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Fim do qualifying no CPR

Image - Fim do qualifying no CPR

A FPAK divulgou discretamente no seu site algumas das alterações previstas para as provas de ralis

Quinta, 12 Dezembro 2024 Comente

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"Nunca imaginei que tal

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É de Santa Comba Dão e chama-se Francisco Custódio o vencedor da terceira edição do FPAK Júnior Team

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SOLTAS ÁGUEDA RALI TRAVO

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Lá diz o ditado “se Maomé não vai à montanha, vem a montanha a Maomé”. Foi precisamente isso que a

Segunda, 9 Dezembro 2024 Comente

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soltasagua24A FPAK divulgou discretamente no seu site algumas das alterações previstas para as provas de ralis em 2025, através do documento das Prescrições Específicas de Ralis.

A nota que mais se destaca para o Campeonato de Portugal de Ralis, é o fim do Qualifying e consequentemente do Free-Pratice, mantendo-se contudo o Shakedown, no qual os pilotos terão que se inscrever no momento em que se inscrevem para a prova. O Shakedown deverá ter no mínimo 3 horas, e só se realizará se houver pelo menos 20 inscritos, sendo que os primeiros 60 minutos serão dedicados aos 15 primeiros classificados do CPR.

A ordem de partida para os ralis volta a ser semelhante ao que acontecia no passado, isto é, será definida, segundo determinados critérios que têm a ver com a ordem de classificação dos campeonatos.

Tal como se pode ver nesta tabela, algumas quilometragens dos ralis foram ajustadas, como também deixou de existir Campeonato de Portugal de RGT e de Clássicos, passando ambos a ser Taças.

Neste LINK poderá ver mais em detalhe as alterações efetuadas para os ralis em 2025.

aguedasoltasLá diz o ditado “se Maomé não vai à montanha, vem a montanha a Maomé”. Foi precisamente isso que aconteceu no Águeda Rali Travocar, quando o CAST e a entidade promotora, a Promolafões, levaram o rali ao centro de Águeda, num local (junto ao alegado maior Pai Natal do mundo) que esta época é visitado por milhares de pessoas, que assim tiveram mesmo que ver os carros de rali.

Poucas são as provas de rali em que o nome do patrocinador dá também o seu nome à prova. A Travocar, distribuidor Castrol, já este ano marcou presença no Leiria Sobre Rodas, mas nesta prova estava a jogar em casa. Certamente que este exemplo devia ser seguido por muitas outras empresas, já que certamente a Travocar deve estar bem satisfeita com os resultados obtidos com a promoção deste rali.

A opinião generalizada dos pilotos, como se poder ler até nas redes sociais, é que os troços do Águeda Rali Travocar, são muito interessantes. Sendo troços de "serra" a verdade é que não deixavam de ser rápidos, apesar de alguns ganchos e zonas mais encadeadas. A prova teve que ser interrompida alguns vezes devido a despistes, mas a organziação agiu sempre em conformidade e a prova acabou dentro dos horários previstos.

O que será o Campeonato Promo de 2025? Não se vislumbram quando mudanças, mas tudo indica que os primeiros R5 (atuais rally2) poderão mesmo vir a participar nesta competição assim como nos campeonatos Start. Vamos ver o que a FPAK nos reserva, mas era urgente definir um calendário mais reduzido de provas.

Em cada rali do Promo e Start a ordem de partida dos pilotos com carros X5, que não pontuam para qualquer destas competições, continua a ser um verdadeiro quebra cabeças. A FPAK quer que os X5 partam no final das listas de inscritos, mas diz que as organizações podem fazer um aditamento para que três pilotos com carros X5 possam partir para as provas mas cedo. Apesar da importante presença de alguns X5, que por acaso em Águeda foram os dois primeiros classificados da geral, a verdade é que os protagonistas dos campeonatos Start e Promo continuam a não ter a relevância devida nos seus próprios campeonatos, ainda por cima numa prova em que se discutia o título a norte.

custodioÉ de Santa Comba Dão e chama-se Francisco Custódio o vencedor da terceira edição do FPAK Júnior Team de Ralis (FJTR) 2024 que apenas ficou decidida na quinta e última prova da época, o Águeda Rali Travocar. E foi por uma diferença de apenas... 2 pontos que o jovem beirão, navegado por Paulo Marques, bateu o amarantino Ricardo Rocha, primeiro classificado naquele rali, depois de feita a contabilidade da competição promovida pela Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK) para descobrir, apoiar e promover novos valores nos ralis.

Custódio não esquece, na hora da consagração, o incentivo do "staff" que o acompanha, creditando-lhe os louros desta vitória, já que nos momentos críticos nunca permitiu que renunciasse à luta pelos primeiros lugares. E lembrou o incidente no Rali Vidreiro, acabando, graças ao estímulo recebido dos amigos, por transformar uma quase desistência no resultado que o catapultou para a liderança do FJTR antes da derradeira prova da época.

"Há um ano, estreei-me nos ralis e não fazia ideia que hoje iria estar agora a festejar. Surgiu a possibilidade de participar no FPAK Júnior Team e à partida do Rali de Castelo Branco, que foi a primeira prova da época, se me dissessem que eu iria ser o vencedor final, nunca acreditaria. Este triunfo é resultado do trabalho conjunto entre mim, o copiloto e toda a restante equipa. Houve ralis que correram melhor do que outros, mas a junção e o acumular de situações levou-nos a estar aqui agora e... sermos os vencedores", começou por referir Francisco Custódio, de 23 anos, a viver um turbilhão de emoções no termo do Águeda Rali Travocar, logo que foi confirmada a sua vitória no FPAK Júnior Team de Ralis'2024.

