A próxima prova do Campeonato de Portugal de Ralis irá decidir o novo vencedor ou campeão da temporada de 2025. O Rally Vidreiro – Centro de Portugal terá, mais uma vez, essa honra de condecorar os vencedores, como aliás manda a tradição.
Já conhecidos e homologados os resultados de Castelo Branco, que pouco ou nada alteraram as classificações no topo do Campeonato de Portugal de Ralis, com o único beneficiado (no trio de candidatos) a ser Armindo Araújo, a verdade é que as contas para o título não são muito difíceis de fazer.
Para Armindo Araújo, atual líder do Campeonato de Portugal de Ralis com 137 pontos, tem como pior resultado um quarto lugar no Rali Casinos do Algarve, sendo precisamente essa a pontuação a deitar fora (14 pontos, tendo também somado um ponto na Power Stage nessa prova). Quer isto dizer que qualquer resultado abaixo do quarto lugar no Rally Vidreiro de nada lhe servirá e o máximo de pontos que poderá fazer são 13 (vencendo a prova e a Power Stage), o que lhe daria no máximo 150 pontos.
Já Dani Sordo tem 133 pontos, pelo que, se ficar em segundo lugar, soma 20 pontos e passa a ter 153 (mesmo não tendo qualquer ponto na Power Stage). Porém, tem que olhar para trás de si e ver que Kris Meeke não poderá somar mais pontos que ele no final do rali, caso contrário é o britânico campeão.
Logicamente, estamos a partir do pressuposto que qualquer destes três pilotos ficará, pelo menos, num dos cinco primeiros lugares da geral, mas o que não pode mesmo suceder a Sordo e a Meeke é desistirem, pois, automaticamente, Armindo Araújo é campeão (mesmo que também não termine a prova).
É mais ou menos neste enredo que se irá encontrar o vencedor ou campeão do Campeonato de Portugal de Ralis, existindo muitos outros cenários que se poderão desenhar em função das incidências do rali.
Certo mesmo é que o Rally Vidreiro será uma prova “explosiva”, face ao que se vem desenhando no Campeonato de Portugal de Ralis, nomeadamente antes do quente Rali de Castelo Branco, que só viu as suas classificações finais oficiais serem publicadas uns meses depois do fim da prova, fruto de uma grande inoperância federativa.
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