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“A vitória não é, de todo, o objetivo da equipa”, José P. Fontes (Calheta)

Após o regresso à competição no Rali de Castelo Branco, o Citroën Vodafone Team rumou, de armas e bagagens, para a ´Pérola do Atlântico’, para ali prepararem o Rali Vinho Madeira, a próxima prova do reformulado Campeonato de Portugal de Ralis 2020, prova que terá lugar de 6 a 8 de agosto. Complementando as diferentes sessões testes que, entretanto, têm vindo a ser realizadas, a equipa decidiu – à semelhança de vários dos seus adversários – aproveitar o reinício das competições na ilha da Madeira e inscrever-se no Rali da Calheta, prova agendada para esta sexta-feira (verificações) e sábado (rali).
Para José Pedro Fontes, que ao volante do Citroën C3 R5 terá, como habitualmente, a sua fiel navegadora Inês Ponte, “a decisão foi tomada de modo a aproveitarmos esta prova para rodar o nosso carro no asfalto madeirense em condições reais, preparando, assim, o Rali Vinho Madeira, que se corre no início de agosto. Até à data todos os nossos testes deram-nos indicações de que temos um carro fiável e adaptado a este ambiente, diferente do dos ralis do continente, pelo que esperamos conseguir realizar um bom teste”.
O piloto do Porto acrescenta que “a vitória não é, de todo, o objetivo da equipa. Naturalmente que, se as coisas se conjugarem, não deixaremos de a tentar, mas o que pretendemos realmente é testar todas as diferentes configurações e ‘set-ups’ que temos previstos para o nosso C3 R5 e, assim, podermos estar em posse das melhores soluções para – aí sim – discutir a vitória no Vinho Madeira.”
“Isto ao mesmo tempo contribuindo para o gradual desenvolvimento da competição automóvel que se rege sob novas regras sanitárias. Esperamos, por isso, que o público madeirense compreenda o que está em causa e contribua, tal como aconteceu em Castelo Branco, para que tenhamos um rali sem condicionantes inerentes à atual realidade que atravessamos”, acrescentou Fontes.

UM EXIGENTE TESTE EM 4 ESPECIAIS COM DUPLA PASSAGEM
Do alinhamento desta primeira prova do Campeonato da Madeira de Ralis Coral constam 8 especiais, em 4 palcos que se repetem de manhã e na tarde de sábado (18 julho), onde o Citroën C3 R5 com as cores da Citroën e da Vodafone pretende comprovar a validade dos diferentes set-ups entretanto definidos pelos profissionais da equipa Sports & You, a quem a preparação da viatura está entregue.
A partida oficial deste Rali da Calheta 2020 será, assim, dada logo após a saída do Parque Fechado, seguindo-se uma primeira visita ao Parque de Assistência, para dali se cumprirem a primeira passagem pelos troços de Calheta (7,0 km), Raposeira (11,06 km), Ponta do Pargo (9,74 km) e Paúl do Mar (6,72 km), alcançando-se, ao início da tarde, o local do Reagrupamento que divide a prova. Após nova visita às assistências, segue-se idêntica sequência de troços, para um rali que estará terminado muito antes do sol se pôr no horizonte, entrando depois as viaturas em Parque Fechado para as verificações finais, 8 especiais e cerca de 100 quilómetros ao cronómetro.

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