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"O balanço que faço da época é excelente. Rapidamente ganhamos um rali de asfalto, mas a parte da terra surgia como a mais complicada. Trabalhamos muito para esse tipo de piso e em Loulé vencemos, ficando tudo dependente de um segundo lugar em Monção. Em Monção fizemos um primeiro troço muito bom, depois foi gerir e defender a posição, alcançando aí uma vitória que nos deu o título", refere Carlos Fernandes.
Quanto ao segredo da vitória, Fernandes refere humildemente que "tudo se ficou a dever a um excelente mecânico, a uma boa equipa de assistência, a um bom navegador e a um bom piloto!!!. Sabia que o Desafio Modelstand era muito competitivo e não estava à espera de o vencer no meu primeiro ano, mas com muito trabalho conseguimos isso".
Sobre o momento da temporada, Fernandes diz que foi em Loulé. "A meio do rali estávamos a fazer excelentes tempos quer no Desafio quer no Open, sendo notória a nossa evolução nos pisos de terra, pelo que comecei a acreditar que poderia vencer este troféu que depois se veio a confirmar em Monção", diz o piloto.
Quanto ao futuro, Carlos Fernandes diz que "o sonho era poder voltar aos 4x4. Sabemos que isso é muito caro pelo que a melhor hipótese seja tentar dar o salto para o CPR2, estando em cima da mesa algumas hipóteses. Dificilmente voltarei ao Open e ao Modelstand. O 206 já foi explorado por mim e agora o sonho é evoluir em termos competitivos".
Ao lado do campeão
Quer no Peugeot 206 quer no 207 que testou recentemente, tivémos oportunidade de acompanhar Carlos Fernandes, tentando perceber um pouco como o piloto venceu o Desafio Modelstand na sua primeira temporada completa de ralis.
Seguro, calmo e muito preciso são características desde jovem piloto, que por ter também grandes conhecimentos de mecânica, sente o carro como poucos. Não é normal um piloto com tão pouca experiência nos ralis, falar de forma tão simples em acertos, pesos, transferência de massas, etc, etc.
Andar depressa é natural em Carlos Fernandes. Não há hesitações, nem travagens fora do tempo nem muito menos grandes acertos de volante para redefinir a trajectória. Tudo parace fácil quer em zonas muito rápidas quer em zonas mais técnicas.
Não existem dúvidas de que é um grande piloto (ou não tivesse ganho o Modelstand no meio de pilotos com muito mais experiência em ralis), humilde como poucos, acertivo nas palavras, mas consciente do seu valor e que tem margem para evoluir.