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CPR

clanecpr12A FPAK deu a conhecer o regulamento do CPR para 2013, não apresentando grandes novidades face ao que vinha sendo conhecido nos últimos tempos.

Em termos de campeonatos, em 2013 será disputado o absoluto, como também o do Grupo de Turismo e Grupo de Produção. Haverá também um Campeonato para o Grupo RGT e outro para o Grupo VSH que, no fundo, irá fazer as vezes da Taça de Portugal.

As classificações à geral passam a ter um esquema de pontuação diferente (com a vitória a valer 25 pontos), enquanto que para os Grupo a pontuação é distinta (20 pontos para o primeiro).

Manter-se-á a necessidade de uma inscrição prévia no CPR, no qual todos os concorrentes poderão obter cinco resultados nas seis provas que poderão pontuar. Contudo, a presença nas cinco provas não internacionais é obrigatória para se poder ir buscar um resultado a uma das três provas internacionais (segundo critérios definidos no regulamento).

REGULAMENTO CPR

ivobalac12Ivo Nogueira teve um fnal de temporada de 2012 excelente. Foi campeão no CPR2 em Mortágua e no Algarve obteve a sua primeira vitória à geral no CPR. Obviamente que o balanço de 2012 só podia ser positivo, num momento em que já se sabe que em 2013 quer evoluir na sua carreira conduzindo um 4x4.

Qual o balanço de que fazes da tua época de 2012?
O balanço é, naturalmente, muito positivo, pois atingimos todos os objetivos a que nos propusemos no início do ano, com especial incidência nos títulos no CPR 2L/2RM, de Pilotos (no meu caso) e Navegadores (para o Nuno Rodrigues da Silva). Em complemento aos ceptros de Campeões, conseguimos terminar a presente temporada no 3º lugar do Campeonato Absoluto, o que é um resultado de relevo. No meu caso em particular conquistei ainda os títulos da categoria de Turismo do CPR e o da Taça Nacional de Ralis (1601-2000 cc). Claro que para isto muito contribuiu o empenho e a experiência dos meus navegadores, Nuno e Vitor Hugo na 'bacquet' ao meu lado, bem como a preparação e fiabilidade do Citroën DS3 R3, modelo que fez com que a marca francesa garantisse os dois títulos de Construtores (CPR Absoluto e 2L/2RM) de 2012.



Quais foram os momentos marcantes de 2012 da tua temporada desportiva?
Em termos de CPR o momento mais marcante foi a conquista do título de 2L/2RM em Mortágua, algo que ficará para sempre, pois o primeiro de alguma coisa, tem sempre um sabor especial. Apesar de não ter pontuado para nenhum campeonato em particular, considero muito positiva e igualmente marcante a participação na Prova Espectáculo do WRC que teve lugar em Fafe, em vésperas do Rali de Portugal.


Quais foram os momentos marcantes de 2012, em termos gerais, nos ralis?
Em termos dos ralis pela negativa registo as cada vez menores listas de inscritos no CPR, muito por 'culpa' da actual situação socio-económica do país e também da realidade ao nível da diversidade de regulamentação dos campeonatos (CPR e Open), desadequada para o momento que atravessamos. Esperamos que em 2013 essa situação seja alterada, com novas regras. Do lado positivo destaque-se o profissionalismo que, apesar de tudo, ainda conseguimos ter em algumas estruturas, nomeadamente nas organizações de algumas provas, que garantem a continuidade do espectáculo nas estradas nacionais, mesmo que a custo de muita 'carolice' dos seus elementos.



Indica uma medida para reduzir custos nos ralis em 2013?
A nível de custos, o factor mais importante é sempre o numero de quilómetros do campeonato mas, mais importante, é voltarmos a ter bons espectáculos, para atraímos mais publico e, em consequência, apresentarmos um produto mais atraente para os patrocinadores investirem.
 



Gostaria de aproveitar a oportunidade para agradecer publicamente todo o trabalho dos elementos da minha equipa e pelo apoio dado pelos meus patrocinadores e demais entidades envolvidas neste projecto, bem como ao público que me incentivou em cada passagem nos troços, não só nos ralis do continente do  CPR e CPR 2L/2RM, como também no rali do Açores.

editori2242012Baralha e volta a dar. É mais ou menos o que se passa com os calendários provisórios qe a FPAK deu a conhecer à pressa do Campeonato de Portugal de Ralis, Campeonato de Portugal de Ralis 2L/2RM e Open de Ralis.

Tal como já tinhamos anunciado, algumas provas do CPR passam também a contar para o Open de Ralis, nomeadamente os ralis organizados pelo Demoporto, Targa Clube, CA Marinha Grande e CA Algarve.

A esperado revolução nos calendários acabou por não acontecer, acabando a FPAK por levar por diante grande parte das suas intenções. Pretende a FPAK, com os calendários agora anunciados, que a temporada começe no primeiro fim-de-semana de fevereiro, isto é, em termos práticos (excluíndo o Natal) os pilotos têm um mês para preparar a próximo temporada do Open!!!

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armindonev12balArmindo Neves terminou o seu primeiro ano na Taça de Portugal no segundo lugar desta competição. Agora é momento de fazer o balanço e de falar de 2013.

Qual o balanço que fazes da tua época de 2012?
O balanço é altamente favorável, pois no inicio da época o projecto que apresentámos aos nossos patrocinadores apontava como objectivos desportivos alcançar um lugar no top 3 da Taça de Portugal de Ralis e, como sabes, no final conseguimos conquistar o Vice-Campeonato nesta competição, pelo que, uma vez mais conseguimos proporcionar aos nossos parceiros e a toda a equipa um ano em que todos juntos voltámos a alcançar as metas propostas.

