O final da temporada de 2013 do Campeonato de Portugal de Ralis deixou diversos indicadores, uns bons outros nem por isso, para a temporada de 2014.
Do ponto de vista das equipas e dos pilotos todos os indicadores apontam para que se tenha uma das melhores temporadas de sempre. Muitos carros de nova geração, o regresso de alguns pilotos de nomeada ao CPR, a possibilidade de um troféu monomarca e uma boa série de projetos muitos interessantes deixam entender que poderemos vir a ter a melhor temporada desde que os WRC foram banidos do CPR.
Do lado das organizações as coisas vão no sentido contrário. Organizações descapitalizadas originam falta de meios para quase tudo, com reflexos negativos na própria componente desportiva. De prova para prova é cada vez mais evidente que as organizações terão que dar uma cambalhota completa no processo organizativo, mas para tal a FPAK tem um papel muito importante na efetiva redução de custos, dando-lhes um apoio (mesmo logístico) que torne os clubes mais abertos e comunicativos.
Os investimentos feitos pelos pilotos e equipas merecem que os organizadores tenham mais respeito por esses seus clientes, que merecem ser ouvidos e escutados pois são eles que dão e pagam o espectáculo.
Gostei de ver finalmente o Presidente da FPAK numa prova do CPR, notando-se claramente que este não é o seu meio natural, mas ao qual se deverá adaptar rapidamente, pois a sua presença no terreno é fundamental para a modalidade do desporto automóvel mais importante que existe em Portugal.
Bons Ralis, mas em segurança!!!
Paulo Homem
