyundai i20 R5)
13º Andreas Mikkselsen (Skoda Fabia Rally 2 Evo)
14º Nil Solans (Skoda Fabia Rally 2 Evo)
15º Alexey Lukyanuk (Citroen C3 Rally 2)
16º Umberto Scandola (Hyundai i20 R5)
17º Simone Tempestini (Skoda Fabia Rallye 2 Evo)
18º Efren Llarena (Skoda Fabia Rally 2 Evo)
19º Yoann Bonato (Citroen C3 Rally 2)
20º Bruno Magalhães (Hyundai i20 Rally 2)
21º Miko Marczyk (Skoda Fabia Rally 2 Evo)
22º Ricardo Teodósio (Skoda Fabia Rally2 Evo)
23º Norbert Herczig (Skoda Fabia Rally2 Evo)
24º Ivan Ares (Hyundai i20 R5)

Alessandro Taddei, piloto oficial da Hyundai Itália, não ganhou para o susto ao capotar de forma aparatosa no Shakedow. O Hyundai i20 R5 ficou um pouco mal tratado e o susto até foi grande pois os pilotos demorarm muito tempo para sair do carro. Felizmente tudo acabou sem precalços de maior para piloto e navegador.

O espanhol Luís Vilarino também não teve melhor sorte, ao capotar na mesma curva, mas no seu interior. Felizmente que a equipa conseguiu prosseguir pelos próprios meios.

 

 

pEDROPedro almeida e Hugo Magalhães vão estar em Fafe e Felgueiras, em prova do ERC-European Rally Championship com o Peugeot 208 Rally4 para lutar pelos primeiros lugares na categoria ERC3.

«Este foi o primeiro rali que fiz em pisos de terra e gosto muito dos traçados de Fafe. Naturalmente o que importa é andar rápido e ter uma boa prestação e vamos concentrar-nos nisso também, de forma a fazer boa figura nesta prova do europeu de ralis» aponta Pedro Almeida.

Curiosamente os montes de Fafe voltam a receber os ralis, sem as muitas restrições de público antes impostas pela pandemia e espera-se muita gente na estrada. «Foi precisamente em Fafe que a competição ‘parou’ em 2020 e onde coincidentemente parece que a normalidade se retoma. E ter público no traçado é fantástico» diz o piloto de Famalicão.
Pedro Almeida e Hugo Magalhães testaram na passada semana as afinações no Peugeot 208 Rally4 e o piloto está confiante num bom resultado. «Trabalhamos bem na preparação deste rali mas sabemos que os pilotos que estão na luta pelo ERC3 vão estar a um nível muito elevado. Vamos dar o nosso melhor, sabendo que só temos de estar num patamar muito bom para conseguir lutar pela melhor classificação e andar entre os primeiros, que é o que ambicionamos» disse o piloto.

soltas2Ricardo Moura colocou as suas ambições para esta prova demasiado baixas. A verdade é que o desenrolar dos acontecimentos Moura foi um dos principais protagonistas da prova e só não terminou no terceiro lugar por erro próprio ao capotar no derradeiro troço. Porém, o que na realidade o fez perder o terceiro lugar foi o facto de o pneu ter descolado da jante que o obrigou a um ritmo muito lento na fase final do troço.

Dani Sordo estava muito satisfeito com a sua prestação, mas sempre foi dizendo que o objetivo era desenvolver os pneus MRF para terra. O espanhol justificou que os pneus não tinham o grip ideal, nomeadamente na derradeira secção, toda disputada em piso seco, onde a tracção era fundamental para se poder bater com Mikkelsen.

Provavelmente o Rali dos Açores teve a maior cobertura televisiva e de comunicação de que existe memória em Portugal, mesmo contando com o Rali de Portugal. Todos os troços tiveram diretos, como também houve diretos em cada parque de assistência. Para os pilotos do Campeonato de Portugal de Ralis, teriam com certeza mais retorno (aliás, muito mais retorno) terem vindo a esta prova do que terem feito, por exemplo, o Rali de Portugal onde passaram incógnitos.

Mikkelsen, com esta vitória, reforçou ainda mais a sua posição de líder no Europeu, título que quererá alcançar o mais rápido possível para o libertar nas contas do WRC2. A decisão sobre as provas que irá fazer, após o Serras de Fafe, será tomada em breve e o resultado nos Açores ajudou muito o piloto a libertar datas para concluir a época mais à vontade no WRC2.

Pedro Antunes teve uma prova verdadeiramente para esquecer. Já não bastava a cambalhota do primeiro dia no primeiro troço, que o deixou fora do rali, o piloto do Citroen C3 Rally2 voltou a "plantar" o seu carro fora de estrada no segundo dia. Força Pedro, melhores dias virão.