Editorial

Editorial (15/06/2014)

editori15614É óbvio para todos que a organização do Rali de Portugal está com grande dificuldades em levar esta prova para o Norte do país.

O período (um mês) que foi anunciado para revelar se o Rali de Portugal mudava de região já lá vai há muito tempo e o pouco fumo que aqui ou ali se vai vendo ainda não originou qualquer fogo.

Não sabemos o porque no atraso da decisão mas imagino que o factor financeiro seja mesmo o único que está a “emperrar” para que a prova maior do automobilismo português rume para norte.

Já se entendeu também que o ACP quer mesmo levar a prova para norte, e que o sul neste momento é apenas uma segunda opção caso a primeira falhe.

Agora pergunto se são apenas razões desportivas que levam o ACP a tomar esta opção de risco, pois entendo que a componente financeira também está em causa, o que é perfeitamente legítimo atendendo que de ano para ano o orçamento desta prova tem vindo a ser cada vez mais curto.

Pela experiência das pessoas que tem à sua frente na organização do Rali de Portugal, por certo que todos os cenários estão a ser equacionados e devidamente ponderados mas para mim é evidente que quer seja no norte quer seja no sul, nunca a segurança estará em causa.

Basta entender como hoje estão montados os ralis do mundial com o esquema de rondas e com zonas espetáculo definidas, para entender que a questão da segurança é apenas relevante pelos maiores custos que eventualmente terá, não pelo controlo do público, até porque também este já evoluiu e nada tem a ver com o dos anos 80.

Para mim o importante é que a prova seja em Portugal e ficarei igualmente feliz se a mesma se manter a Sul (que tem dos melhores troços que existem no nosso país) ou se rumar a norte (onde é óbvio que os ralis são muito mais vividos).

Bons Ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem

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