Barbosa fala em falta de verdade desportiva
Miguel Jorge Barbosa terminou o Rali Vidreiro, prova pontuável para o Campeonato de Portugal de Ralis, na quinta posição da geral, segundo entres os carros de Produção, resultado que assegura a liderança na classificação do agrupamento, o grande objectivo traçado à partida da prova organizada pelo Clube Automóvel da Marinha Grande.
Sem grandes hipóteses de bater os S2000 e os R4, o piloto de Vila Nova de Famalicão, realizou um rali bastante seguro e sem grandes dificuldades bateu os seus adversários que utilizaram armas” idênticas ao Mitsubishi Lancer Evo IX. “Sabíamos que não conseguiríamos bater os S2000 nem o R4 e por isso fizemos a nossa prova com alguma tranquilidade. Não corremos riscos desnecessários e cumprimos os objectivos que eram manter a liderança na Produção”, disse no final Miguel Jorge Barbosa.
Ainda que tenha saído da Marinha Grande agradado com a sua prestação, o piloto famalicense não esconde algum desagrado pela forma como a verdade desportiva foi colocada em causa no Rali Vidreiro. “Todos nós não estamos livres de cometer erros mas é perfeitamente injusto verificar que há situações que colocam a verdade desportiva em causa. Fazer vista grossa a ocorrências como a de hoje (Sábado, n.d.r.) faz-me questionar a seriedade de alguns intervenientes neste desporto”, afirmou ainda o líder da Produção.
Com um longo período pela frente, até à próxima prova do CPR, Miguel Jorge Barbosa vai iniciar a preparação do Rali Vinho Madeira, uma prova onde pode conquistar o primeiro titulo do ano, vencer a Taça da Ouro de Ralis. “Temos uma boa vantagem sobre os nossos adversários e vamos à Madeira tentar assegurar a vitória nessa competição. As nossas atenções estarão, a partir de agora, centradas nesse objectivo”, concluiu.


