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ERC

freddylo11proO piloto belga Freddy Loix, apresentou o seu programa 2011 na semana passada, estando incluído sete participações no IRC e mais duas no campeonato belga.

Novamente com o Skoda Fabia S2000 e com o apoio da BFO, Loix vai apenas disputar provas em pisos de asfalto pois após o Rallye Monte Carlo, Freddy Loix optou pelo Rally Islas Canárias que acabou por ficar confirmado no calendário IRC 2011, entre os dias 14 e 16 de Abril. No mês seguinte, a equipa desloca-se ao Rally da Córsega e em seguida irá disputar o Sezoensrally do campeonato belga que servirá de teste para o Geko Ypres Rally em Junho.

Com o Sata Rally fora dos planos de Loix, este deverá finalizar a temporada IRC com o Rally da Madeira, seguindo-se o Barum Rally Zlin na República Checa e o mítico Sanremo. Contudo, se estiver em causa a luta pelo título no IRC e for necessário efectuar mais provas, Freddy Loix poderá estar presente noutros eventos. A presença na derradeira prova do campeonato belga também está confirmada para Novembro, no Rallye du Condroz.

Ricardo Nascimento

brunocara11Bruno Magalhães e Paulo Grave, da Peugeot Sport Portugal, terminaram hoje os três dias de reconhecimento do traçado do Rali de Monte Carlo, a prova monegasca que, na próxima quarta-feira, dá início à 5.ª época do IRC (Intercontinental Rally Challenge). A 40 horas do início de um dos mais famosos e prestigiados ralis do mundo é importante ter em linha de conta as impressões dos pilotos portugueses após as jornadas de verificação do percurso.

No final da semana passada, a dupla da Peugeot Sport Portugal fez dois dias de testes que "correram bem e cumprimos o programa que estava previsto. Fizemos perto de 400 km e experimentámos as mais variadas combinações de pneus, uma vez que numa prova como esta, tão imprevisível do ponto de vistas das condições atmosféricas, temos de estar preparados para tudo e tentar fazer as melhores escolhas possíveis.", começou por afirmar o piloto que estará aos comandos do Peugeot 207 Super 2000 com as cores nacionais.

Após dois dias de testes, Bruno Magalhães e Paulo Grave cumpriram os três dias de reconhecimentos. "De um modo geral, o piso para já está seco, mas é impossível perceber como estarão as classificativas durante a prova porque este rali é uma lotaria. As maiores armadilhas estão nas placas de gelo em alguns locais, e esse é o aspecto mais perigoso de Monte Carlo. É preferível que haja mesmo neve do que termos o piso seco e em algum momento apanharmos uma placa de gelo que não vemos... essa é uma situação muito complicada para um piloto gerir."

Relativamente ao seu 207 Super 2000, que terá o N.º 14 entre 120 concorrentes, Bruno Magalhães afirma que "o trabalho da equipa foi no sentido de encontrar para o nosso carro um compromisso de afinações que possa servir-nos o melhor possível em qualquer situação com que venhamos a deparar-nos durante a prova."

Paulo Grave estará ao lado direito do piloto e mostra-se feliz com o regresso à competição e à equipa da Peugeot Portugal: "Felizmente surgiu o convite e a possibilidade de conciliar os ralis com a minha restante vida profissional e estou muito feliz com isso. Para quem, como eu, gosta de ralis, o 'bichinho' está sempre presente."

"Mas ter um 'Monte Carlo' logo na prova em que regresso é algo muito sério!", afirma Paulo Grave. "Será uma estreia para mim, é um rali muito engraçado de fazer e extraordinariamente exigente, por isso é considerado um dos mais emblemáticos do mundo. Estou a ganhar o ritmo para a prova, mas não estou a sentir dificuldades, pelo que estamos confiantes em que iremos fazer um bom rali.", conclui o co-piloto.

Para Bruno Magalhães essa confiança vem em grande parte da experiência do ano passado: "Temos muito mais conhecimentos do que tínhamos no ano passado quando me estreei em Monte Carlo e demos início à nossa primeira época no IRC. Esse 'know-how' permite-nos abordar este rali com um ritmo e confiança muito superiores aos que tínhamos em Janeiro do ano passado.", concluiu.

Comunicado Peugeot

montecartetsbru11Depois das sessões de testes, Bruno Magalhães está pronto para mais um grande desafio na sua carreira. Volta a estar presente no Rali de Monte Carlo mas não por isso os objectivos são muito ambiciosos, como aliás o piloto comentou recentemente para o Site dos Campeões.

