A dupla do Citroën Saxo vai alinhar com o número 8, num Rali que promete ser muito animado, dado o número de inscritos, o parque automóvel e o formato da prova, que se apresenta bastante interessante e proporcionará grandes lutas entre as equipas dos diversos campeonatos.
Marco Ferreira considera que “não será um rali fácil, uma vez que os troços da Serra de Monchique têm características muito especiais, quer ao nível do piso, quer ao nível do traçado. Ao nível do piso podemos ter bastantes variações de aderência, pois é normal encontrar alguma humidade nas zonas de sombra, e também se espera alguma degradação no interior de certas curvas, dado que os troços vão ser percorridos por três vezes. O traçado será bastante exigente ao nível da condução, com zonas rápidas e fluidas, mas o desafio maior serão as zonas estreitas e sinuosas aliadas à topografia do terreno, que provocam um enorme desgaste para os travões”.
O piloto de Santiago do Cacém refere que “em Messines foi possível fazer alguns quilómetros com o setup de asfalto, e permitiu evoluir mais um pouco a condução neste tipo de piso. O escalonamento desta caixa de velocidades permite utilizar melhor a faixa de potência do motor, mas deixa transparecer algumas limitações a esse nível, algo que queremos melhorar no futuro”.
O piloto que conta com os apoios de Tudóptica, JBJF, TransmissãoSado, Hora D’Impacto, Jorge Amortecedores e Eni tem como objetivos “fazer um rali sem cometer erros e pontuar o melhor possível para nos mantermos no topo da classificação do campeonato. Sabemos que temos uma concorrência forte, mas vamos trabalhar para ultrapassar as dificuldades”.
