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Quinta, 9 Janeiro 2025 Comente

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SOLTASA classificação do Rali Vidreiro está suspensa, após a comunicação do CCD nº5 (conhecida às 19h40m), que diz "Suspensão da Classificação". Nesta comunicação é explica a razão: "O Colégio de Comissário Desportivos (CCD) comunica que em virtude da apresentação de uma intenção de apelo pelo Concorrente Nº 21 (Kris Meeke) a Classificação Geral Final bem como a do Campeonato de Portugal de Ralis referente ao Rali do Vidreiro 2024 se encontram suspensas.

Tal como Kris Meeke fez notar ao longo do rali, entre outros pilotos, houve diversos enganos no roadbook e as atualizações no Sportity dão a entender que a organização tentou resolver alguns a tempo. Contudo, um deles poderia ter tido consequências gravíssimas para os ralis, quando o próprio Kris Meeke, depois de passar a tomada de tempo no final do Free Pratice, continuou a acelerar, passando pela tenda do registo dos tempos, a fundo. Foi um momento de grande estupefação para todos os que estavam no lugar, mas também de muitissima sorte. Kris Meeke, veio pedir desculpas, mas alegou um engano no... roadbook.

A organização do Rali Vidreiro em parceria com a Movielight voltou a ter uma excelente transmissão em Streaming do seu rali. Alguns outdoors também estavam nas estradas, mas na zona de Alcobaça o que mais ser viu foi placard´s, promovendo o Rallye da Cela (do NDML), que se disputa na mesma região dia 13 de outubro.

Com um esquema de troços muito interessante, que permite acompanhar de facto praticamente toda a prova na estrada, o Rali Vidreiro contou com muito público a acompanhar na estrada esta prova.

Muito interessante foram as indicações policiais neste rali. Para jornalistas houve quase carta branca para circular, para o público houve bom senso. Era assim que devia ser em todas as provas.

 

MEEKETEXTO: PAULO HOMEM

Terminou mais uma edição do Campeonato de Portugal de Ralis que, por muitos motivos, ficará certamente na história da modalidade. Depois de um rali "estranho", Kris Meeke superou todas as contrariedades (penalizações, toques, erros do road-book, etc) para conquistar um título justo, merecido e com mérito de ser claramente o piloto mais rápido do CPR. Alguém tem dúvidas disso?

Com uma carreira de mais de 20 anos, Kris Meeke obteve em 2024, em Portugal, o seu primeiro título absoluto. A aposta de 2023, primeiro com Craig Breen, só não deu os frutos esperados nesse mesmo ano devido ao infortúnio deste piloto, mas assim que Meeke começou a correr em Portugal ficou evidente que poderia ser vencedor do CPR, diria até, com alguma facilidade e naturalidade.

2024 veio provar exatamente isso, mesmo que só tenha conseguido vencer no derradeiro troço, do derradeiro rali e com o bónus dos pontos da Power Stage no Rali Vidreiro. Contudo, sempre que teve o carro em condições, o piloto do Team Hyundai foi sempre o mais rápido nos troços, muitas vezes com grande vantagem e, nesta prova, voltou mais uma vez a ser evidente que a sua experiência mundialista é ainda um ativo que o diferencia dos restantes pilotos do pelotão do CPR.

Neste Rali Vidreiro Meeke só não andou mais tempo na liderança da prova, pois foi penalizado por erro no percurso, e mesmo tendo ainda cometido um dos seus excessos habituais (bateu num passeio no 5º troço), conseguiu terminar no terceiro lugar da geral e ser demolidor na Power Stage para obter os pontos necessários para não permitir que Armindo Araújo fosse novamente Campeão.

Quanto a Armindo Araújo ficam também muitas certezas. É sem dúvida nenhuma o mais rápido dos pilotos de ralis em Portugal, foi o único que deu luta até ao derradeiro troço do Rali Vidreiro a Kris Meeke e venceu neste ano três provas... que ninguém vence sem que tenha mérito!!! Nesta prova, Armindo Araújo também não esteve perfeito, com más escolhas de pneus e com um pião na parte da manhã de Sábado, mas fez o que lhe competia neste momento da época: vencer o Rali Vidreiro. Não conquistou o título (ao contrário do seu navegador Luís Ramalho), mas continua a ser um piloto muito consistente, muito rápido e que continua sempre na luta pelos títulos ano após ano.

