Moura e Fontes: a guerra dos números!!!
Para além da discussão da vitória no Rali Vinho Madeira, que deverá ter vários pretendentes, existirá nesta prova uma luta bem interessante de seguir nas contas do Nacional de Ralis.
Ricardo Moura e José Pedro Fontes têm repartido entre si grande parte do protagonismo desta época e, se a classificação do Nacional de Ralis dá vantagem a Moura por 7,5 pontos de vantagem (diferença que se deve acima de tudo às vitórias em troços), outros números são importantes analisar nesta fase do campeonato.
Moura tem três vitórias contra duas de Fontes, sendo que o piloto do DS3 apenas vencem em provas de asfalto.
O piloto dos Açores leva também vantagem nos troços ganhos. Ao todo já levou o seu Fiesta R5 à vitória em 23 especiais de classificação (em dois ralis não venceu qualquer especial em provas de asfalto, enquanto José Pedro Fontes só num rali não venceu troços tendo ganho 18 em quatro dos cinco ralis.
Outro aspeto em que Moura também leva vantagem é no número de troços passados no comando. Até ao momento Moura esteve 33 especiais de classificação no comando de uma prova do nacional de ralis contra 20 troços no comando para José Pedro Fontes.
Fontes ainda não vence nos ralis de terra, enquanto Moura já o fez nos dois tipos de piso, embora grande parte dos números acima descritos, tenham sido obtidos nas estrondosas vitórias que obteve no Serras de Fafe e, sobretudo, no Sata Açores.
Por isso, os dados globais dão vantagem a Moura, mas se analisarmos unicamente os ralis em asfalto disputados até ao momento, refira-se que o piloto do Fiesta passou apenas quatro especiais no comando e venceu apenas um troço.
Fontes apenas esteve no comando de provas em asfalto (20 especiais) e do total de troços que venceu este ano, apenas dois foram em terra, sendo os restantes 16 em asfalto.
Os números globais dão vantagem a Moura, mas no asfalto tem sido Fontes a dominar!!!