Editorial (06/01/2014)
O desespero está a apoderar-se das pessoas. Ninguém percebe porque razão, quando estamos a menos de dois meses do início do Campeonato de Portugal de Ralis, não existe nada de concreto com que organizadores e pilotos se possam agarrar para dinamizar as suas provas e os seus projetos.
Já se percebeu que a FPAK meteu os pés pelas mãos e, neste momento, tem um atraso demasiado grande na publicação de regulamentos e calendários.
Os clubes ainda não sabem quanto é que vão ter que pagar pelas suas provas à FPAK, mas já entenderam (pelo menos alguns deles) que com os preços das inscrições anunciados dificilmente conseguiram ter inscritos nas suas provas… isto se tiverem capacidade para organizar as provas.
Mais difícil será acreditar que as provas internacionais estejam dispostas a fornecer condições excepcionais aos pilotos continentais para lá irei disputar as suas provas. Acreditar nisto e basear nesse argumento um calendário com oito provas no Campeonato de Portugal de Ralis é, acima de tudo, uma tremenda falta de sensibilidade.
Também os pilotos, alguns deles com projetos para cinco ou seis provas, sabem que têm mais custos de participação do que o próprio valor do carro com que vão correr.
Continua a argumentar que deveríamos ter este ano um CNR com 6 ralis continentais assim como um Open com outro seis ralis. É urgente reduzir custos quer para os organizadores quer para os pilotos, como apostar fortemente na promoção para atrair investidores.
Bons Ralis, mas em segurança!!!
Paulo Homem