Para além da parte desportiva, marcámos ainda presença no Salão Expoclássico de Lisboa e do Porto, aproveitando estes eventos para aproximar a equipa do grande público e dar a conhecer a imagem dos nossos patrocinadores, que são a razão do nosso sucesso, por isso, esta foi uma época onde alcançámos tudo aquilo a que nos tínhamos proposto.

Quais foram os momentos marcantes de 2012 da tua temporada desportiva?
Talvez o mais marcante e dificil tenha sido gerir uma época em que, por um lado tínhamos objectivos claros a alcançar e por outro sabíamos não ter a mais pequena margem de erro, uma vez que o nosso orçamento estava contabilizado quase ao cêntimo. Gerir uma época assim é bastante desgastante para todos e muito stressante, mas também é verdade que já é algo a que todos estamos habituados e que felizmente temos sabido contornar de forma positiva.

Só podemos mesmo é estar muito gratos a todos os nossos patrocinadores que, mesmo num ano com as incertezas económicas que todos conhecemos, continuaram a acreditar no nosso trabalho, empenho e seriedade. Não tenho palavras para lhes poder agradecer a ajuda e a motivação que nos transmitiram ao longo de todo o ano, e o meu maior orgulho é saber que ao fim de todo este tempo, para além de patrocinadores, todos eles sem excepção, são especialmente amigos. Essa é para mim a minha maior satisfação.

Quais foram os momentos marcantes de 2012, em termos gerais, nos ralis?
Penso que 2012 ficará marcado nos "livros" como o ano em que Sebastien Loeb abandonou o Mundial de Ralis de forma regular. Por tudo aquilo que este piloto conquistou, penso que este é o acontecimento que marca os ralis a nível Mundial esta época.

Indica uma medida para reduzir custos nos ralis em 2013?
Indico várias:
1- Controle rigoroso dos dias dos reconhecimentos regulamentados para cada prova
2- Limite máximo de pneus a utilizar por prova.
3- Provas de 1 dia, com verificações técnicas e reconhecimentos ao Sábado, e corrida ao Domingo.
4- Campeonato com o máximo de 6 provas, aproveitando 5 pontuações.
5- Esquemas de 3 ou 4 troços, percorridos por 2 ou 3 vezes (reconhecimentos mais baratos, menos policiamento, menos logistica, etc, etc, etc).
6- Com isto poderia haver folga para baixar igualmente o valor das inscrições, levando a um aumento dos inscritos ao longo do campeonato.

Por último qual é o teu projeto para 2013?
Estamos ainda a ultimar tudo com os nossos parceiros, mas espero em 2013 estar á partida da Taça de Portugal, com a mesma equipa e com o mesmo carro, para uma vez mais lutar por um lugar de destaque nesta competição.

Por fim não posso terminar sem um agradecimento muito especial a todos os nossos patrocinadores, à minha mulher, ao Bernardo, ao Tó e a todos os nosso amigos e familia que sempre nos apoiaram, bem como a todos os aficionados deste desporto e a ti por continuares com este projecto que é o ralis.online. Obrigado a todos e até 2013!!!

totmoura12A temporada de 2013 de Ricardo Moura ficará marcada para sempre na história dos ralis. Não só voltou a registar novo título nos Açores como se sagrou vencedor do CPR pelo segundo ano consecutivo com o número máximo de vitórias e de pontos que um piloto poderia obter em 2013.

Por esta razão "não poderia ter tido um melhor desempenho no Campeonato de Portugal de Ralis", começa por dizer Ricardo Moura.

Quanto questionado sobre a valia dos títulos que obteve no CPR, perante os poucos adversários que teve, Ricardo Moura, explica que "em todos os campeonatos há ciclos, seja nos Açores, em Portugal ou no Mundial. Houve ciclos do Armindo Araújo, Adruzilo Lopes e de outros pilotos, mas por eles não estarem presentes agora, não quer dizer que os que estejam a competir no CPR sejam piores. Sempre que pontualmente tivemos que os defrontar algumas desses pilotos de referência, conseguimos corresponder na mesma. Houve anos em que havia um carro oficial no CPR de uma outra categoria, e aí sim, as coisas eram muito desequilibradas. Por exemplo, em 2011 foi o ano em que houve mais pilotos, com carros idênticos, a disputarem o campeonato. Gostaria como é óbvio que o CPR tivesse mais pilotos a disputar o título, mas quando eu sair do CPR, provavelmente vai-se iniciar outro ciclo".

No que diz respeito a sugestões para 2013, também Ricardo Moura é de opinião que o CPR e o Open deviam estar juntos. "Já defendo essa ideia há muito tempo. CPR e Open num só campeonato, devidamente regulamentado, o que irá permitir às organizações ter mais inscritos e assim era mais fácil para eles colocar também as suas provas na estrada".

2013

Quanto a 2013, Ricardo Moura pretende dar o salto, embora encontrar apoios não seja muito fácil nesta altura.
"Gostaria muito de fazer uma coisa diferente em 2013. Precisava de um desafio diferente daquilo que estou habituado para poder evoluir como piloto. Já não sou jovem mas tenho vários anos para correr e acho que tenho uma boa margem de evolução", diz o bicampeão nacional, acrescentando que "queria ir para um campeonato diferente com pilotos diferentes e novos desafios. É para isso que estou a trabalhar, viabilizar algo fora de Portugal".

Atendendo à conjuntura atual e à enorme dificuldade em obter apoios para novos desafios, Ricardo Moura admite que "não tendo outras alternativas aposto em fazer uma temporada de 2013 muito semelhante a esta de 2012. Não sabemos se compensa evoluir o Evo IX, ou estudar a possibilidade de evoluir de carro, mas temos que esperar ainda um pouco mais para tomar decisões".