Editorial

Editorial (03/11/2013)

editorial301113Estou um pouco cansado de aqui lutar em prol da mudança regulamentar nos ralis e nos efeitos eventualmente positivos que a mesma teria.

Serve-me de exemplo o próximo Rali Casinos do Algarve. Nos dois últimos anos esta mesma prova esteve possivelmente nos seu nível mais baixo de sempre. Não por culpa do Clube Automóvel do Algarve, mas por causa de um regulamento disparatado que prejudicava imenso a derradeira prova da competição, já que muitos pilotos não escolhiam essa prova para pontuar. Aliás, foi um regulamento que critiquei até à exaustão, mas que aplaudi com algumas reservas quando o mesmo foi alterado para 2013.

Fica agora provado que pequenas alterações regulamentares (mesmo não estando totalmente de acordo com tudo o que foi alterado) podem ter sempre efeitos muito positivos. Se o desânimo foi grande em 2011 e 2012 para a entidade que organiza o Rali Casinos do Algarve, 2013 tem tudo para ser uma excelente prova e um excelente encerramento de temporada, num rali que é exatamente igual ao de 2012 e em que o empenho dos organizadores foi com toda a certeza o mesmo este ano do que tinha sido nos anos anteriores.

Por isso, a FPAK deve ter muito cuidado com aquilo que pretende fazer no CPR e no Open em 2014 e medir quais os efeitos que as suas decisões vão ter nestas competições.

Porém, não embandeiro em arco afirmando que é uma lista de inscritos excelente, aquela que temos no Rali Casinos do Algarve. É boa, atendado ao que foi a realidade deste ano e tendo em conta que estamos no final da temporada e logo numa prova que se disputa no Algarve, mas se analisarmos com atenção nunca o Regional Sul teve tão poucos carros inscritos. Mesmo o Open apresenta possivelmente a segunda ou terceira pior lista de inscritos de sempre!!! Tudo isto à custa do CPR que nada realidade nem 20 inscritos consegue captar.

Por isso defendo, cada vez mais, que o CPR deveria ter 6 provas continentais – integrando uma competição tipo Taça de Portugal, onde todos os carros pontuavam à geral – e o Open deveria ter também 6 provas.

Existe espaço para as duas competições, e se formos analisar as provas do Open que não correram agregadas ao CPR este ano, até foram aquelas que tiveram mais inscritos (analisando só o Open).

Bons Ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem

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