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Rali portugal: João Fernando Ramos (Crónica dia 1)

O São Pedro deve estar zangado com os ralis …

O primeiro dia de reconhecimentos começou às sete da manhã, com um menu de cinco especiais para verificar, e a chuva como companhia.
Os pisos estão cobertos de água, que levou a terra, e transformou os troços em caminhos de cabras, onde não foi fácil passar com os carros de série. Eu e o José Janela já levamos uns anos disto e já não nos chega à memória reconhecer um rali nestas condições.
A calma dos pilotos do mundial contagiou toda a comitiva e lá conseguimos praticamente todos terminar o dia, com a missão quase cumprida. Apenas não conseguimos passar na especial de Ourique.
Uma das ribeiras transformou-se num rio furioso e galgou uma ponte deixando a estrada inundada. O mesmo aconteceu em Almodôvar, onde a água chegava a meio da nossa porta, numa travessia arriscada a um ribeiro no meio do troço. Ficaram lá uns quantos…
A organização estava atenta e até um trator foi colocado numa das mais ingremes subidas para ajudar os carros de duas rodas motrizes, mas no meio de semelhante temporal, pouco havia para fazer a não ser guiar com cuidado e esperar que o santo padroeiro das corridas esteja mais simpático que o outro que trata do tempo.
Foi um dia muito duro, mas os ralis são assim. Amanhã voltamos à serra, a partir das seis e meia da manhã para reconhecer quatro especiais e depois testar o carro de prova.
Estamos desertos por começar a competição, de preferência com sol, já que estamos no Algarve, que se gaba de ser um sítio de calor e praia.
Boa viagem para todos os que agora rumam ao Rali,e lembrem-se, em primeiro lugar sempre a segurança. Até amanhã para mais uma crónica!

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