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camposNão poderia ter começado da melhor forma a primeira prova do Toyota Gazoo Racing Iberian Cup, que se realizou no decorrer da primeira etapa do Azores Rallye, que consagrou como vencedores a dupla Miguel Campos / Nuno Rodrigues da Silva, que estiveram aos comandos de um Toyota Yaris GR, assistido e preparado pela Inside Motor.

Tirando a primeira especial disputada, Miguel Campos / Nuno Rodrigues da Silva lideraram toda a restante prova, tendo ainda vencido quatro dos seis especiais de classificação, para terminar com mais de 50 segundos para o segundo classificado nas contas do Toyota Gazoo Racing Iberian Cup.

À chegada ao final do rali, já depois de saborear o champagne da vitória, Miguel Campos comentou que "foi uma excelente vitória. Era quase tudo novo nesta prova, nomeadamente o carro, e não sabíamos qual seria a nossa competitividade face à concorrência. Logo na fase inicial percebemos que estaríamos na discussão dos primeiros lugares, embora tenhamos perdido 15 segundos fruto de uma pequena saída de estrada por causa do muito nevoeiro e da lama. Na primeira passagem das Tronqueiras, começamos a ganhar tempo aos adversários e fizemos uma boa gestão até ao final, poupando um pouco a mecânica no mau piso. O Toyota mostrou ser um carro bom e equilibrado e com fiabilidade, por isso ficamos satisfeitos e motivados para as próximas provas.
Um agradecimento à equipa Inside Motor que esteve muito profissional e a todos que nos apoiaram na estrada. Estou muito feliz por esta vitória que nos abre boas perspetivas para esta competição".

A próxima prova do Toyota Gazoo Racing Iberian Cup é o Rali de Auga, também disputado em pisos de terra, que se disputa dias 6 e 7 de maio.

toyotaO Rallye Açores 2022 será disputado do dia 25 ao dia 26 de março, realizado como parte do Campeonato Europeu de Ralis, e será a estreia absoluta do Toyota GR Yaris RZ em competição. É o modelo que será utilizado na TOYOTA GAZOO Racing Iberian Cup, o novo troféu monomarca criado por Toyota Caetano Portugal, Toyota Espanha e o Motor&Sport Institute (MSi).

Seis pilotos da TOYOTA GAZOO Racing Iberian Cup participam nesta primeira prova: Miguel Campos, Fran Cima, Dani Berdomás, Ricardo Costa, Kevin Reiman e Víctor Calisto.

Entre estes participantes encontram-se pilotos com experiência significativa no mundo do rali, como Miguel Campos (Campeão Português de Rali 2002), Dani Berdomás (Campeão Peugeot Rally Cup Ibérica 2019) ou Fran Cima (Campeão European Clio R3T - Iberia 2017), enquanto outros, como o português Kevin Reiman, hoje com apenas 17 anos, mal começam a dar seus primeiros passos na modalidade.

Esta primeira prova, que é realizada em terra e conta para o Campeonato Europeu de Rali (ERC), será uma excelente oportunidade para que o Toyota GR Yaris RZ Cup, com seu sistema de tração GR-FOUR, revele todo o seu potencial nesta superfície. Além da tração às 4 rodas, tem um chassi robusto e equilibrado, suspensão específica para terra e um motor 1.6 Turbo com potência de 262 cv, que recebeu ao melhores comentários dos pilotos que tiveram a oportunidade de testá-lo.

Esta prova inaugural da TOYOTA GAZOO Racing Iberian Cup é um dos eventos mais aguardados pelos pilotos devido à sua complexidade. As suas etapas especiais, de velocidade média, são caracterizadas pela frondosidade típica do arquipélago português. O clima variável é uma das características distintivas do rali, com chuva e neblina a serem comuns na parte superior da ilha.

