Editorial

Editorial (23/06/2013)

editor23613Independentemente de se saber quem é que irá gerir os destinos da federativos para 2014 e para os anos seguintes, era importante que os regulamentos dos ralis tivessem a tão desejada evolução para o próximo ano.

Parece-me óbvio que a solução de juntar o Open ao CPR foi decididamente uma medida má para o Open e nefasta para os Regionais. Após três provas com esta “fórmula” o balanço é para mim totalmente negativo, pois não só se conseguiu revitalizar o CPR e corre-se o risco de descapitalizar ainda mais o Open.

A solução de 2012, de juntar ao CPR a Taça de Portugal teve muito mais impacto e foi muito mais bem sucedida do que a fórmula lançada para este ano, até porque os concorrentes da Taça de Portugal poderiam disputar a prova do CPR na integra.

Para o ano considero que o CPR deveria ter seis provas continentais (o que deverá suceder pela subida de castelo Branco ao CPR), devendo o Open sair da alçada desta competição e ter novamente um calendário autónomo de 6 ou 7 provas, acabando-se definitivamente com o arrepiante e desajustado calendário de 10 provas.

Também os regionais deveriam ser reorganizados e ter autonomia face ao CPR e Open, tal como acontece com o Regional Sul, aproveitando para juntar quer no Regional Norte quer no Regional Centro as provas de sprint e de troféus regionais, em calendários com um máximo de seis provas.

Certo, é que como estão atualmente os calendários, não servem a realidade do desporto automóvel nem servem concretamente os ralis, apesar de infelizmente servirem outros interesses que urge terminar com eles.

Bons Ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem

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