Apesar de ter sido uma excelente prova do ponto de vista desportivo e também organizativo, o CAMG entendeu colocar todos os carros a partir de dois em dois minutos. Não houve muitos incidentes a registar no Nacional e no Campeonato FPAK, pelo que tudo acabou por correr bem.
Também as longas ligações no segundo dia foram desesperantes para os pilotos e para quem viu a prova na estrada (um ponto a rever). Com a quantidade de estradas regionais que existem na zona da Caranguejeira e Espite, nem todos os carros fizeram o percurso como estava no roadbook!!!
No Campeonato FPAK Centro, Fernando Teotónio foi desclassificado após as verificações finais, pois os comissários técnicos concluíram que os travões não estavam como na ficha de homologação embora estejam abaixo do limite, isto depois do carro já ter feito dois ralis com estes travões e ser sempre verificado!!!
Sendo o Campeonato Nacional de Ralis 2RM um “Campeonato Nacional Absoluto” acabou por no final do rali não haver pódio, o que deixou os pilotos visados obviamente irritados… e não é caso para menos.
Continua a não perceber-se porque razão um espetáculo como aquele a que assistimos no Rali Vidreiro, com quatro pilotos a lutarem pela vitória não tem repercussão quase nenhuma em termos de imprensa nacional generalista. Este é um trabalho que clubes e FPAK têm que fazer rapidamente, deixando de lados os interesses particulares, em benefício dos interesses comuns.
