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bairradaaprA uma semana do encerramento das inscrições, a prova do Clube Automóvel do Centro, em parceria com o Município de Vagos, já reuniu 60 equipas que, no próximo dia 30 de Maio, vão para as estrada para dupla passagem pelas especiais de Boco (8,24 km) Santo André (11,22 km) e Vagos/ZIV.

Está confirmado. A Promolafões, promotora do Rali da Bairrada, recebeu oficialmente a aprovação da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK) para a realização do Rali da Bairrada, prova de abertura do calendário da temporada de 2021 do Campeonato Centro de Ralis, pontuável ainda para o Campeonato Nacional de Ralis GT, Campeonato Nacional de Ralis Clássicos e Desafio Kumho.

A prova organizada pelo Clube Automóvel do Centro, em estreita parceria com a Câmara Municipal de Vagos, sofreu uma inevitável reconfiguração relativamente à edição do ano passado, ditada pelo agravamento global da pandemia da Covid-19.

Com a atual situação pandémica, a estrutura organizativa, que obteve "luz verde" das autoridades de saúde para a sua realização, vai promover um teste antigénio à presença do SARS-CoV-2 a todos os elementos que integram a prova, desde pilotos a navegadores, passando por voluntários envolvidos na organização, equipas de assistência, jornalistas e fotojornalistas.

Os aficionados dos ralis e público em geral vão poder assistir à competição sob medidas apertadas de segurança, não sendo permitida a aglomerações de pessoas nas especiais e fora delas, a fim de não colocar em causa a avaliação da exequibilidade do regresso do Rali da Bairrada em contexto de pandemia e na sequência da última fase de desconfinamento delineada pelo Governo.

A segunda edição do Rali da Bairrada vai para a estrada no dia 30 de Maio, tendo sempre por palco a bela região de Vagos, um território que privilegia uma animação diferente daquela que se vive, normalmente, no período de Verão. Nesta altura do ano, o diálogo não vai fugir ao tema central: pilotos, equipas, viaturas, tempos, enfiem, o Rali da Bairrada é o foco central para o dia 30 de Maio.

Com partida às 10h00, junto ao Tribunal Judicial de Vagos, contempla dupla passagem pelas especiais de Boco (8,24 km) 10h43 e 14h03; Santo André (11,22 km) 11h21 e 14h41; e Vagos/ZIV (10,52 km) 12h04 e 15h24. O dia anterior está reservado para os habituais reconhecimentos das especiais, a desenvolver entre as 8h00 e as 18h00. Já as verificações administrativas e técnicas serão efetuadas entre as 8h00 e as 22h00 e das 8h30 às 22h30, respetivamente.

Pelo segundo ano consecutivo, o concelho de Vagos é o núcleo das emoções, com o centro nevrálgico do Rali da Bairrada nas proximidades do Museu do Brincar e Tribunal Judicial. Já o parque de assistência foi deslocado para a zona de estacionamento do Pavilhão Desportivo Municipal Dr. João Rocha Pai.

A julgar pelo espetáculo assinalado o ano, esta é, sem margem para dúvidas, uma excelente oportunidade para os adeptos e público em geral tomar o pulso às incidências do Rali da Bairrada sem sair do local. Esta manifestação desportiva vai muito além da simples competição automóvel. É um evento que, a solo ou em família, permite a contemplação de verdadeiras peças de arte.

A 11 dias da prova, já estão confirmadas seis dezenas de equipas inscritas, cujas inscrições apenas terminam na terça-feira da próxima semana, dia 25 de Maio, afigurando-se uma emocionante prova, onde se perfilam os melhores pilotos e máquinas do Campeonato Centro de Ralis, Campeonato de Portugal Clássicos de Ralis e Desafio Kumho

Rali da Bairrada acrescenta valor para Vagos e público em geral

Na apresentação da competição, dotada de todos os ingredientes de qualidade nos pisos de asfalto de Vagos, marcaram presença Silvério Regalado, presidente da Câmara Municipal de Vagos, Vítor Silva, presidente do Clube Automóvel do Centro, Pedro Bento, vereador do Pelouro do Desporto da Câmara Municipal de Vagos, Carlos Santos, diretor de prova, José Correia, presidente da Promolafões, e Jorge Sampaio, presidente da Associação Rota da Bairrada.

De acordo com Carlos Santos, a segunda edição do Rali da Bairrada «é composta por três classificativas a percorre por duas vezes e, desportivamente, é muito mais competitivo relativamente ao ano passado, além de acrescentar valor para o público porque tem a possibilidade de ver mais espetáculo, naturalmente dentro do plano de contingência que a prova vai estar sujeita».

