Nesta fase da temporada já não haverá lugar a desculpa. Moura, Fontes e Barros já têm experiência suficiente para saberem que neste momento o que mais conta será mesmo o piloto.
Qualquer dos três quer a vitória no Centro de Portugal, com Moura e Fontes um pouco mais motivados pelos resultados alcançados esta temporada, mas João Barros sabe que a partir de agora não existe margem, isto é, um erro poderá hipotecar as suas aspirações ao título de 2015, mas também sabe que tem que atacar para recuperar terreno e obter a primeira vitória da temporada.
Para Ricardo Moura é importante superar o estigma do asfalto, já que as suas mais recentes exibições neste tipo de piso não foram totalmente bem conseguidas e, por isso, terá no Vidreiro a hipótese de provar que com um carro mais afinado para este tipo de piso também poderá vencer no asfalto.
Quanto a Fontes é dos três pilotos o que parece ter um pouco mais de margem de progressão com o seu DS3 e as vitórias em Guimarães e Castelo Branco (ambas em asfalto) levam a que seja também o favorito para esta prova.
Certo é que neste rali a vitória poderá cair para quem estiver mais concentrado, não cometer erros (que levem por exemplo a furos) e entrar com o ritmo certo (leia-se elevado) desde o primeiro momento.
A acompanhar também com atenção a luta nas duas rodas motrizes, que promete ser enorme e espetacular de seguir, a performance de pilotos como Carlos Martins e Carlos Vieira, a estreia do novo Skoda Fabia R5 de Pedro Meireles e também a “guerra” no Regional Centro / Taça de Asfalto a prometer bons momentos.
