Editorial (21/12/2014)
O facto de Castelo Branco ser o melhor rali do Nacional de 2014, deve servir de exemplo a todos os outros clubes que integram esta competição, mesmo alguns daqueles que não entraram para estas contas.
Ser a derradeira prova do Nacional, não haver títulos para atribuir e uma lista de inscritos arrancada a ferros, não foram entraves suficientes para que a Escudeira ficasse de braços cruzados perante tal destino.
Teve de facto um excelente rali, com troços talvez demasiado longos e um pouco distantes de Castelo Branco, que dinamizou uma cidade e galvanizou uma região, não se esquecendo de comunicar e de dotar a prova de todos os meios para que nada falhasse. Que outros lhe sigam o exemplo!!!
O ACP fez “birrinha” depois de saber que tinha ficado de fora do Nacional de Ralis. Aliás, sempre defendi, nos últimos anos, que o Rali de Portugal deveria estar fora do Nacional, para que os pilotos portugueses pudessem abordar desportivamente este evento de uma outra forma, sem estar com a espada das contas apontada ao peito.
Acho também que o ACP não precisa nada do Nacional de Ralis e até irá livrar a organização de alguns problemas regulamentares, que no meu entender nunca permitiram que o Nacional de Ralis tivesse a visibilidade que merece neste evento.
Ficou contudo patente que afinal ou não existiu diálogo ou então o diálogo foi de mais entre os clubes e a FPAK. Certo é que ainda não foi desta que a FPAK não cedeu aos históricos, pelo que poderemos vir a ter um campeonato algo desorganizado com constantes mudança do tipo de piso de prova para prova. Nada que já não estejamos habituados.
Bons Ralis, mas em segurança!!!
Paulo Homem