Se existe prova que Ricardo Moura mais queria vencer, por certo que o Sata Rali Açores está no topo da sua lista.
Por certo que essa ideia percorre a cabeça do tricampeão nacional de ralis e apenas dois fatores não jogam a seu favor. Por um lado, a presença “oficial” da Peugeot, com Graig Breen a assumir o maior favoritismo, tanto mais que foi o piloto mais bem classificado em 2013 entre todos os que estão presentes este ano, por outro, o relativo desconhecimento do Ford Fiesta R5, embora também em 2013 tenha estreado o Skoda e a sua prestação foi muito positiva.
De resto a motivação do o açoriano está em alta, não tem grande pressão na luta pelo Nacional de Ralis (onde tem já um atraso considerável) e joga claramente num terreno que conhece como ninguém.
Existem três incógnitas nesta prova na luta pela vitória. Por um lado Bernardo Sousa, que tem um dos melhores carros do plantel, tendo já mostrado que pode ser ultra-rápido, ficando por demonstrar a sua consistência (para ganhar é preciso terminar a prova!!!), o russo Vasily Gryazin, habituado a troços de terra muito escorregadios e que já deu excelentes indicadores nos testes para esta prova, e Bruno Magalhães, que conta com a experiência e com o conhecimento que tem da prova e do carro para se impor ou pelo menos para andar próximo dos primeiros lugares.
Logicamente que não podemos esquecer Kevin Abbring, no segundo Peugeot 208 T16, que poderá funcionar como uma lebre nesta prova, embora o desconhecimento dos troços possa ser um handicap para ele, e Kajetan Kajetanowicz, que também gosta de troços escorregadios em terra, mas o seu desconhecimento dos troços poderá atrasá-lo muito na luta pelos lugares do pódio.
