Breves

EDITORIAL (12/05/2013)

Num espaço de apenas poucas semanas, os pilotos que se encontram na zona centro do país têm a possibilidade de disputar provas para todos os gostos, bolsas e necessidades.

Entre critérios, troféus regionais e até diferentes formas de piratas não existe fome que não tenha dado em fartura. Quem ganha com isso? Ninguém!!!

Aliás, esse foi um dos males do nosso automobilismo dos últimos tempos, pois sempre que se pretendia arranjar mais uns cobres agradando a todos, lá se regulamentava mais umas competições e umas provas e assim, sem critério algum, vão-se realizando provas com fraco interesse desportivo e nenhum impacto mediático. É isto que se pretende para os rali de base em Portugal?

Como exemplo, o Rali de Góis teve menos de 20 participantes, numa zona do país onde existem seguramente muitos pilotos e carros disponíveis para comporem uma boa lista de inscritos num rali com estas características.

É importante pensar já em 2014 e esperar que os diferentes organizadores de provas da zona centro se reúnam JÁ e que discutam se não teriam mais a ganhar juntos que separados.

Na zona centro esta é uma questão antiga quem nem os clubes nem as pessoas que organizam estas provas aprenderam com os erros do passado, quando um tal regional centro chegou a ser uma competição de referência onde havia espetáculo, espetadores, pilotos, carros e muito interesse desportivo.

Muitos ralis trazem necessariamente poucos pilotos, pouco interesse desportivo e descrédito. E na realidade não é isto que se quer para os ralis.

Bons Ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem

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