Para o piloto da Peugeot Sport Portugal “é uma grande satisfação poder voltar a participar no Rali de Monte Carlo, e no ano em que a prova assinala o centenário da sua primeira edição, com uma lista de inscritos de tão vasta qualidade que, atrevo-me a dizer, é a melhor lista de sempre. Por outro lado, esta é uma prova “ingrata”, na qual o resultado final pode depender, em muito, da escolha acertada dos pneus. Numa região onde as condições atmosféricas estão em permanente mudança torna-se difícil saber qual é a melhor opção de pneus para realizar cada classificativa”.

O objectivo de Bruno Magalhães “é mostrar que evoluí e que estou a andar mais depressa, muito embora saiba que esta prova é muito traiçoeira, onde tanto se pode sair da estrada na primeira como na última curva. Mas recuso-me a fazer qualquer projecção em termos de resultados porque a lista de inscritos não tem comparação possível com a do ano passado, quando fui sétimo à geral”.

Quanto à troca de ocupante do banco do lado direito do seu Peugeot 207, com Paulo Grave a regressar à competição, “é uma situação que não me preocupa, apesar do tempo de paragem do Paulo, pois sempre funcionámos muito bem e de todos os ralis que ele fez apenas cinco não foram comigo, pelo que estou tranquilo”.

Para o Director Desportivo da Peugeot Sport Portugal, Carlos Barros, “o objectivo é terminar nos pontos, que agora são atribuídos até ao décimo lugar, a exemplo do que se passa no “Mundial” e fazer melhor do que no ano passado, tanto mais que é a segunda vez que lá vamos. Sabemos que a concorrência é mais forte, que é uma prova com características muito especiais, face à instabilidade das condições atmosféricas, mas vamos confiantes.”

207 S2000 MAIS EVOLUÍDO

Segundo Carlos Barros, “o 207 Super 2000 teve algumas evoluções, depois de em San Remo termos utilizado um motor mais evoluído, o Spec 3, mas vamos dispor, ainda, de uma caixa optimizada, de travões mais eficazes e mais leves e de amortecedores desenvolvidos, especificamente, para Monte Carlo.”

magalhaes11montPelo segundo ano consecutivo presente num dos mais importantes ralis mundiais, o Rali de Monte Carlo, Bruno Magalhães fala daquilo que pode vir a fazer na prova, onde espera andar mais rápido. Para já não coloca metas mas não esconde que procura um grande resultado no Rali de MOnte Carlo

Quais são as tuas expetactivas para o Monte Carlo?
É com enorme orgulho que mais uma vez estarei presente no rally mais famoso e difícil do mundo, ainda para mais num ano importante para o clube organizador e com uma lista de inscritos nunca vista em termos de qualidade e equilíbrio. Vai ser um rally complicado, exigente e espectacular para todos, pelo que penso que vai ser uma edição memorável desta prova.

Achas que podes fazer melhor do que em 2010?
É difícil fazer comparações, porque a lista de inscritos também não é a mesma, mas acredito que a experiência adquirida em 2010 me vai ajudar nesta prova e sei que este ano vou andar mais rápido que no ano passado.

O que seria uma bom resultado para ti em Monte Carlo?
Um bom resultado para mim é andar mais rápido, mostrar que estamos no bom caminho e a evoluir e, obviamente, acabar o rally com o máximo de pontos possível. Com esta lista de luxo, é impossível fazer prognósticos.

Enfrentar o Monte Carlo sem saber o que fazes a seguir não te pode causar mais pressão?
Não, neste momento estar em Monte Carlo é um grande motivo de orgulho e satisfação, uma motivação extra, por isso vou encarar esta prova sem nenhuma preocupação em relação ao futuro, vou pensar unicamente em andar o mais forte possível e tentar dar uma alegria à Peugeot Portugal e a todos os nossos patrocinadores e admiradores.

bouiffierO Intercontinental Rally Challenge passou a integrar na sua regulamentação algumas novidades, tendo como objectivo manter a competição mais disputada até ao final do ano, como tentar fazer com que as equipas mantenham os seus programas até final do ano.

Apesar de continuarem só a contar os sete melhores resultados, nem por isso sete vitórias nas 11 primeiras provas poderá garantir o título a um piloto, já que nas duas derradeiras provas do calendário Escócia e Chipre a pontuação sofre alteração.

Nessas provas a pontuação é multiplicada por um coeficiente, que é de 1,5 na Escócia e 2 em Chipre, isto é, pontuação em chipre é a dobrar, um pouco a exemplo do que sucede no WTCC.

O número de pontos é idêntico ao do Mundial de Ralis, contando o IRC com um classificação absoluta, uma para carros de duas rodas motrizes e outra para os Gr. N4.