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Final inglório de Duarte Veiga em Guimarães

A dupla de Vieira do Minho Duarte Veiga / Armando Veiga marcou presença no passado fim-de-semana no Rali de Guimarães, nos interessados ao Campeonato de Ralis Norte, onde foi forçada ao primeiro abandono, por avaria mecânica devido a problemas com a embraiagem. O cabo de embraiagem do Citroën C2 R2 cedeu, e a dupla não o conseguiu substituir antes da 6ª PEC, pelo que ficaram parados no controlo horário de partida dessa mesma PEC.

O vieirense iniciou a prova do Targa Clube com um 8º lugar geral, 3ª posição na classe e 4º nas 2RM na super-especial de abertura no centro da cidade de Guimarães que estava repleta de público, cerca de 40000 pessoas de acordo com a organização.

Na primeira especial de sábado (Citânia de Briteiros1) obtiveram um misto de sensações, já que estavam com bom ritmo na parte inicial, no entanto, “tivemos de baixar o andamento, a partir do meio da especial, devido a um excesso de pressão nos pneus e aquecimento dos mesmos, o que tornou o carro muito instável, e a consequente perda de tempo,” adiantou o piloto de Vieira do Minho.

Este pequeno percalço foi de imediato corrigido e na especial seguinte voltaram a um excelente andamento com um 7º tempo na geral, 2º na classe / 4º nas 2RM.

Na PEC 4, (Santuário da Penha 1) repleta de público, um erro no gancho do cimo da serra, obrigou o vieirense a fazer marcha atrás e perder tempo. Ainda assim conseguiram um 12º tempo no troço, sendo o 8º posto à geral, 3º na classe / 4º nas 2RM.

Na 5ª PE continuaram com um ritmo muito bom e reduziram a diferença para o 7º posto, 2º na classe / 3º nas 2RM.

No entanto já no final da segunda passagem por Serrada Penha, embraiagem deu sinais que algo não estava bem, já que o carro tinha dificuldades em efectuar as mudanças de velocidade e parecia constantemente “engatado”.

Na ligação para o penúltimo troço (Santuário da Penha), o cabo de embraiagem acabou por partir. “Ainda tentámos efectuar a reparação mas sem sucesso, pelo que ainda arrancamos mesmo sem embraiagem em direcção à partida da 6ª PE na esperança de conseguirmos ainda fazer o percurso. No entanto os controlos horários como a própria partida da PE estavam situados em subidas muito íngremes que neutralizaram os nossos esforços, pois mal paramos o carro no controlo horário o mesmo ficou com a primeira velocidade engrenada e não foi possível retomar o percurso”, explicou o piloto, lamentando ainda que, “foi um final bastante inglório para uma prova que estava a correr muito bem, já que estávamos na luta pela 7ª posição geral no CRN e 2ª posição na classe / 3ª posição das 2RM.”

Saíram por isso desta prova com a desilusão do abandono, mas com a sensação de terem feito uma excelente prova até esse momento, pelo que mal podem esperar pela próxima, para o rali de Ponte de Lima, que vai para a estrada a 3 e 4 de Maio.

 

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