Relativamente às equipas concorrentes, o diretor de prova fez questão de acentuar «o recorde de participantes, dão que o ano passado tivemos 37 equipas à partida e, este ano, a uma semana do termo das inscrições, estão contabilizadas 60, o que traduz na perfeição a importância que a prova já tem junto dos pilotos, inclusivamente com a presença de formações espanholas».

Por seu turno, Vítor Silva, presidente do Clube Automóvel do Centro, salientou «a valorização do Rali da Bairrada, encontrando em Vagos pessoas dedicadas, motivando uma melhoria significativa, pelo que a aposta que foi feita foi amplamente ganha».

Já Jorge Sampaio destacou «a marca Bairrada que, aliada ao Rali de Vagos, simboliza a sua qualidade», desejando que «transcenda o setor vitivinícola», mas também «queremos que seja uma marca de qualidade em tudo e em toda a região».

«Estarmos em Vagos e que a prova poderia chamar-se Rali de Vagos e não Rali da Bairrada, em que a autarquia foi além do seu território e ter toda a região da Bairrada nestes eventos, é naturalmente uma honra muito grande», destacou, em forma de agradecimento, o presidente da Associação Rota da Bairrada.
«Vagos é um parceiro que está na linha da frente e, o Rali da Bairrada, é sem margem para dúvida uma alavanca de excelência para a economia local, dado que a caravana vai trazer algumas centenas de pessoas, além de ser um nobre veículo de comunicação para levar o mais longe possível e a boa velocidade o seu território», sublinhou José Coreia.

Ainda segundo o responsável da Promolafões, entidade promotora do Rali da Bairrada, «vamos ter uma bateria de eco-pontos distribuídos ao longo das especiais de classificação, bem como no parque de assistência, entre outros». «Face à mudança de paradigma no sector automóvel, vamos ter uma frota de veículos elétricos para serem utilizados pela estrutura organizativa, com extrema preocupação com o meio ambiente».

Silvério Regalado, presidente da Câmara Municipal de Vagos, destacou «a decisão difícil» de levar por diante o Rali da Bairrada este ano, mas o município não se alheou «ao conjunto de parceiros extraordinário, nomeadamente o Clube Automóvel do Centro, Promolafões, equipa da autarquia, bem como os sectores da segurança, desde a Saúde, aos Bombeiros Voluntários de vagos, GNR e Proteção Civil».

«Foi uma decisão ponderada e muito difícil de tomar, mas também é importante que estes eventos prossigam para, de certa forma, restituir uma normalidade, em que foram e ainda estamos a viver dias difíceis, mas a melhor forma de sobreviver é retomar o nosso quotidiano. É crucial a organização destes eventos, mas que se façam em condições de segurança e, para a nossa comunidade, é determinante que a economia traga mais alento e que o Rali da Bairrada seja mais uma vez um sucesso a todos os níveis», finalizou Silvério Regalado.

armandoA equipa J. Silvas Rally Team, composta por Armando Carvalho e Ana Santos aos comandos do Mitsubishi Lancer Evo V sagraram-se Campeões Centro de Ralis 2020, um título há muito ambicionado pela dupla de Vila Nova de Poiares.

"Num ano atípico e difícil para todos devido à pandemia que vivemos, conseguimos alcançar o objectivo a que nos tínhamos proposto. Já há muito que ambicionávamos alcançar este saboroso título", salientou o novo Campeão Centro de Ralis, Armando Carvalho e Ana Santos.

"A nossa performance ao longo do ano foi notável, onde conseguimos vencer todos os ralis e todas as especiais", disse o piloto. "Depois do vice-campeonato em 2019, este era um título ambicionado por toda a equipa. Em conjunto com os nossos patrocinadores, preparámos e montámos um ambicioso projecto, que nos permitiu reunir os melhores meios para conseguirmos atingir a vitória no Campeonato Centro de Ralis de 2020 e também no Desafio Kumho Centro. Apesar das circunstâncias, foi um ano fantástico e queremos deixar um enorme agradecimento aos nossos patrocinadores, à Domingos Sport pela preparação e assistência do nosso Mitsubishi, aos nossos parceiros, fãs e amigos, pois este título é de todos nós. Estamos muito satisfeitos com o trabalho desenvolvido ao longo deste ano", acrescentou o piloto da J. Silvas Rallye Team.

