Breves

Rali de Portugal. João Fernando Ramos (Crónica dia 2)

A manhã começou cedo, mesmo muito cedo.
Às 5h30 despertar, logo depois um pequeno almoço mais reforçado para um longo dia, a que se seguiu de novo a estrada para o reconhecimento de mais quatro especiais, a começar… às 6.30 da manhã. O céu ainda tinha estrelas, mas as nuvens ainda deixavam alguns aguaceiros encharcar ainda mais os troços já muito castigados pelo temporal.
A tarefa não foi fácil, mas pouco depois da uma da tarde conseguíamos atingir finalmente o fim desta primeira parte do rali. Ninguém gosta de fazer reconhecimentos em carros de série, com pneus normais, ou de competição normalmente muito gastos, naquela lama toda – imaginam as dificuldades para manter o carro no caminho certo. O mais complicado foi mesmo passar em Ourique. São pouco mais de 25 quilómetros que estavam praticamente intransitáveis. Vamos ver como vai estar no dia de prova…
Depois foi hora de um almoço com a equipa na nossa assistência, com a Paelha do “patrão” Roberto a fazer sucesso. Estava deliciosa, mas o Janela preferiu massa. Gostos não se discutem…
Ao fim da tarde chegou o Shakedown, com a Rita La Rechezoire da equipa do Só Visto da RTP a ser a primeira a sentar-se na cadeira reservada ao co-piloto. Ela fechou os olhos no meio da especial, mas garantiu que adorou a experiência. Também gostámos muito de a cá ter. É notável a simpatia de todos os homens desta equipa, quando chega uma mulher bonita. A reportagem fica para uma das próximas edição do programa na RTP. Mais duas passagens em Vale de Judeu para testar a máquina e estava feito o trabalho de hoje.
Já passa das 23 e depois de fechar esta crónica vou certamente adormecer assim que deitar os meus cabelos brancos na almofada. Amanhã começa o rali parrtindo no Estoril reavivando tradições do passado, rumando a seguir à super-especial nos Jerónimos, bem no coração de Lisboa e o dia voltará a ser longo, com o despertar a ocorrer às 6h30.
Até amanhã e não deixem de acompanhar este rali que vai estar cheio de emoção e será certamente um dos mais duros dos últimos anos.

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