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40 anos de história

joaqusanto14(Por André Bettencourt Rodrigues)

No momento em que festeja 40 anos de carreira, Joaquim Santos, antigo tetra-campeão nacional de ralis, regressou no passado fim-de-semana à competição nacional no Rali de Guimarães, a segunda prova do Campeonato Nacional de Ralis e do Campeonato Norte de Ralis. Inscrito neste último ao volante de um Mitsubishi Evo XII de Produção, o piloto natural de Penafiel procurou “rodar o máximo” com o novo carro, concluindo a prova na sétima posição final, a 2,49.8 m da dupla vencedora Nuno Cardoso/Telmo Campos.

“Foi há 35 anos que ganhei o meu primeiro rali e há 40 anos que fiz os iniciados, daí ter decidido fazer algumas provas. O carro portou-se bem, não tive qualquer problema, mas também andei com bastantes precauções. Espero que nos próximos ralis a coisa corra melhor.”

A lenda dos ralis nacionais avança que o plano para este ano “está dependente de algum patrocinador” que possa surgir: “Não queria continuar com o carro branquinho, não tenho possibilidades para isso. Se surgirem patrocinadores claro que farei mais provas, mas não digo que sejam do Campeonato Norte de Ralis. Pode ser do centro ou do sul, tudo depende da vontade dos possíveis interessados.” Joaquim Santos revela ainda que as maiores dificuldades nesta prova foram a “falta de ritmo” e o facto de o seu co-piloto, Júlio Sousa, ter sido chamado à última hora. “Daí a precaução da minha parte para não sairmos da estrada. O importante era terminar e rodar, e foi isso o que aconteceu”.

Quanto à reacção do público sobre este seu regresso, a antiga estrela da Diabolique de Miguel Oliveira afirma não saber nada quanto à reacção do público: “Estive apenas preocupado em terminar o rali”, contou, embora não faltassem fãs junto ao parque de assistência, no final da prova.

Sobre a máquina que utilizou em Guimarães, Joaquim confessa gostar mais “de outro tipo” de carros: “Este é praticamente um carro de série com mais alguns cavalos. Não é difícil de guiar, mas penso que em terra será bem mais divertido de conduzir e mais eficiente”.

A cumprir a estreia ao lado de Joaquim

Julio sousa: o Joaquim é uma responsabilidade acrescida. É o campeão dos campeões nacionais para mim. Eu comecei a ver ralis quando ele estava no auge da sua carreira, por isso é muito especial para mim ter estado nesta prova. Foi difícil porque ele foi tirar notas com um navegador, com o Luís silva, treinou com o Luís costa e na quinta-feira eu fui chamado a última hora para fazer o rali com ele por impossibilidade dos outros dois. Disse logo que sim, como é óbvio, mas não é fácil. Não passamos uma vez sequer e as notas eram o inverso dos pilotos que tenho acionando desde que comecei a andar ao lado, em 2007. As curvas 1 dos Joaquim são curvas a fundo e para mim as curvas com números baixos são curvas com ganchos. Portanto eu não podia olhar para a estrada senão baralhava-me totalmente. Houve várias hesitações e se eu tivesse feito isto com ele desde o início ou se fosse outro navegador desde o início de certeza que teria retirado muitos segundos a esta prova. Agora, quem sabe sabe. O objetivo era rodar e habituar-se ao carro que é o carro que ele vai utilizar nos outros projetos que tem.
Gostei muito da prova. Muito interessante o traçado, muita gente, o Targa clube está de parabéns pelo formato que organizou, a nossa espera entre cada uma da passagens da tarde (1h27) era cansativa, mas para o público foi fantástico porque tiveram quatro passagens (nacional regional nacional regional) em simultâneo, portanto quem foi para a zona final do troco deve ter tido um espectáculo fantástico durante toda está tarde. Portanto acho que foi um formato muito bom para o espetáculo, para o público e para a promoção do desporto automovel.

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