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tgr-princesa-2022-lowres-225A Toyota Gazoo Racing Iberian Cup volta a ser um dos troféus de promoção de referência deste ano. Para esta temporada, o número de inscrições deve dobrar em relação a 2022.

Daqui a pouco mais de 10 dias, vai começar uma nova temporada da Toyota Gazoo Racing Iberian Cup, um troféu monomarca organizado pela Toyota Espanha, Toyota Caetano Portugal e o Motor & Sport Institute (MSi) tendo como protagonista o Toyota GR Yaris RZ Cup..

2023 será a segunda edição, que promete ser ainda mais emocionante que a primeira devido ao maior número de equipes inscritas, que deve praticamente dobrar em relação a 2022. Além disso, pilotos de cinco nacionalidades devem chegar nesta temporada diferentes : Espanha, Portugal, França, Andorra e Bolívia.

A época arranca a 11 de março, coincidindo com o Rali das Serras de Fafe. Este é um dos eventos mais importantes de Portugal, já que costuma ter uma grande afluência de pessoas.

Este ano, a Toyota Gazoo Racing Iberian Cup voltará a ser u dos troféus de promoção de referência, graças às inovações introduzidas em três vertentes fundamentais: aumento da dotação económica destinada aos prémios, melhorias técnicas que tornarão o Toyota ainda mais competitivo, tanto em terra como em asfalto, e um novo calendário, mais adequado aos interesses das equipas participantes.

Entre os aspetos técnicos, além dos novos sistemas de ventilação e refrigeração do compartimento do motor e travões, vale a pena destacar a nova caixa de velocidades de dentes direitos e a incorporação da Pirelli como fornecedora de pneus. A empresa italiana tem uma vasta experiência em competição, além de ser responsável pelo fornecimento de pneus para o WRC1 no Campeonato Mundial de Rali (WRC).

INTERNATIONDevido ao vazio criado pela ausência do Troféu europeu ERT em Espanha, as três Organizações espanholas das provas que integraram o referido campeonato, o Rali da Serra Morena, o Rali Princesa de Asturias e o Rali La Nucía e com a aprovação da a RFEDA, decidiu pedir à FIA a internacionalidade das suas provas, e ao mesmo tempo organizar com eles um troféu Internacional e agregar uma mais uma prova, em Portugal, neste caso o Rali de Lisboa.

O Troféu Internacional de Ralis Ibéricos (TIRI) será um troféu OPEN e destina-se a viaturas das categorias 1, 2 e 3 (ver tabela em baixo) já estipuladas nas viaturas admitidas no S-CER que mantenham semelhança com as de Portugal.

Os ralis serão em estradas de asfalto e a decisão pelo Rali de Lisboa deve ao facto de ter pilotos espanhóis inscritos, por via da sua integração no calendário Toyota Gazoo Iberain Cup, sendo o Yaris um carro pertencente à Categoria 2.

Existe um regulamento do troféu aprovado pela RFEDA e pela FPAK e que poderá ser encontrado no site da FPAK.

A iminência da celebração do 40º Rali Internacional da Serra Morena, primeira etapa do S-CER e que abrirá o calendário internacional de provas, acelerou a entrega deste Troféu Internacional pelos seus quatro organizadores representados por Humberto Silva, Manuel Muñoz, Vicente Cabanes e Julián Moreno.

As provas a pontuar serão:

Rallye Internacional Sierra Morena (17/19 de março).

Rally de Lisboa (17/19 de junho).

Rally Blendio Princesa de Asturias Ciudad de Oviedo (8/10 de setembro).

Rallye La Nucía-Mediterráneo trofeo Costa Blanca (3/5 de novembro)

O Troféu Internacional de Ralis Ibéricos é composto por três taças, uma para cada categoria 1, categoria 2 e categoria 3. Ao final de cada Prova de Pontuação e na entrega dos troféus, serão formados três pódios com os vencedores de cada categoria.

copa

 

clioDesde a reformulação da Pirâmide de Ralis da FIA, em 2019, a Renault afirmou-se como a referência dos automóveis de tração dianteira, através do sucesso do Clio Rally5 e do Clio Rally4, lançados, respetivamente, em 2020 e 2021. Agora, as versões de competição da quinta geração do Renault Clio prosseguem com o Clio Rally3.

