“Foi o rali que gostei mais de todos aqueles que já disputei até hoje”. Foi com estas palavras que Renato Pita fez um balanço inicial da sua presença no Rali da Irlanda, prova que contou para o Campeonato da Europa de Ralis.
“Sei que nesta prova fui a conduzir e que os outros iam a voar, mas aprendi imenso com esta participação”, afirma o piloto de Viana do Castelo, explicando que “é um rali muito rápido e muito competitivo, onde é preciso conhecer bem as estradas, mas também o acerto do carro. Aliás, neste campo evolui bastante, partilhando informação com outros pilotos, que me permitiu ter umas suspensões mais afinadas já com o rali a decorrer, o que se traduziu deste logo em tempos mais próximos dos nossos adversários”.
Pita teve ainda alguns contratempos e três saídas de estrada, mas no entender do piloto do Peugeot 208 “tudo isso faz parte do processo de aprendizagem de uma prova que não se conhece. Quanto ao resultado (19º lugar e último, n.d.r.) vale o que vale para um projeto como o meu, mas não foi o que esperava”.
Num rali em que fez muitos quilómetros, Renato Pita destaca a forma como foi recebido pela organização, “em que tudo foi fantástico, estando 100% satisfeito”, asseguran que “ser último na Irlanda é melhor que um grande resultado na maioria dos ralis que se realizam em Portugal”.