Certamente que as penalizações do final do primeiro dia aos pilotos do Team Hyundai, por engano no percurso, ainda poderão vir a fazer correr alguma tinta, podendo não só discutir-se se foram justas ou não e se o tempo de penalização atribuído também foi o correto ou não, até porque situações semelhantes no passado tiveram outra "moldura penal". Mas isso passarão certamente a ser águas passadas!!!

Não podemos esquecer também o desempenho de José Pedro Fontes nesta prova. Num rali que ficou a seu gosto, em que quase toda prova foi disputada sem chuva, José Pedro Fontes, que até nem teve um primeiro dia assim muito positivo, a verdade é que o terminou a 1ª etapa a apenas a 10,1s da liderança, atrás de um surpreendente Pedro Almeida. No segundo dia, conseguiu superar Pedro Almeida, mas foi também ultrapassado por Armindo Araújo, que parecia escalar para a vitória, quando tinha já 10s de vantagem para Fontes no final do sexto troço. Porém, no troço seguinte, fez não só um bom tempo, como ficou na liderança, após um pião de Armindo Araújo. Os dois foram para os dois derradeiros troços apostados em vencer, mas Armindo Araújo superiorizou-se por duas vezes ao seu adversário da Citroen, deixou-o no segundo lugar a 1,8s de diferença. A época não foi boa para Fontes, mas ficou mais uma vez evidente que no asfalto temos sempre que contar com ele.

Quanto a Pedro Almeida, foi por momentos a figura do rali. Por um lado, foi o líder no final do primeiro dia, o que é excelente, por outro protagonizou um despiste espetacular, no primeiro dia também, que não teve consequência de maior apesar de aparatoso. Já no segundo dia, com os troços mais secos, a sua prestação foi muito inconstante, pelo que foi descendo lugares, até terminar, mesmo assim numa boa 4ª posição, nunca se conseguindo defender da concorrência.

Neste rali, Ricardo Teodósio, que queria tanto vencer para acabar a época com uma alegria, a verdade é que se não fosse a penalização de 1m15s (a tal por engano no percurso) teria sido ele mesmo o vencedor, já que a sua diferença para Armindo Araújo foi de 1m09,2s. Andou rápido, deu espetáculo e venceu troços, pelo que o quinto lugar acabou por saber a pouco neste rali, numa época em que faltaram bons resultados.

Nas duas rodas motrizes, mesmo não precisando vencer, Gonçalo Henriques seria campeão, mas o agora jovem bicampeão deu ainda um cunho de classe e rapidez a este seu segundo título, vencendo de maneira convincente este Rali Vidreiro. Com o segundo lugar do seu "arqui-rival", Hugo Lopes acaba por levar também para casa mais um título, desta feita no Campeonato Júnior.

Em maré de títulos, neste final de temporada, destaque para Adruzilo Lopes, o rei do Promo, conseguindo nesta prova mais uma vitória e ainda mais um título nesta competição. Adversários precisam-se para o decano piloto, que continua a ser rápido de mais para a concorrência e a somar títulos atrás de títulos.

O no Clio Trophy Portugal o título foi para Danny Carreira. Talvez não fosse o favorito no início da época, mas mais uma vitória, no Rali Vidreiro, e uma excelente exibição esta temporada, deram o primeiro título neste troféu monomarca, na frente do experiente Gil Antunes.

Quanto ao rali em sim, nada melhor do que ouvir e ler todas as declarações dos pilotos e, sobretudo, do vencedor Kris Meeke, que apesar de ter saído desta prova com o título, saiu também muitíssimo desagradado com a organização e com os muitos erros do roadbook.

VENCEDORES DE TROÇOS
Kris Meeke (6); Ricardo Teodósio (3), Armindo Araújo (1)

COMANDANTES SUCESSIVOS
Pedro de Almeida (Pec 1 a 3); Armindo Araújo (Pec 4 e 5); José Pedro Fontes (Pec 7); Armindo Araújo (Pec 8)