Fã assumido de Armindo Araújo, de quem ainda guarda na memória imagens dos ralis do piloto de Santo Tirso no WRC, não esconde ter vivido momentos de sentida emoção ao competir nas mesmas classificativas do seu ídolo no CPR, como sucedeu esta época nos ralis de Castelo Branco, da Água e no Vidreiro. "Nunca imaginei que tal pudesse vir a acontecer...", confessou.

– O que é que fez a diferença para o Francisco Custódio vencer o FJTR?
"Creio que foi a nossa [piloto, navegador, equipa] união e, também, nunca ter desistido, porque surgiram momentos em que para mim o rali já estava acabado e houve gente que puxou por mim, incentivando-me a ir até ao fim".
E, especificando, avançou:
"Por exemplo, no Rali Vidreiro tive uma saída de estrada na segunda classificativa, logo na sexta-feira, e o meu copiloto disse para não desistirmos e a verdade é que conseguimos concluir a prova em segundo lugar. Por mim, se calhar... nunca teria acabado, depois do contratempo surgido no primeiro dia".

– Essa terá sido uma das grandes lições da época...
"Sim, é verdade, um rali só acaba... no fim, o carro tem que chegar ao parque fechado e, portanto, as contas fazem-se apenas no final. Não vale a pena fazer muitos prognósticos. Foram cinco ralis com quatro vencedores diferentes, numa edição da FPAK Júnior Team muito competitiva. Estou bastante contente por chegar aqui como vencedor".

– E agora, o Francisco Custódio já pensou no passo seguinte?
"Sinceramente, eu ainda nem acreditei bem que sou o vencedor de 2024. Agora, é desfrutar do momento e tentar perceber o que a FPAK apoiará para a época de 2025. Vamos trabalhar para um projeto que me faça crescer enquanto piloto e oxalá eu possa continuar muitos anos nesta modalidade que adoro".
– Qual o seu ponto forte como piloto?

"O meu ponto forte como piloto?... Com toda a franqueza, não sei responder a essa pergunta, porque, como já referi, a época foi feita de altos e baixos. Se calhar, o meu ponto forte é estar rodeado de pessoas que trabalham com o mesmo objetivo que eu e nunca me deixam baixar os braços. Foram elas, sem dúvida, que me trouxeram até aqui".

– Até onde pretende o jovem Francisco Custódio pretende chegar enquanto piloto de ralis?
"Realisticamente, e repetindo aquilo que já afirmei este ano, o meu sonho era chegar ao Campeonato de Portugal de Ralis de 2RM e acho que vai ser possível concretizá-lo, visto que venci o FPAK Júnior Team. Depois, claro que um dia gostava de me sagrar campeão absoluto, isso seria o ponto alto, porque não tenho ambições a nível internacional. Não considero impossível fazer carreira lá fora, mas creio ser uma realidade longínqua neste momento. Portanto, o meu grande sonho é, um dia, poder lutar pelo título português absoluto de ralis".

– Para já, está a colocar o nome de Santa Comba Dão no mapa dos ralis...
"Correr com o nome de Santa Comba Dão no carro é um orgulho. É de lá que eu sou. Não se trata de uma terra com muita história no automobilismo, mas pode ser que essa situação mude a partir de agora. E é uma alegria levar Santa Comba Dão comigo!"

 

oliveifianagued24Terminou a temporada regular de ralis em Portugal com o Àgueda Rali Travocar, que determinou a última fornada de campeões da temporada de 2024.
Em discussão estava o título do Start Norte de Ralis (absoluto e 2RM), competições que foram ganhas respetivamente por Marco Oliveira / Ricardo Sousa, em Volkswagen Polo N5 (terminou o rali em quinto da geral, mas foi primeiro entre os concorrentes do Start Norte), e Filipe Teixeira / António Campos, num Peugeot 208 R2 (foram segundos no Start Norte, primeiros nas 2RM e sextos absolutos no rali).

Também o "decano" Luís Mota, com Alexandre Ramos a seu lado, conquistaram mais um título para a suas carreias, novamente no Campeonato de Portugal de Clássicos, competição que, segundo alguns rumores, não se deverá realizar, possivelmente atendendo ao fraco lote de inscritos por prova.

No FPAK Junior Team a vitória na competição foi para Francisco Custódio, que mesmo tendo ficado em segundo lugar no rali (entre os concorrentes desta competição), alcançou a proeza de para o ano ter algum apoio federativo na continuidade da sua carreira. Neste rali a vitória à geral foi para Ricardo Rocha.

Adruzilo Lopes (já campeão), que venceu o rali entre os concorrentes do Campeonato Promo de Ralis, permitiu que o seu navegador, Vitor Hugo, fosse também campeão Promo 2024.

Na geral absoluta do Águeda Rali Travocar ficou Gonçalo Henriques / Inês Veiga, que tripularam nesta prova, pela primeira vez, um Peugeot 208 Rally4 de Troféu. Atrás desta jovem dupla, ficou uma dupla com longa historial nos ralis, Paulo Antunes / Paulo Amorim, em carro idêntico, a apenas 22,9s.

Nos GT´s, vitória para Vitor Pascoal / Ricardo Faria, que superaram por 38,1s, a dupla Paulo Carvakheiro / Dércio carvalheiro, ambos em Porsche 911.