Para os pilotos inscritos no Troféu, ao contrário daqueles que participarão do ERC, o Rallye Açores terá apenas uma etapa, no dia 26 de março, com um total de 118,94 km cronometrados divididos em 7 etapas, sendo a mais longa a etapa de Graminhais, de 24,03 km.

A TOYOTA GAZOO Racing Iberian Cup é uma das grandes novidades de 2022 no mundo da competição automóvel. Chega com o objetivo de oferecer aos pilotos uma oportunidade única de continuar progredindo as suas carreiras desportivas graças ao desempenho oferecido pelo Toyota GR Yaris RZ, um modelo excecional devido a suas características únicas um troféu monomarca, e que servirá para preparar os pilotos para categorias superiores.

Uma das atrações deste Troféu monomarca são os prémios em dinheiro distribuídos em cada rali: o primeiro classificado receberá 7.500 €, o segundo 6.000 € e o terceiro 5.000 €. Além disso, o primeiro classificado júnior (com menos de 24 anos de idade) receberá um adicional de 1.000 €. A isto devem ser acrescentados mais 46.000 €, que serão distribuídos entre os 3 primeiros classificados no final da temporada.

Além disso, o Toyota GR Yaris RZ será o terceiro modelo mais popular nesta prova do campeonato europeu de rali. Por sua vez, a Toyota será o terceiro fabricante com mais carros na linha de partida, com um total de 10 unidades.

PALOMORegistando os melhores tempos em quatro das cinco Especiais que hoje se correram nas serras do Minho (das oito que estavam inicialmente previstas), a dupla espanhola Óscar Palomo / 'Xavi' Moreno chamou a si a vitória na jornada inaugural da Temporada 5 da PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA 2022, a 1ª Etapa do Rally Serras de Fafe - Felgueiras - Cabreira e Boticas, numa quilometragem reduzida em face da intempérie que se abateu sobre a região, com consequência para o estado dos troços.

Aproveitando o facto de contar com uma ordem de entrada nos troços um pouco mais favorável do que a dos seus adversários, o piloto madrileno começou por infligir um duro golpe nas pretensões dos demais, conquistando logo na primeira classificativa do dia um avanço considerável, para depois continuar a cimentar a sua liderança do longo do rali. No final reuniu um pecúlio de pontos que o colocam, bem como ao seu navegador, na liderança provisória dos rankings da copa.

Atrás de si terminaram Ernesto Cunha / Rui Raimundo e Ricardo Sousa / Luis Marques, duplas que se entregaram à luta possível pelos restantes lugares do pódio, eles que beneficiaram do abandono de Pedro Antunes / Paulo Lopes, numa altura em que tentavam chegar ao 1º lugar.

Destaque-se o plantel de 14 PEUGEOT 208 Rally4 que, ao longo deste muito chuvoso dia de sábado, tentou evoluir o máximo que pôde nas cada vez mais destruídas classificativas em terra da região, sendo que, apesar das dificuldades visíveis, voltou a ficar patente a elevada robustez mecânica e fiabilidade das máquinas francesas, devendo-se os abandonos a outros fatores.

Findo este rali, a PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA 2022 irá rumar à envolvente de Mortágua, para o segundo encontro do ano, de um total de seis, que se espera venha a ser também muito disputado. Será no fim-de-semana de 29 e 30 de abril, no Rali de Mortágua.

Depois de ontem ter gerido o andamento na SuperEspecial de Fafe, hoje a dupla espanhola Óscar Palomo / 'Xavi' Moreno sublinhou ao que veio nesta Temporada 5 da PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA, assinando uma contundente vitória! Nada menos do que 3 minutos e 38,6 segundos os separaram, no final dos cinco troços efetivamente corridos (dois foram anulados e um foi neutralizado), dos ocupantes do segundo degrau do pódio, Ernesto Cunha / Rui Raimundo, deixando ainda mais longe, a mais de quatro minutos, os terceiros classificados Ricardo Sousa / Luis Marques neste Rally Serras de Fafe, dificultado pela muita chuva.

