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Número alto condiciona prova de Veiga em Castelo Branco

Eduardo Veiga e Justino Reis, com o habitual Ford Escort, um carro que o público adora ver passar, participaram no passado fim de semana no Rali Cidade Castelo Branco, uma prova pontuável para o Campeonato Open da modalidade.

Esta prova do Open, disputada em asfalto, ficou condicionada pelo número atribuído pela organização. Um número demasiado “alto”, que levou a que partissem à frente de Veiga/Justino, pilotos com muito menor experiência e palmarés.

Isso, num dia em que a chuva foi forte, prejudicou a prova da dupla do Ford Escort.

Mas, são as palavras de Eduardo Veiga, que melhor explicam a situação. “Começamos por manifestar o nosso profundo desagrado pelo número que nos foi atribuído. Foi, pelo menos, falta de respeito, ou ignorância, para com os resultados da época anterior”, começou por afirmar. “O rali de Castelo Branco correu, como se previa, com muitas dificuldades. Troços novos, muita chuva e sem pneus próprios, a fazer a primeira experiência com jantes de uma medida diferente, foram razões mais do que suficientes para que a prova fosse assustadora”. Tudo isto acrescido ao facto de partir muito depois dos primeiros.

E, Eduardo Veiga, continuou. “Duas posições podíamos tomar. Andar com todas as cautelas, o que se traduziria em andar muito devagar, ou tentar adaptarmo-nos às condições, sempre com o ritmo e o espectáculo que nos é reconhecido”. E foi por esta última situação, que Veiga e Reis, optaram.

“Da parte da manhã, na 2ª P. E., fica para registo uma saída numa curva. Ela mais parecia um rio de lama, tal a forma como os concorrentes da frente a ‘cortavam’, ao curvar. Perdemos mais de um minuto para voltar à estrada”, confessou Veiga. Mas a seguir, conseguiram duas excelentes marcas, à Geral. “Nos troços seguintes fizemos um 5º e um 7º tempos à geral. Face àquelas condições, e com um carro de tracção atrás, isso agradou-nos bastante”.
Mas com as condições atmosféricas a não melhorarem, a desistência acabou por acontecer, no inicio da primeira classificativa da tarde. A falta de pneus adequados e alguma falta de treino levaram a um toque que impossibilitou a continuação.

Contudo. e mesmo nestas condições, ficou mais do que provado que a dupla Eduardo Veiga/Justino Reis, com o espetacular Ford Escort – que faz as delícias dos espectadores presentes em todas as provas – tem andamento para lutar pelos lugares cimeiros. Por isso, nunca lhes deveria ter sido atribuído o nrº. 26. Um número demasiado “alto” e que prejudicou a prova de Eduardo Veiga e Justino Reis.

A próxima participação é no Rali do CAMI, dias 20 e 21 de abril, onde tudo correrá melhor.

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