Eduardo Veiga e o seu “Skate” amarelo é daqueles pilotos e carros que qualquer adepto de ralis fica sempre à espera para ver passar. Em 2014 mantev-se o espetáculo mas a eficácia também foi grande, como se prova pela obtenção de dois títulos.
“A temporada de 2014 foi uma surpresa para mim pois não estava no meu horizonte obter os resultados que obtivemos. Vencemos o grupo X nos dois campeonatos que disputámos logo, mais não poderia ambicionar” começa por dizer Eduardo Veiga, acrescentando que “apesar da consistência que coseguimos demonstrar em todas as provas, lutando sempre pelo grupo e pelas duas rodas motrizes, a melhor recordação, apesar da desistência cedo, é o resultado dos dois primeiros troços do Rali de Guimarães, com duas vitórias à geral. Honestamente nunca me passaria pela cabeça ter hipótese de ganhar mais de um segundo por kilómetro a campeões como Fernando Peres ou Vitor Pascoal”.
Para 2015, diz o piloto do Ford Escort “gostaria de fazer pelo menos um campeonato regional com o Escort e fazer o Rali Vinho Madeira com o mesmo carro. Vou tentar montar um projecto que me permita fazer o Rali de Portugal pela última vez, agora que vai voltar ao norte”.
Sempre muito atento ao meio dos ralis e relativamente aquilo que espera para 2015, Eduardo Veiga é taxativo, argumentando que: “Espero que as listas de inscritos tenham um número de pilotos que façam os apaixonados voltar aos troços pois com algumas listas deste ano não se consegue motivar as pessoas a sairem de casa. Os caléndários devem ser bem estudados para não haver coincidências de provas, quando é sabido que há pilotos que fazem mais do que um campeonato (este ano, com muita pena minha não fiz o Rali do Oeste e muito gostaria de ter feito Montejunto). Acima de tudo o que espero é, como diz um conhecido nosso, que haja bons ralis, mas em segurança”.
