Num ano em que o argumento dos custos de algumas provas do CPR foi tema, custa acreditar que este mesmo CPR faça três provas do seu calendário com presença nos calendários do WRC, ERC e ERT. Muito provavelmente os custos destas três provas daria para disputar 6 ou 7 provas “nacionais”.
A crise de concorrentes do CPR é um tema que parece não preocupar os agentes federativos. Menos de 10 equipas classificativas no final do Rali Serras de Fafe e Felgueiras e pouco mais no arranque da prova, fica a nu a questão dos inscritos no CPR, que continua a ser tapada com a “peneira” das provas internacionais. Até quando?
A enorme confusão regulamentar fez com que os tempos online oficiais, sobretudo ao nível do CPR e CPR2, nunca estivessem 100% certos, até porque algumas competições terminavam a meio do rali. Não foi fácil para quem gere essas mesmas plataformas de tempos online refletir todas as categorias e as suas classificações. Simplificação precisa.
Os responsáveis do Rali de Mortágua confirmaram que foi entregue o regulamento da prova à FPAK e que a mesma se irá realizar, sendo a derradeira do calendário de 2020. Porém, o tema do número de provas que faltam disputar no CPR é recorrente entre a caravana desta competição e não deixa de haver um certo mal estar fruto da incerteza do número de provas que faltam disputar. Não seria bom a FPAK confirmar, de uma vez por todas, que o CPR não irá terminar com a disputa do Rali Vidreiro?