O desafio do Clio de quatro rodas motrizes

A gama de ralis expande-se com o Clio Rally3, o primeiro Clio de quatro rodas motrizes produzido pela Renault. Acompanhando a progressão linear idealizada pela FIA, a nova versão é baseada na inteligente regulamentação que permite a um construtor derivar o mesmo modelo para as categorias Rally5, Rally4 e Rally3. De facto, um Rally3 é baseado num Rally4, ao qual é adicionada uma transmissão traseira para gerar quatro rodas motrizes. As equipas técnicas da Alpine Racing puderam, por isso, retirar vantagens da comprovada estrutura e dos componentes do Clio Rally4 para desenvolverem o Clio Rally3.
Uma obra-prima de artesãos

Enquanto o Clio Rally5 pretende ser acessível a todos os pilotos e o Clio Rally4 é totalmente focado no desempenho dos automóveis de tração dianteira, o Clio Rally3 é o trampolim perfeito para o mundo das quatro rodas motrizes. Embora os três partilhem muitas semelhanças, incluindo carroçarias baseadas no Clio R.S. Line, o novo Clio Rally3 beneficiou da experiência das equipas técnicas de Viry-Châtillon e Dieppe para explorar as liberdades oferecidas pelo regulamento FIA para carros de tração integral. As equipas têm trabalhado a fundo em diversas áreas, pautadas pela busca da eficiência.

O Clio Rally3 é equipado com o motor 1.3 TCe turbo de quatro cilindros e 16 válvulas, de injeção direta, com a potência e o binário aumentados para 260 cv e 415 Nm, após 299 estudos de mapas do motor. O bloco é acoplado a uma caixa SADEV de cinco velocidades, com diferencial autoblocante. Foi dada especial atenção à busca de performance e fiabilidade, graças à experiência das equipas de Viry-Châtillon. O 'know how' da Castrol - parceira nos programas de competição para clientes da Renault e da BWT Alpine F1 Team - ajudou a otimizar a lubrificação do motor e da transmissão, um aspeto de particular importância num carro de quatro rodas motrizes.

Montado pela Manufacture Alpine Dieppe Jean Rédélé, o Clio Rally3 é equipado com pneus Michelin, outro parceiro de longa data das atividades de competição para clientes da Renault e garantia de desempenho comprovado.

A aerodinâmica beneficiou de inúmeras sinergias dentro do Grupo Renault. Graças ao relacionamento privilegiado com a estrutura de Enstone, a equipa de Viry-Châtillon conseguiu aproveitar a experiência e os recursos de cálculo da BWT Alpine F1 Team para projetar a asa traseira do Clio Rally3, que é simples na aparência, mas altamente eficaz. Outros componentes mecânicos foram projetados especificamente para combinar desempenho e fiabilidade em todas as superfícies. O Clio Rally3 usa amortecedores ajustáveis, BOS Suspension, ​​de última geração. Outra novidade é a instalação de um túnel na secção traseira, já que a proteção do eixo traseiro também foi inteligentemente pensada. Uma centralina Life Racing controla a gestão eletrónica, integrando os sistemas de aquisição de dados do motor e do chassis.

A segurança continua a ser uma preocupação fundamental, com o uso dos mais modernos dispositivos-padrão. Além dos travões PFC, a dupla de pilotos conta com bacquets Sabelt que integram a nova homologação da FIA (válida por dez anos) e com cintos de segurança de seis pontos. Por último, para maior conforto, o Clio Rally3 possui pedais e coluna de direção ajustáveis, para adaptar a posição de condução a todas as estaturas.
Programa de desenvolvimento intenso e com um veredicto unânime

O desenvolvimento do Clio Rally3 começou a 24 de maio de 2022 e foi concluído seis meses depois, em Espanha, após 22 dias de testes e mais de 4.500 quilómetros em asfalto e terra. Estiveram envolvidos oito pilotos e 11 co-pilotos, representando uma ampla gama de experiências.