"Estamos naturalmente muito felizes com esta vitória, eu, o 'Xavi' e o resto da equipa", começou por dizer Óscar Palomo, após o final do rali. "É muito bom começar assim, se bem que tenha sido um rali muito difícil, com a chuva e o nevoeiro a complicarem o nosso trabalho. Ontem começámos com cautela, num troço onde não arriscámos um problema, e hoje atacámos logo na primeira especial, muita técnica e onde sabíamos poder marcar a diferença para o resto do rali, antes de começar a chover mais e os troços ficarem mais estragados. Vamos agora para Mortágua lutar por mais uma vitória, rumo ao título de 2022".

Por inerência de estarem inscritos na prova internacional, a dupla espanhola irá amanhã continuar a prova ao volante do seu PEUGEOT 208 Rally4 #34, em defesa das cores do Rallye Team Spain, que representa oficialmente no FIA ERC 2022, tentando completar a 2ª Etapa da prova portuguesa e alcançar o melhor resultado possível na categoria ERC4 e entre os carros com duas rodas motrizes.

PALOMO E ANTUNES AO ATAQUE NA RONDA MATINAL

Foram 14 os PEUGEOT 208 Rally4 que se apresentaram esta manhã à partida do segundo dia da prova organizada pela Demoporto. Depois do aperitivo de ontem, do troço espetáculo em asfalto desenhado no centro da cidade, os concorrentes teriam, inicialmente, pela frente 8 Especiais, todas em terra, 109,40 km cronometrados que, entretanto, se veriam delapidados em 43,84 km, fruto da anulação de duas e da neutralização de outra, a que seria a última do rali.

Questões de segurança, decorrentes da elevada deterioração dos pisos, pelas inclementes chuvas e granizo que fustigaram a região ao longo de todo o dia, e o facto de os carros de tração integral cavarem valas à sua passagem, fez com que as viaturas de duas rodas motrizes – grupo em que os 208 Rally4 da copa se integram – tivessem bastantes dificuldades em progredir no terreno, em especial na ronda da tarde.

Reduzidos a cinco troços, o denominador comum em quatro deles foi a dupla espanhola Óscar Palomo / 'Xavi' Moreno, ao garantir os melhores tempos e, com isso, construir o que viria a ser uma muito molhada vitória no rali minhoto. O principal golpe dado aos seus adversários aconteceu logo na primeira especial da manhã, os 15,05 km de Boticas 1, em que deixaram Ernesto Cunha / Rui Raimundo, os segundos mais rápidos, a uns muito distantes 54,9 segundos, e Pedro Antunes / Paulo Lopes, os terceiros, a 55,8 segundos, eles que haviam sido os vencedores da especial noturna da véspera.

A partir daí, o 208 Rally4 #34 com as cores do Rallye Team Spain esteve sempre atenta ao que Pedro Antunes ia alcançando nos troços. Óscar Palomo venceu a ES2 e a ES3, alargando a sua vantagem para 59,1 segundos, mas o rival português não baixava os braços e, de uma assentada, recuperava-lhe 20,3 segundos na ES5.

Atrás deles as lutas concentravam-se entre Ernesto Cunha e Ricardo Sousa / Luis Marques, acabando a ronda matinal com uma diferença de 50,5 segundos, com vantagem para o primeiro. Logo atrás, já a 38,7 segundos, vinham os melhores dos rookies da copa 2022, a dupla Luís Morais / Helena Maia, tendo subido uma posição à geral, tal como os também estreantes Diego Ruiloba / Andrés Blanco, com o prejuízo da dupla Iago Gabeiras / 'Jandrin'.

