Para quando o regulamento da Super-Especiais muda? Se a ideia é aumentar o espetáculo, então que não entrem para as contas do rali, ou então realizem-se super-especiais em linha evitando-se repetições do percurso que normalmente levam ao erro de alguns pilotos. Mais uma vez uma Super-especial retirou da luta pela vitória um candidato à mesma, depois do piloto em causa (Miguel Barbosa) ter dado uma volta a mais numa rotunda no Rali de Mortágua. Fica-se com a ideia de que a penalização, neste caso (3 minutos) é excessiva (até do ponto de vista regulamentar), pois o piloto já saiu penalizado pelo seu erro.
Também continua por definir a regra que possa não penalizar os pilotos que andem no pó de um concorrente atrasado (sem que este tenha culpa). Mortágua voltou a ter um caso destes, que poderia vir a ter interferência na luta pela vitória nas duas rodas motrizes.
Ricardo Matos, em Lancer Evo IX, venceu entre os concorrentes da Taça de Portugal, depois de um rali em que dominou totalmente desde o momento em que o rali entrou nos troços de terra.
Nas contas do Regional Centro, Nuno Nunes em Subaru Impreza foi o vencedor, depois de a fase inicial ter sido dominada por Diogo Simões no Renault Clio RS.
Os fogos de outubro de 2017 também tiveram impacto neste rali. As serras ficaram muito despidas de árvores o que aumentou substancialmente a visibilidade dos troços, parecendo de um ano para o ano que o rali estava a ser disputado noutra zona do país.