CLASSIFICAÇÃO FINAL
CLASSIFICAÇÕES FINAIS (Oficiosas)
Absoluta
1º, Armindo Araújo/Luís Ramalho (Skoda Fabia RS Rally2), 1h05m47,1s
2º, José Pedro Fontes/Inês Ponte (Citroen C3 Rally2), a 1.8s
3º, Kris Meeke/Stuart Loudon (Hyundai i20N Rally2), a 27.8
4º, Pedro Almeida/Mário Castro (Skoda Fabia Rally2 Evo), a 53.0
5º, Ricardo Teodósio/José Teixeira (Hyundai i20 N Rally2), a 1.09.2
6º, Ernesto Cunha/Rui Raimundo (Skoda Fabia Rally2 Evo), a 2.44.6
7º Gonçalo Henriques/Inês Veiga (Renault Clio Rally4), a 3.53.6
8º, Hugo Lopes/Valter Cardoso (Peugeot 208 Rally4), a 4.02.2
9º, Guilherme Meireles/Pedro Alves (Peugeot 208 Rally4), a 5.56.4
10º, Ricardo Filipe/Ricardo Faria (Skoda Fabia R5), 6.12.6
2RM
1º, Gonçalo Henriques/Inês Veiga (Renault Clio Rally4), 1h09m40,7s
2º, Hugo Lopes/Valter Cardoso (Peugeot 208 Rally4), a 8.6s
3º, Guilherme Meireles/Pedro Alves (Peugeot 208 Rally4), a 2.02.8
4º, Pedro Silva/Roberto Santos (Peugeot 208 Rally4), a 2.20.1
5º, Rafael Cardeira/Luís Boiça (Peugeot 208 Rally4), a 2.36.1
Júnior
1º, Gonçalo Henriques/Inês Veiga (Renault Clio Rally4), 1h09m40,7s
2º, Hugo Lopes/Valter Cardoso (Peugeot 208 Rally4), a 8.6s
3º, Guilherme Meireles/Pedro Alves (Peugeot 208 Rally4), a 2.02.8
4º, Luís Caetano/David Monteiro (Renault Clio Rally4), a 5.01.2
5º, Diogo Marujo/Jorge Carvalho (Peugeot 208 Rally4), a 5.40.9
FPAK Júnior Team
1º, Eduardo Santos/José Marques, 1h22m51,2s
2º, Tiago Santos/Inês Braga, a 1m19,0s
3º, Francisco Custódio/Paulo Marques, a 2.53.4
4º, Afonso Costa/Frederico Meireles, a 23.48.4

CAMPEONATOS (Classificações oficiosas)
Absoluto: 1º, Kris Meeke, 167 pontos; 2º, Armindo Araújo, 165; 3ºs, Ricardo Teodósio e José Pedro Fontes, 96; 5º, Pedro Almeida, 75; 6º, Ernesto Cunha, 70.
2RM: 1º, Gonçalo Henriques, 150 pontos; 2º, Hugo Lopes, 131; 3º, Guilherme Meireles, 87; 4º, Pedro Silva, 83; 5º, Anton Korzun, 59.
Júnior: 1º, Hugo Lopes, 103 pontos; 2º, Gonçalo Henriques, 101; 3º, Pedro Pereira, 91; 4º, Guilherme Meireles, 85; 5º, Diogo Marujo, 58
FPAK Júnior Team: 1º, Francisco Custódio, 81 pontos; 2º, Eduardo Santos, 74; 3º, Ricardo Rocha, 73; 4º, Afonso Costa, 65; 5º, Tiago Santos, 48; 6º, Pedro Silva, 30.

 

azores25A Direção do Grupo Desportivo Comercial anunciou esta sexta-feira em conferência de imprensa a impossibilidade de realizar a edição n.º 58 do Azores Rallye em virtude do parecer desfavorável para a realização da prova proferido pela Coordenação da Comissão de Crise do Hospital do Divino Espírito Santo.

Elencados os vários motivos apresentados por aquele órgão, que se prendem com o esforço adicional a que têm estado sujeitos as várias equipas de médicos e enfermeiros afetos àquele estabelecimento de saúde, mas também a todos os centros de saúde da ilha de São Miguel, e ainda aos bombeiros e membros do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores, assim como a reorganização que tem vindo sendo levada a cabo naquele Hospital, apesar da boa vontade e esforço do Governo dos Açores, desde Sua Excelência, o Presidente do Governo Regional, passando pela Secretaria Regional da tutela e da sua responsável máxima, até aos demais organismos governamentais, não é possivel garantir o atendimento e apoio conveniente e atempado em caso de acidente multivítima, um fator de risco enorme em provas automobilisticas.