Ferrán Aymerich / Roger Aymerich, José Loureiro / Valter Cardoso e Paulo Roque / Tiago Teixeira fechavam, à altura, o top-10, de um grupo que se completava com Luis Martínez / Juan Varela (11ºs) e Alberto San Segundo / Eva Navas (12ºs), dupla que, apesar de estar em prova, já não podia pontuar, pois não tendo completado o troço de ontem foi penalizada e regressou hoje em Rally2/SuperRally.

PALOMO SEM PRESSÃO COM O ABANDONO DE ANTUNES

À semelhança do que se passou de manhã, com a anulação da ES3 - Vieira do Minho 1, também a tarde se viu depauperada de um troço, no caso os 15,05 km de Boticas 2 (ES6), que, em situação normal, abriria a última secção da PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA neste Rally Serras de Fafe. Os concorrentes rumaram, assim, a Cabeceiras de Basto 2 onde, findos os seus 10,84 km, Óscar Palomo voltava a impor-se, registando o melhor tempo, mas onde também beneficiou do abandono de Pedro Antunes, o seu rival mais direto.

Ernesto Cunha ascendeu, assim, ao 2º lugar mas sem pensar em bater o líder, pois a diferença para o mesmo era já de uns longínquos 2 minutos e 10,3 segundos, gap que se elevou a 3 minutos e 38,6 segundos após a especial seguinte, onde Óscar Palomo voltou a ser o mais rápido. Ernesto Cunha viu Ricardo Sousa aproximar-se, para entrarem para a última especial separados por uma margem de 29,7 segundos.

Com o abandono do 'Campeão' de 2020, todos os demais haviam subido pelo menos uma posição à geral, ainda que Diego Ruiloba, com o 2º tempo na ES7, tenha ganho 25,8 segundos a Luis Morais, ultrapassando-o à geral e passando a ser o melhor entre os estreantes. Atrás deles assistia-se a outra luta, protagonizada pelos 208 Rally4 de Ferrán Aymerich e de José Loureiro, eles que quase se igualaram no tempo da ES7, para na ES8 o português lhe ganhar uns expressivos 48,1 segundos, roubando-lhe a 6ª posição na geral da copa. Os demais já tinham fossos muito significativos de tempo entre eles, pelo que mantinham as suas posições relativas.

E eis que chegava o tão aguardado derradeiro troço do Rally Serras de Fafe, o icónico Luilhas 2 que, com os seus 11,86 km e, no final, o famoso "Salto da Pedra Sentada (vulgo "Salto de Fafe"), se iria apresentar com o rótulo de Power Stage, no que seria uma estreia na PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA 2022. Só que, fruto do estado cada vez mais degradado dos pisos, a organização neutralizou essa ES9, impedindo que os 208 Rally4 a realizassem competitivamente e se batessem pelos pontos que estariam guardados para os três mais rápidos. Essa estreia fica, assim, adiada para a próxima prova da copa, em Mortágua.

Em face disso, Óscar Palomo e 'Xavi' Moreno garantiam, antecipadamente, uma merecida vitória na copa – começou a época a vencer, tal como o fizera em 2021 – acumulando o piloto de Madrid o troféu de Melhor Junior, com uma farta vantagem de tempo sobre os demais. Ernesto Cunha / Rui Raimundo e Ricardo Sousa / Luis Marques terminaram com uma diferença entre si de 29,7 segundos e os melhores rookies foram os espanhóis Diego Ruiloba / Andrés Blanco, batendo os portugueses Luis Morais / Helena Maia.

Finda a primeira prova do ano da PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA 2022, a Classificação Geral (provisória) do Rally Serras de Fafe-Felgueiras-Cabreira e Boticas apresenta-se assim:

PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA - CLASSIFICAÇÃO GERAL*

1º Óscar Palomo (1º Júnior) / Javier 'Xavi' Moreno, a 1h02m25,1s

2º Ernesto Cunha / Rui Raimundo, a 3m38,6s;

3º Ricardo Sousa / Luis Marques, a 4m08,3s;

4º Diego Ruiloba (2º Júnior) / Andrés Blanco, a 5m01,5s;

