Editorial

Editorial (28/07/2013)

mellobryner13venNova eleição velhos hábitos. Foi mais uma vez assim que aconteceu nas eleições para a FPAK. Mesmo em cima da meta houve uns tantos que viraram o pico ao prego, já apelidos de mentirosos, sendo este um velho costume que o atual processo eleitoral nunca irá permitir que se modifique.

Antes de mais os meus parabéns à nova equipa federativa liderada por Manuel de Mello Breyner, que teve mais votos e por isso venceu.

Agora terá que cumprir o seu programa eleitoral (eu vou estar bem atento) e pensar que aqueles que não votaram na sua lista terão exatamente as mesmas regalias e benefícios daqueles que votaram. Que seja uma FPAK de todos e para todos.

Do lado dos clubes o silêncio sobre a sua orientação de voto é alarmante (exceptuando aqueles nomes que faziam parte das listas), demonstrando que poucos estavam com vontade de que houvesse de facto transparência no processo, tentando assim manter um “status quo” que apenas serve alguns clubes mas que não serve o desporto automóvel.

Diz-se que a lista vencedora é a lista da continuidade. Eu espero bem que não seja, apesar de ter essa opinião também. Manuel de Mello Breyner esteve nos últimos anos ligado à FPAK, como vice-presidente e por isso não poderá nunca esquecer que foi também co-responsável pelo que de bom e de mal se passou nos últimos dois ou três anos. Logicamente que todos os que votaram neste candidato, são por isso também co-responsáveis, para o bem e para o mal, do que venha a acontecer no futuro.

Caberá, porém, ao novo presidente demonstrar que irá de facto levar por diante o seu programa eleitoral, trazendo para o desporto automóvel a necessária transparência e rigor, que todos desejamos.

Como praticante Manuel de Mello Breyner demonstrou que sabe montar projetos muito profissionais e sustentados financeiramente por empresas de referência. Espera-se que como presidente saiba fazer o mesmo, trazendo para o automobilismo os necessários apoios ao seu desenvolvimento.

Tem estado distante dos ralis nos últimos anos, mas na sua lista tem pessoas que “vivem” dessa modalidade e que por isso lhe poderão dar o necessário impulso assim queiram defender os interesses dos ralis em geral e não apenas os particulares.

Vamos então fazer votos para que o desporto automóvel tenha entrado numa nova fase, necessariamente de grande ruptura com o passado, onde as pessoas eleitas deverão servir os interesses do automobilismo e não o contrário como aconteceu até aqui.

Bons Ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem

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