A nova máquina rapidamente atingiu todos os objetivos definidos, incluindo indicadores de fiabilidade e desempenho em troços de perfil representativo e com diferentes tipos de condições, para preparar o Clio Rally3 da melhor maneira possível para o futuro nos ralis internacionais. Todos os pilotos de teste validaram as soluções escolhidas, enquanto destacavam as qualidades do binómio chassis-motor, o alto nível de segurança e a notável eficiência do carro.

A versatilidade, o desempenho e a fiabilidade do Clio Rally3 também foram unanimemente elogiados pelos pilotos, tanto novos como experientes em carros de tração integral, que se revezaram durante uma sessão de testes no final de novembro.
Homologação FIA Rally3 à vista

O processo de homologação do Clio Rally3 está em curso junto da Federação Internacional do Automóvel. A homologação deve ser concluída no próximo mês de abril e, nessa altura, o Clio Rally3 será elegível para ralis, que vão desde eventos regionais, até provas do Campeonato do Mundo de Ralis FIA, fornecendo um meio de acesso à competição com máquinas de quatro rodas motrizes.
No trilho do sucesso

A Renault desafiou o cronómetro desde os seus primórdios nos ralis e conquistou o coração dos entusiastas com os seus sucessos. Ao mesmo tempo, inspirou muitos pilotos amadores a divertirem-se ao volante de automóveis versáteis, de alto desempenho, fiáveis, ágeis e económicos.

É nessa linha e mantendo essa tradição que o Clio Rally3 entrará em cena nos ralis mundiais. Os pedidos de encomenda podem ser feitos diretamente através da Manufacture Alpine Dieppe Jean Rédélé. As versões de asfalto e terra do Clio Rally3 têm um valor de €122.000 (mais IVA), com matrícula francesa, com o carro montado e pintado. As primeiras entregas e a estreia em competição acontecerão logo após a homologação.

CLIO RALLY3 – DADOS TÉCNICOS*

CHASSIS

Base: Clio R.S. Line com roll-bar

Carroçaria: Monocoque de aço soldada a arco de segurança

Segurança: Roll-bar de múltiplos pontos

Aerodinâmica: Asa traseira

MOTOR

Tipo: Renault HR13 4 cilindros, 16 válvulas

Disposição: Frontal

Cilindrada: 1,330 cm3

Potência máxima: 260 cv

Binário: 415 Nm

Máximo RPM: 7,400

Turbocompressor: Restritor de 31 mm

Alimentação: Injeção direta

Refrigeração: Derivada de série

Gestão eletrónica: Life Racing

Gasolina: SP98 normal

Lubrificantes: Castrol

TRANSMISSÃO

Tipo: Tração integral, quatro rodas motrizes

Caixa de velocidades: Sadev ST4-82, sequencial, 5 relações + marcha-atrás

Seletor: Seletor com função elétrica MAR

Túnel: Sadev SP02

Diferencial frontal/traseiro: ZF autoblocante

Embraiagem: Sachs de duplo disco

SUSPENSÃO E TRAVÕES

Eixo frontal/traseiro: Pseudo McPherson

Amortecedores: Bos Suspension de três vias ajustáveis e batente hidráulico

Travões da frente - asfalto Ø 330 x 28 mm, pinças de quatro pistões PFC Brakes

Travões da frente – terra Ø 294 x 28 mm, pinças de quatro pistões PFC Brakes

Travões de trás - asfalto / terra Ø 294 x 28 mm, pinças de quatro pistões PFC Brakes

Travão de mão: Hidráulico

Direção: Com assistência elétrica

RODAS

Rodas: Alumínio, 6x15'' (terra) e 7x17'' (asfalto)

Pneus: Michelin

DIMENSÕES

Comprimento/largura/altura: 4,050 / 1,988 / 1,400 mm

Distância entre eixos: 2,585 mm

Largura de vias frente / atrás:1,520 / 1,520 mm

Tanque de combustível: 62 litros, homologação FIA FT3

Peso: 1,210 kg (mínimo FIA)

* sujeito a homologação

TOYOTAA Taça Ibérica TOYOTA GAZOO Racing, chegou ao seu epílogo em 2022 com o Rallyshow Comunidad de Madrid-RACE (prova não pontuável), e já está confirmado para 2023, nomeadamente a 11 de março com uma das provas mais espetaculares e atrativas que se realizam na Península Ibérica: o Rali de Fafe. Para a próxima temporada, o calendário foi quase totalmente revisto, já que incorpora 5 novas provas, enquanto se repetem as presenças no Rali Terra da Auga, Rali Princesa de Astúrias (que poderá ser misto) e no Rali Vidreiro. O ano vai terminar com a novidade do Rali La Nucía, prova que pertence ao Super Campeonato Espanhol de Ralis.