5º Luis Morais / Helena Maia, a 6m05,5s

6º José Loureiro / Valter Cardoso, a 9m23,2s

7º Ferrán Aymerich (4º Júnior) / Roger Aymerich, a 9m55,6s;

8º Paulo Roque / Tiago Teixeira, a 18m12,4s

9º Alberto San Segundo / Eva Navas, a 19m51,4s; Nota: não pontua (Rally2/SuperRally)

Abandonos: Santiago Garcia (Junior) / Nestor Casal (não alinhou à partida); Roberto Blach (Junior) / Mauro Barreiro (não arrancou para o Dia 2); Andres Marieyhara / Aridai Bonilla (ES2, acidente); Delbín García (Junior) / Diego Cruz (ES3, saída de estrada); Pedro Antunes / Paulo Lopes (ES7, acidente); 12º Luis Martinez / Juan Varela (ES7, mecânica); lago Gabeiras (Júnior) / 'Jandrin' (ES7, amortecedor).

peugeotSão 17 as duplas que se perfilam para iniciar a PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA 2022, uma Temporada 5 que voltará a apostar numa mistura entre novos valores da disciplina e outros com provas dadas, registando-se até o regresso de ex-Campeões da copa, quer Pilotos, quer Navegadores, numa composição de equipas de ambos os lados das fronteiras ibéricas e também de representantes da América do Sul.

Todos pretendem suceder a Alejandro Cachón / Alejandro 'Jandrin' Lopez, preparando-se para um calendário de seis provas icónicas, dos nacionais de ralis de Portugal (três em terra) e Espanha (três em asfalto), incluindo eventos do Europeu e do Mundial de Ralis da modalidade.

Suportando a transição energética inerente à evolução da marca PEUGEOT e sublinhando o seu compromisso para com o desporto automóvel, alguns dos ralis da PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA 2022 irão contar com um PEUGEOT e-208 100% elétrico, participando como "Carro de Segurança", em apoio às respetivas organizações, abrindo os troços antes da passagem dos concorrentes.

17 EQUIPAS LUTAM PELO APETECÍVEL GRANDE PRÉMIO FINAL

Portugal, Espanha, Argentina e Uruguai: são destes quatro países os primeiros 34 concorrentes – 17 Pilotos e 17 Navegadores – pretendentes aos títulos de 2022 da PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA. Integrados nas múltiplas estruturas profissionais que, também elas, irão lutar pelos troféus de Equipas, estes pilotos formam um grupo heterogéneo e dividem-se, naturalmente, entre estreantes e repetentes na copa ibérica. Têm a seu lado navegadores de créditos firmados ou estreantes que cantarão, pela primeira vez, as notas a partir da bacquet do lado direito, dentro dos competitivos PEUGEOT 208 RALLY4 que servem de base à copa.

É um grupo que, do lado dos Pilotos integra dois ex-Campeões da copa e um ex-Campeão dos Navegadores, nada menos do que o atual detentor do título de 2021. De facto, depois de em novembro último ter festejado a conquista do troféu ao lado de Alejandro Cachón, Alejandro 'Jandrin' Lopez está de regresso, desta feita ao lado da jovem esperança espanhola lago Gabeiras. Igualmente titulado pela PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA Pedro Antunes, o mais pontuado da época de 2020, regressa na companhia de Paulo Lopes, sendo imitado, na tentativa de recuperação do título, pelo galego Roberto Blach, que garantiu o troféu da temporada inaugural, em 2018, apresentando-se este ano com Mauro Barreiro a ditar as notas.

Espanha volta a ter o maior contingente entre os inscritos, complementando os nomes atrás, com os dos estreantes Diego Ruiloba / Andrés Blanco e os irmãos catalães Ferran e Roger Aymerich, a que se juntam Oscar Palomo / Javier Moreno (dupla que, em 2022 e num projeto paralelo, representa oficialmente o Rallye Team Spain no Europeu de Ralis com um 208 Rally4) e Santiago Garcia / Nestor Casal, nomes mais familiares no seio da copa disputada no perímetro ibérico, ou ainda Alberto San Segundo, navegado por Eva Navas, aquela que é o primeiro elemento feminino desta lista.