"A pandemia do Covid-19 condicionou todos os campeonatos e o Campeonato Centro de Ralis não foi excepção. Das 8 provas inicialmente previstas só foi possível realizar 4. Ainda vimos o Rali Vidreiro Centro de Portugal ser cancelado, quando já estávamos em parque de partida, devido ao infortúnio que vitimou a navegadora espanhola Laura Salvo. Teria sido bom para o campeonato termos realizado mais uma prova mas, infelizmente não foi possível. Ainda assim conseguimos ter mais provas que os nossos colegas que estavam para disputar o Campeonato Sul de Ralis", afirmou Armando Carvalho navegado pela Ana Santos.

"Para a temporada de 2021, a FPAK deveria ter em conta que não será uma época normal nos ralis nacionais e regionais, pelo que achamos que deveria ser lançado um campeonato mais pequeno e concentrado com um máximo de 5 ralis. Para não corrermos os riscos de vermos provas anuladas e canceladas e, assim tirar o interesse na disputa dos campeonatos por parte das equipas e patrocinadores, deveriam ser analisadas provas com melhores condições para a sua realização. 2021 vai ser um ano difícil e os calendários e regulamentos têm que ser feitos em conformidade com isso para que todos os intervenientes", referiu o piloto da J. Silvas Rally Team.

 

resendeO Targa Clube volta às lides organizativas da modalidade e leva para a estrada este novo rali, nos dias 28 e 29 de novembro o Rally Resende Douro Verde: A prova fará do Campeonato Centro de Ralis, contando ainda para o 3º Desafio Kumho Asfalto, Centro e Norte.

Será o primeiro evento que a agremiação portuense realizará em 2020, depois do cancelamento de várias provas que estavam previstas para este ano devido à pandemia de Covid-19.

"Já tínhamos Resende em mente há muito tempo. E de facto aqui há condições magníficas para realizar uma prova desta natureza, e quando as pessoas têm força de vontade tudo se concretiza. Viemos encontrar uma grande recetividade junto do município e na pessoa do seu presidente, Garcês Trindade", começou por salientar Fernando Batista, o histórico dirigente do Targa Clube, que destacou ainda o facto de ser "a primeira prova que, esperamos nós, vamos organizar este ano, já que as anteriores foram todas canceladas". Além disso também sublinhou a colaboração desde logo disponibilizada pelo Clube de Automóveis de Caldas de Aregos na pessoa do seu presidente Casimiro Peralta, pois "toda a ajuda é bem-vinda. São várias as centenas de pessoas, que cada um no seu posto, desempenham um papel imprescindível para que o rali se realize. Destacando a importância do apoio municipal, das forças de segurança e sanitárias, "sem as quais é impossível realizar um evento desta natureza", Fernando Batista apontou também a importância que o automobilismo pode desempenhar para a promoção de uma região como a do Douro intermédio, onde se insere Resende.

O dirigente do Targa também chamou a atenção para o protocolo sanitário em que o automobilismo nacional se está a destacar, enviando uma palavra de apreço à Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting, que se fez representar na apresentação do avento. "Imagino a dificuldade que estará a ser dirigir este desporto numa altura de pandemia como esta".

Ni Amorim confirmou essa mesma dificuldade ao fazer lembrar que é com imenso esforço que vai ser possível realizar este ano menos de um terço das provas realizadas no ano passado. "Não passará de uma centena, devido às enormes limitações que tivemos. Mas também posso dizer que tenho testemunhado um grande rigor nas medidas de segurança sanitária, pois para além de ver pessoas de máscara nas classificativas de ralis até agora os casos de Covi-19 neste desporto têm sido zero".

Para o líder federativo, isso mostra "o rigor que temos tido ao nível da segurança", reiterando que a modalidade "não se pode dar ao luxo de um novo confinamento. Não resistiremos, como aliás a economia do país também não".

Já o autarca de Resende, Garcez Trindade, destacou a forma como o Targa Clube se empenhou na prova e na tradição que a região tem no desporto motorizado: "Basta ver que as perícias que temos tido no concelho. E a ideia é que a tradição se mantenha, pois é um polo dinamizador do turismo e da economia local. Faço minhas as palavras do Fernando Batista ao dizer que espero que a prova se venha a realizar na data prevista, e que não haja imponderáveis de natureza sanitária que nos impeçam de a fazer".

O Rally Resende Douro Verde vai para a estrada a 28 e 29 de novembro e consta de sete classificativas em pisos de asfalto; duas passagens pelos troços de Resende/Enxertado, Miomães/S. Romão e Canizes/S. Cristóvão e uma por S. Martinho de Mouros/Paus. Terá cerca de 60 quilómetros contra o cronómetro, incluídos num percurso total a rondar a centena e meia.

vidreirologo2020Inscritos Rali Vidreiro 2020 (Clá+Reg)

 

 

 

 

 

 

 

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