Por sua vez, as melhorias introduzidas no Toyota GR Yaris irão torná-lo ainda mais competitivo, de onde se destacam, duas grandes entradas de ar no capot para ajudar na refrigeração, e a possibilidade de se vir a introduzir uma caixa de velocidades com engrenamento em “crabots”, (carretos direitos), sendo este um elemento verdadeiramente diferenciador.

Os prémios que os participantes vão receber em 2023 pela participação na TOYOTA GAZOO Racing Iberian Cup aumentam e vão mesmo atingir os 300.000€, aos quais se acrescentam: um prémio especial para o melhor piloto júnior, um para a melhor piloto feminina e outro para o melhor piloto sénior. Cada um receberá igualmente um prémio adicional de € 3.000 no final da temporada.

Com tudo isto, o troféu monomarca organizado pela Toyota Espanha, Toyota Caetano Portugal e MSi voltará a ser uma excelente oportunidade para pilotos e equipas na época de 2023. E convém relembrar que a possibilidade de efetuar a reserva de viatura e o registo de inscrição para a próxima época já estão disponíveis.

COMO FOI 2022

Para a Toyota España, Toyota Caetano Portugal e o Motor & Sport Institute (MSi) não há forma de se definir o sucesso que tem sido a primeira edição da TOYOTA GAZOO Racing Iberian Cup. É o único troféu monomarca que se disputa com um carro de quatro rodas motrizes, um elemento diferenciador que permite aos pilotos competir a um nível muito elevado.

Com uma média de nove equipas inscritas em cada prova, o equilíbrio foi a nota dominante em cada um dos ralis que se realizaram este ano, tanto em terra batida como em asfalto. Reside precisamente no facto deste troféu ser disputado em ambas as superfícies, o incentivo adicional para os pilotos e o desafio técnico para todas as equipas participantes.

A época fez-se com oito ralis pontuáveis, entre os quais se destacaram as provas integrantes do Campeonato do Mundo de Ralis - World Rally Championship (WRC) - que puseram à prova as prestações do Toyota GR Yaris, demonstrando a sua fiabilidade em condições muito difíceis.

Desde o início, Miguel Campos (Inside Motor) e Ricardo Costa (Macedo & Macedo GTW Racing) sobressaíram como os pilotos mais rápidos e regulares, até à chegada de Sergi Francolí (CSM Automoció) que desde logo se mostrou extremamente competitivo desde os primeiros quilómetros. A estes três pilotos juntou-se Dani Berdomás (Grupo Breogán), outro dos mais rápidos e a carimbar a vitória no Rali Reino de León. Desde meados da época, que os quatro lutaram em cada prova para chegarem ao Rali de Viana do Castelo com hipóteses de conquistar o Troféu. Finalmente, o título foi atribuído ao piloto catalão da CSM Automoció, com apenas três pontos de vantagem face a Miguel Campos (Inside Motor).

Atrás, a luta também foi intensa entre Víctor Calisto (Inside Motor), Fran Cima (Asturhíbrido) e Germán Gómez (Scudería Surco), que foram bastante regulares ao longo do ano. Rubén Muñoz (CSM Automoció) e Oriol Comabella (Team's Motor) estiveram em crescendo enquanto se adaptavam, com o percorrer dos quilómetros, ao Toyota GR Yaris. A estes pilotos há que acrescentar as presenças em prova de Kevin Reiman (KRS), João Fernando Ramos (Caetano Auto) e Pedro Lago (Caetano Auto). Este último mostrou-se extremamente competitivo nos ralis em que participou, estabelecendo tempos dignos de nota.