Já de Portugal, para além do regresso do Campeão de 2020, registam-se os bis de Ernesto Cunha / Rui Raimundo e Ricardo Sousa / Luis Marques e as estreias na PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA das duplas José Loureiro / Valter Cardoso, Luis Morais / Helena Maia (a oposição feminina nacional à navegadora espanhola atrás referida), Paulo Roque / Tiago Teixeira, grupo a que se junta o muito experiente (mesmo a um nível internacional) Renato Pita, navegado por Luis Bouça.

Mudando de continente e atravessando o Atlântico para sudoeste, as novidades maiores chegam da América do Sul, primeiro do Uruguai, com a dupla Andres Marieyhara / Richard Collazo, e depois da Argentina, terra de Juan Varela, navegador do espanhol Luis Martinez, dupla que habitualmente discute os ralis do campeonato chileno.

Todos irão lutar não só pelos prémios monetários e em material que estão em jogo prova a prova, como em especial pelo Grande Prémio Final, muito semelhante ao que Alejandro Cachón alcançou em 2021, asturiano que, com isso, tornou-se Piloto Oficial da Citroën España no SuperCampeonato de Ralis de España 2022, lutando pela conquista do título aos comandos de um C3 Rally2, outra das viaturas com assinatura da Stellantis Motorsport, divisão de competição do grupo industrial automóvel.

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OUTRAS INFORMAÇÕES DA COPA 2022

Serão seis os ralis do calendário de 2022 da PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA, com três jornadas em Portugal, todas em pisos de terra, e outras tantas em Espanha, em troços de asfalto, num alinhamento que inclui dois eventos pontuáveis para o Mundial de Ralis (WRC) e ainda um do Europeu (ERC) da disciplina.

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No capítulo dos prémios e para além do Grande Prémio Final, a entregar aos Campeões, a PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA 2022 tem para distribuir € 140.000 entre Pilotos e Equipas ao longo das seis provas e em função dos resultados alcançados em cada rali, um troféu para Equipas por prova, traduzido em produtos Pirelli, e outro no final da época, composto por vouchers de € 5.000 ou € 10.000 para ajuda na aquisição de veículos das categorias "Rally4" ou "Rally2", respetivamente, para utilizar em 2023.

As encomendas de unidades 208 Rally4 para a PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA deverão ser colocadas através da Sports & You, distribuidora oficial da Stellantis Motorsport Racing Shop para Portugal e Espanha, num modelo que é proposto por € 67.000 (antes de impostos).

Os Regulamentos Desportivo e Técnico da PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA 2022 encontram-se em processo de aprovação pelas instâncias do desporto automóvel, nacionais (FPAK e RFEDA) e internacionais (FIA).

Coorganizada pela PEUGEOT Portugal e pela PEUGEOT Espanha e com a gestão logística a cargo da Sports & You, a PEUGEOT RALLY CUP IBÉRICA 2022 volta a ter a Pirelli como parceira, no domínio do fornecimento e assistência em termos de pneus, entre outros apoios: Vodafone, RACC e ACP.

 

 

 

 

 

trfA The Racing Factory (TRF) quer recuperar o título nacional de ralis com Armindo Araújo, voltar a vencer com Miguel Nunes na Madeira e melhorar os resultados dos pilotos da equipa no ERC. Aloísio Monteiro, CEo da The racing Factory, desvenda ainda os planos da equipa para entrar na velocidade e no todo-o-terreno, anunciando a vontade de estar no Mundial de Ralis daqui a dois anos.

