
Numa das provas de asfalto mais apreciadas, mas também mais exigente, o Rali da Madeira voltou a contribuir com todos os ingredientes para emoções garantidas até final. Sempre muito competitivos, e tripulando pela segunda vez o Toyota GR Yaris Rally2, João Silva e Luís Rodrigues mostraram bem o conhecimento que possuem das especiais madeirenses, e estiveram sempre na luta pela vitória à geral. No fim, foram batidos apenas por 4,4 segundos, terminando na 2ª posição, não só como a melhor equipa madeirense, mas também como os melhores portugueses em prova, embora não pontuando para o CPR. Ao volante de carro idêntico, Rúben Rodrigues e Rui Raimundo fizeram a sua estreia no Rali da Madeira, terminando a prova com boas conclusões em relação à competitividade da equipa. Com boas recordações das especiais madeirenses, Paulo Caldeira e Carlos Magalhães acabaram por assinar uma atuação positiva. Com menos sorte, Ernesto Cunha/Valter Cardoso e Paulo Neto/Nuno Mota Ribeiro, acabaram por abandonar, após despistes na derradeira etapa da prova.
Senhores de uma grande exibição, João Silva e Luís Rodrigues sublinharam bem que poderiam ter sido os vencedores: “Percebi que estava com andamento e conseguimos fazer uma boa prova. Tentámos sempre aperfeiçoar o set-up do carro e concluímos que tivemos uma excelente adaptação ao Toyota, que tem brilhante potencial. Relançámos o Campeonato Regional, e agora há que materializar todas estas experiências”, disse João Silva.
Pela primeira vez no Rali da Madeira, Rúben Rodrigues acaba por fazer um balanço positivo: “Acho que foi uma excelente corrida, comparando com pilotos que foram à Madeira pela primeira vez. Melhorámos sempre das primeiras para as segundas passagens pelos troços, o que é bastante positivo. Quem tem conhecimento da prova, é sempre uma grande vantagem. Fiquei satisfeito com o rali, estou cada vez mais confiante com o carro e quero sublinhar o bom trabalho da ARC Sport”, disse Rúben Rodrigues.
Depois de uma boa prestação na época passada, Paulo Caldeira e Carlos Magalhães voltaram à Madeira para repetir a experiência: “Foi uma prova ao nível do ano passado. O carro esteve sempre impecável ao longo do rali, com set-ups certos e tudo top. Estamos satisfeitos com a nossa participação, gostava apenas que tivesse mais troços. A organização e o trabalho da ARC Sport estiveram impecáveis”, afirmou Paulo Caldeira.
Com menos sorte estiveram Ernesto Cunha e Valter Cardoso que, depois de um início prometedor, acabaram por abandonar a dois troços do fim: “O rali não correu como queríamos, onde fomos sempre testando soluções de afinação ao longo do fim-de-semana para tentarmos encontrar a melhor solução ao nosso estilo. Ao longo desta nossa primeira experiência competitiva com este carro, fomos evoluindo no grau de confiança, infelizmente na PEC 11, acabámos por ter um acidente que nos obrigou a abandonar a prova. Perdemos uma boa oportunidade para pontuar e temos de olhar para a próxima prova do campeonato com um foco estratégico.”, disse Ernesto Cunha.
Também vítimas de despiste, Paulo Neto e Nuno Mota Ribeiro, foram obrigados a abrir mão demasiado cedo, de uma prova que poderia ter sido positiva: “Não foi o que queríamos, apesar da participação ter estado a decorrer dentro das perspetivas. A saída de estrada foi aparatosa, mas felizmente, os danos foram apenas no carro, o fundamental ficou salvaguardado”, disse Paulo Neto.
A participação da ARC Sport no Rali da Madeira acabou por ser positiva, apesar dos dois abandonos, estando sempre na discussão pela vitória: “Os meus parabéns ao João Silva pela luta que deu sempre até final da prova, mas também às boas conclusões tiradas pelo Rúben Rodrigues e pela boa atuação do Paulo Caldeira. Lamentamos os abandonos do Ernesto Cunha e do Paulo Neto, situações que fazem parte dos ralis. Sublinhar a dedicação e o empenho de todos os elementos da nossa equipa”, concluiu Augusto Ramiro.