Por isso é entender da Coordenação da Comissão de Crise do Hospital do Divino Espírito Santo que o rali apenas deverá ocorrer em 2025, esperando e indicando aquele órgão que a situação deverá estar normalizada no decorrer do início do próximo ano.

O Grupo Desportivo Comercial, através da sua Direção, "lamenta a situação, à qual é alheia na sua origem, mas que mantém a postura de pretender fazer parte da solução e não do problema, acatando por isso o parecer recebido e não realizando a prova nas datas originalmente anunciadas", referem os seus responsáveis.

Os dirigentes do Grupo Desportivo Comercial ainda afirmaram "agradecer a todos os parceiros da prova, nomeadamente o Governo dos Açores e demais entidades públicas e privadas pelo apoio concedido à prova, esperando agora pelo anúncio dos calendários desportivos de 2025, para poderem materializar todo o trabalho de uma equipa que já preparou dois ralis e que, pelos motivos conhecidos, não consegue concretizar, em 2024, o seu trabalho", concluiram.

vidreirologo24(TEXTO: PAULO HOMEM)

Estamos prestes a encerrar mais um Campeonato de Portugal de Ralis, onde teoricamente, por força das circunstâncias e dos resultados das provas anteriores, deviam ser encontrados os novos campeões nacionais. Na verdade assim pode vir a suceder, mas também existe uma forte probabilidade de assim não ser.

Ao título absoluto de Campeão existe apenas um candidato, Armindo Araújo, mas que se não se superiorizar a Meeke nesta prova, perde o título, mas o seu adversário britânico, mesmo somando mais pontos no final do campeonato, não poderá ser considerado Campeão. No mínimo inédito!!!

Para se entender esta situação, a que a FPAK é alheia, leia-se um excerto do comunicado oficial do Campeonato de Portugal de Ralis: "Independentemente das equações possíveis em termos de hipóteses matemáticas de cada um dos referidos pilotos, já existe uma certeza: por força do Regime Jurídico das Federações Desportivas [Decreto-Lei nº 248-B/2008] a vigorar em Portugal, só podem, no caso de modalidades individuais, ser atribuídos títulos a cidadãos nacionais. Ou seja, caso Kris Meeke some, no final do CPR, maior número de pontos face a Armindo Araújo, em 2024 não será outorgado o título de campeão".

18 pontos separaram Meeke de Araújo, que na verdade poderão ser apenas 8 pontos, já que o britânico terá que deitar o pior resultado fora (só se somam 7 resultados na época), pelo que só uma circunstância adversa (furo, problemas no carro, despiste, ou outra) poderá retirar o primeiro lugar a Meeke no CPR, tendo em conta o que se passou até agora no campeonato, onde só Armindo Araújo e Kris Meeke venceram provas!!!

Logicamente que não teremos a emoção da edição passada, onde existiam quatro pretendentes ao título, mas promete ser interessante este Rali Vidreiro, pois todos queremos ver se pela primeira vez na história da competição não é atribuído o título de Campeão. De qualquer forma, a Hyundai já veio dizer, em comunicado, que Meeke quer lutar pelo título e ser "Campeão". Na verdade, o britânico irá certamente ser um grande embaixador do nosso desporto automóvel!!!

Quanto à vitória no rali, acreditamos que Meeke e Aráujo estarão certamente no poletão da frente, sendo sempre interessante esperar para ver como será a prestação de José Pedro Fontes, que não lutando por nada em especial normalmente não se empenha tão abertamente na discussão das vitórias, e também de Ricardo Teodósio, que falhou o objetivo de casar o título em 2024 com a "família24", mas que quererá ainda este ano vencer mesmo não tendo a motivação extra de estar a lutar por esse título.

Haverá também luta pelo título de campeão nas duas rodas motrizes, com Gançalo Henriques a ter tudo para poder bisar, enquanto Hugo Lopes, que inicialmente nem lhe interessava esta competição, ainda tem de facto algumas chances de a alcançar. Porém, mesmo não ganhando as duas rodas motrizes, Hugo Lopes, poderá ainda levar para casa o título de Campeão Júnior.

Para além de Campeonatos existem também troféus e, neste caso, destaque para Clio Trophy, com três pilotos (Danny Carreira, Gil Antunes e Pedro Pereira Jr) a lutarem abertamente pelo título nesta competição e aquele que terminar à frente dos outros... vence!!!