Nascida em 2018, a TRF tem-se assumido com uma das mais bem-sucedidas estruturas técnicas portuguesas dedicadas em exclusivo ao desporto motorizado. Sediada em S. Paio de Oleiros, no concelho de Santa Maria da Feira, estreou-se na época de 2019 vencendo, por equipas, o Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno/SSV. No início de 2020, inaugurou as atuais instalações e, desde aí, vincou bem o seu espírito ganhador.

Num curto período de tempo, a TRF contribuiu já para a conquista de vários títulos, entre eles o Campeonato de Portugal de Ralis de 2020, com Armindo Araújo e o Campeonato da Madeira de Ralis de Coral 2020 e 2021, tendo Miguel Nunes como piloto de serviço. Em termos internacionais, o espanhol Pep Bassas levou um Peugeot 208 Rally4 preparado pela TRF ao 2º posto no ERC3.

E quem é Aloísio Monteiro? É um autêntico "globetrotter". Dividindo a sua base familiar e de trabalho pelas cidades do Porto e de Detroit, dedica-se de corpo e alma à família e ao portfólio de negócios que lidera, salientando-se a sua imensa experiência global enquanto gestor de topo na indústria automóvel.

Alia essa trajetória de sucesso na indústria ao seu amor ao Motorsport. A sua ligação surge desde bem cedo, participando em eventos de motociclismo, ralicross, todo-terreno e ralis.

Em 2008, participou em seis ralis, como navegador de Manuel Inácio num Citroen C2 GT, passando no ano seguinte a navegar Miguel Campos num Renault Clio R3, piloto com quem se manteve em 2010 num Ford Fiesta S2000 e onde se consagra campeão nacional.

Em 2015 passou para o volante de uma viatura de ralis. Aloísio Monteiro, navegado por Sancho Eiró, participou em três provas ao volante de um Renault Clio R3. Em 2016 inicia a sua primeira experiência além-fronteiras, competindo na Clio R3T Iberian Trophy, onde, no ano seguinte, se sagrou vice-campeão.
Dois anos depois, aos comandos de um Škoda Fabia R5, aposta na sua primeira experiência no European Rally Championship, onde se mantém até aos dias de hoje, já ao volante de um Škoda Fabia Rally2.

2022 EM GRANDE

E, no início de mais uma época, fomos falar com o líder da The Racing Factory para conhecer os planos da estrutura para 2022.

Aloísio Monteiro não esconde que "voltaremos a ter objetivos muito ambiciosos nos ralis. Estaremos em várias frentes e com um único foco: vencer. Para além de queremos renovar o título madeirense pelo terceiro na consecutivo, é nosso propósito e dever lutar para vencer nas frentes em que, em 2021, tudo fizemos para triunfar, mas não conseguimos. E isto vale tanto para o panorama nacional como para as competições internacionais".

O naipe de pilotos que confiam na estrutura aumentou para 2022. A Armindo Araújo, Pep Bassas, Miguel Nunes, Rafael Botelho, Ernesto Cunha, Juan Carlos Alonso e ao próprio Aloísio Monteiro, juntaram-se, até ao momento, Pedro Almeida, Paulo Roque, Yago Gabeiras e Alex Espanhol, bem como outros dois pilotos estrangeiros que farão ralis esporadicamente.

