Mais uma prova que de que o Shakedown deve ser disputado em modo livre, sem o qualifying, aconteceu o no Rali da Água. Não só porque cerca de 35 equipas o realizaram, como também houve emoção e “tensão” com alguns pilotos a exagerem e a terem como consequência uns vistos capotanços, nomeadamente o de Sérgio Dias, num Peugeot 208 Rally4, que o deixou fora de prova, mesmo antes do rali ter começado.
Apesar de não contar para nada, a City Satge acabou por atrair mais público e isso mesmo foi reconhecido por alguns pilotos. Porém, Kris Meeke não esteve com meias medidas e rapidamente considerou que “não percebo a razão de se disputar uma super-especial no meio de rali, da qual não existem tempos. Para mim não faz sentido nenhum”, disse Meeke no final do dia.
Aliás, Meeke foi um dos azarados do dia, mesmo que no shakedown, que só conta para o “totobola”, tenha acabado por arrasar toda a concorrência. Depois na prova, o motor do seu Toyota resolveu pregar uma partida ao britânico, que lhe retirou quaisquer chances de vencer.
Parece que o calendário de 2026 do Campeonato de Portugal de Ralis é tema de bastidores. Porém, sendo quase garantido que o Rali Serras de Fafe estará no Europeu, tomando o lugar de prova de encerramento dessa competição, fala-se que o calendário terá como prova de abertura o Rali Casinos do Algarve. Também existem rumores de que uma prova de asfalto desde ano não se realizará em 2025 no CPR, dando assim hipóteses a que uma nova prova possa subir ao calendário.
O tema das classificações suspensas do Rali de Castelo Branco é sempre motivo de conversa no parque de assistência. Porém, alguns dos visados, leia-sepilotos e equipas, não têm ainda qualquer conhecimento sobre o que vai acontecer, nem com as classificações, nem com as gasolinas, nem com a previdência cautelar. Dessa forma nascem muitas especulações o que não é nada bom para o CPR 2025 e 2026.
