CPR começa com 14 inscritos…
O Campeonato de Portugal de Ralis tem o seu início com o Rali Serras de Fafe, Felgueiras, Cabreira e Boticas. Agora, com estatuto Europeu consolidado, neste segundo ano da prova por estas andanças, esta prova trás a Portugal os principais nomes interessados nesta competição internacional, embora faltem nomes de peso, como tem acontecido em épocas passadas. De qualquer forma a Demoporto apresenta com orgulho e satisfação uma lista histórica, nesta prova, com mais de 70 inscritos.
Mas esta prova tem também o Campeonato de Portugal de Ralis que, arrisco a dizer caso não houvesse inscritos no campeonato, poderíamos ter um piloto luso a lutar pela vitória absoluta. No enquadramento atual, os 14 inscritos do CPR, vão ter que se preocupar com as contas do seu campeonato, numa primeira prova desta competição que termina a meio do Rali Serras de Fafe, Felgueiras, Cabreira e Boticas (final da primeira etapa).
A juntar aos 14 inscritos no CPR, teremos ainda o atrativo dos 9 do CPR2. Esta verdadeira “ilusão dos números” que são os mais de 70 inscritos neste rali, demonstra que o CPR continua a não se renovar e apenas um novo piloto (Lucas Simões) chega ao CPR. Felizmente no CPR2 a renovação é um pouco maior (6 novos pilotos integram a competição), mas mesmo assim insuficiente para as necessidades futuras do CPR como um todo, que continua a ser provavelmente o campeonato nacional mais caro de toda a Europa.
Do ponto de vista desportivo são três os principais candidatos à vitória nas contas do CPR. Ricardo Teodósio é campeão e tem que defender o título, Bruno Magalhães, que o tem agora como colega de equipa na Hyundai e que vai ter que provar na terra que este novo Hyundai i20 Rally2 lhe vai permitir lutar pelo título e pela vitórias (mesmo já tendo vencido em Mortágua em 2021) e Armindo Araújo, que estará sempre como “peixe na água” (parece que vai mesmo haver muita água no Rali Serras de Fafe, Felgueiras, Cabreira e Boticas) neste tipo de provas mais longas.
José Pedro Fontes, como sempre acontece nas provas de terra, será sempre um outsider e não um candidato, pelo que um pódio será um bom resultado neste início de temporada. Também como outsider´s estarão Miguel Correia, que espera ainda pelo seu ano de afirmação (que não aconteceu em 2021), Pedro Meireles, que agora se apresenta com um novo Hyundai I20 Rally2 e por isso terá neste rali a prova de estreia e de conhecimento do carro e, por último, Pedro Almeida que regressa de novo aos 4×4, sendo uma incógnita o que poderá fazer perante estes seus adversários.
Mais um início de temporada do CPR que foi muito pobre em termos de promoção face aos valores investidos por pilotos e equipas, mas como o Rali Serras de Fafe, Felgueiras, Cabreira e Boticas é agora uma prova muito internacional, e o CPR está lá incluído, esse fator passou um pouco despercebido, ficando a ideia de que afinal a FPAK está a cimentar o presente e a trabalhar o futuro da modalidade, ao mais alto nível, em Portugal. Será que está?
Bom rali a todos e que o espetáculo seja em grande, que vai ser certamente!!!