Mas isso não forçou a TRF a "grandes alterações na gestão e na área técnica. No entanto, apostamos em acrescentar à nossa equipa alguns elementos novos para gestão de alguns novos projetos e para que os nossos serviços seja cada vez mais capazes de proporcionar tudo o que é necessário".
E que serviços são esses que tanto atraem candidatos?
O homem forte da TRF defende que "quando nos apresentámos no mercado, quisemos marcar a diferença, contruindo uma estrutura com recursos humanos, técnicos e logísticos capazes de desenvolver atletas de alto rendimento nesta área, numa perspetiva de 360 graus, trabalhando com os pilotos na sua gestão de carreira, abordando aspetos tão diversos mas complementares, como a busca de patrocínios, gestão da imagem e redes sociais, gestão física , mental , profissional , espiritual e alimentar e, obviamente, coaching de melhoria da sua performance como piloto".
Como tal, não esconde que "tenho a noção de que esta abordagem nunca poderia ser feita tendo o mercado português como único destino. Por isso e desde o primeiro momento que quisemos internacionalizar, mesmo para fora da Europa e estamos cientes que a breve prazo teremos pilotos apoiados por nós provenientes do Médio Oriente, da Ásia e da América do Sul. O futuro da TRF é risonho e iremos cumprir toda a nossa ambição continuando a fazer jus ao nosso cognome de Fábrica de Campeões!".

Voltando a 2022 e quando questionado se assume também a candidatura ao título principal no ERC, o líder da equipa portuguesa "diz "que esse é um objetivo que queremos concretizar no futuro. Tínhamos um plano estruturado a 3 anos, juntamente com o Rally Team Spain, para levar o Pep Bassas até ao topo do ERC. A The Racing Factory esforçou-se muito em 2021 e os bons resultados alcançados permitiam pensar que o projeto teria tudo para vingar. Na sequência, começamos a trabalhar arduamente para 2022 e, quando tudo estava alinhado, na semana passada recebemos um email a informar que a ligação da equipa espanhola tinha terminado, sem mais nenhuma explicação. Lamentamos o esforço, dedicação e trabalho que dedicamos ao Rally Team Espanha. Só me resta no futuro aprender que com este tipo de pessoas não se deve traçar projetos desta natureza!".

A TRF tem sido casa de sucesso para pilotos portugueses e estrangeiros de ralis. Essa confiança internacional advém, diz Aloísio Monteiro, do modelo de trabalho da estrutura: "neste sector de mercado, como sempre referi, as estruturas portuguesas são referência pela qualidade de serviço e pelos técnicos cujo talento é elevado. Pilotos e equipas cada vez mais vão buscar as melhores soluções de acordo com os objetivos que traçam. E escolhem as estruturas de assistência e apoio técnico independentemente da sua localização. Por outro lado, e dada a nossa estratégia, temos de estar preparados para proporcionar um trabalho de alta qualidade a todos, sabendo que hoje teremos pilotos de ponta portugueses como o Armindo Araújo, mas que amanhã podemos vir a ter um jovem da China ou de outra latitude!".

Por outro lado, o homem forte da TRF realça que "as estruturas como a nossa não podem ter o cerne do seu foco apenas nos pilotos. Estamos num momento de grande mudança tecnológica e no futuro próximo a nossa competitividade vai também ser posta a prova quanto à capacidade de investimento que advém da introdução de novas soluções, como os carros híbridos e elétricos na competição. Rigor e disciplina financeira serão fundamentais para assegurar capacidade para podermos enfrentar os investimentos que nos serão colocados. E vamos estar prontos para isso!".

Voltando a 2022, os ralis vão continuar a ser o "prato principal" da atividade da TRF. Mas a época que agora se inicia traz uma novidade. Aloísio Monteiro confirma que "vamos estar na velocidade. Adquirimos um Porsche 997 GT3 Cup e competiremos na Porsche GT3 Cup Portugal e, tudo indica, no Campeonato de Portugal de Velocidade, com dois pilotos, estando ainda a decorrer o processo de seleção. O projeto esteve para arrancar na época passada, mas a situação pandémica e a necessária contenção económica, forçou-nos a adiar para este ano a nossa entrada na modalidade".

A expansão irá ter continuidade. 2023 será o ano em que, segundo Aloísio Monteiro, a The Racing Factory "entrará novamente no Todo-o-Terreno e, desta feita, de forma muito intensa. E também aqui, a ambição é internacional. Queremos estar presentes em várias frentes, incluindo no Dakar, pois é nosso propósito estar na prova máxima da modalidade em 2024!".

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