O Clube Automóvel de Amarante esteve em alta. Montou um rali de exceção, que permitiu acompanhar na estrada quase todos os troços, desde o shakedown até final, com especiais do melhor que existe em Portugal e com a sorte de estar um dia fantástico. Para além, disso beneficiou ainda de um rali super disputado, com muitas trocas de liderança e ainda muito público a assistir. Como se bastasse provou também que se pode fazer um trabalhar de promoção muito bom antes, durante e após o evento, que pode e deve ser aproveitado como exemplo para todas as restantes provas do CPR.
Nesta prova foram muitas os pilotos que foram “apanhados” e “multados” tão só porque fizeram parte dos troços em reconhecimentos em sentido… contrário. Mas nas verificações também houve pilotos que foram impedidos de participar por irregularidade no roll-bar. Sendo uma prova FIA o rigor pelos vistos é maior, mas curiosamente estas desclassificações até aconteceram no Promo!!!
Ficou evidente no Rali Terras d´Aboboreira que os veículos da categoria N5 deviam e poderiam muito bem competir no Campeonato de Portugal de Ralis. Do ponto de vista competitivo seriam uma mais valia e poderiam atrair mais pilotos para o CPR, sem beliscar a competitividade dos Rally2. Para já podem correr no Promo, mas a sua inclusão no CPR era muito bem vinda.
Fica provado no Rali Terras d´Aboboreira que o CPR fica muito mais valorizado quando não está no meio de uma grande prova internacional. A divulgação de uma prova do CPR (quando bem feita), como esta na Aboboreira, sai muito valorizada para todos os pilotos que nela participam e não apenas alguns. Vale a pena rever o modelo do CPR (que pode ter provas internacionais) e dar-lhe a visibilidade que merece, com eventos como este Rali Terras d´Aboboreira.
