No caminho para a sétima vitória consecutiva da Volkswagen, os dois líderes no
Campeonato do Mundo consolidaram as bases para os seus resultados no primeiro dia
para na etapa seguinte Ogier e Latvala assegurarem o topo da classificação e
conseguirem uma vantagem substancial, que nunca parou de crescer. No último dia,
Ogier e Latvala limitaram-me a controlar o ritmo para reivindicar a quarta dobradinha para
o Polo R WRC em 16 presenças no Campeonato do Mundo de Ralis. Ignorando o
intervalo entre as duas temporadas, esta foi a sétima vitória consecutiva para a
Volkswagen.
O esforço incrível das duplas da Volkswagen ao abrirem os troços no primeiro dia
Os regulamentos do WRC significavam que os dois pilotos da Volkswagen foram
confrontados com um obstáculo de vulto no dia do troço de abertura. Com o primeiro,
segundo e quarto lugar no Campeonato do Mundo, tiveram de ser os primeiros a sair para
a estrada. Tal como no México e em algumas outras jornadas significa uma grande
desvantagem na sequência da muita gravilha solta. A desvantagem é calculada em cerca
de 0,1 segundos por quilómetro e por concorrente. No entanto, as duplas da Volkswagen
Ogier / Ingrassia e Latvala / Anttila conseguiram ultrapassar tal obstáculo na sequência de
prestações de exceção. Basta recordar que venceram oito dos onze troços disputados no
primeiro dia.
Os pontos de bónus na Power Stage e a liderança no campeonato em todas as frentes
Com a vitória no México, Sébastien Ogier e Julien Ingrassia reassumiram a liderança na
classificação geral do Campeonato Mundial de Ralis (também ganharam os três pontos
com o primeiro lugar na Power Stage, seguidos por Latvala), à frente dos seus
companheiros de equipa Jari -Matti Latvala e Miikka Anttila. Ogier e Ingrassia contabilizam
agora 63 pontos, seguidos de Latvala e Anttila com 60 pontos. Ao mesmo tempo, este
resultado permitiu dilatar a vantagem da Volkswagen no campeonato de construtores de
forma significativa. A Volkswagen soma agora 115 pontos, mais 55 pontos do que o seu
rival mais próximo (Citroën). Andreas Mikkelsen e Mikko Markkula ocupam o quarto lugar
com 24 pontos.
Desempenho XXL da equipa no arranjo do Polo R WRC de Mikkelsen
Por duas vezes, o rali terminou antes do previsto para Andreas Mikkelsen e Mikko
Markkula. Na sexta-feira, a dupla Volkswagen não conseguiu evitar uma pedra à saída de
uma curva no troço de “El Chocolate” e danificou a suspensão traseira direita, obrigando a
um final prematuro. No sábado, um erro nas notas de ritmo de andamento fizeram com
que Mikkelsen e Markkula capotassem o seu carro ao cortaram muito uma curva que
escondia um verdadeiro buraco na estrada.
Graças ao excelente trabalho realizado pelos seus mecânicos, o Polo R WRC número 9
voltou novamente à prova para realizar os troços de domingo. A equipa conseguiu efetuar
a morosa reparação dentro do prazo de três horas especificado nos regulamentos. Assim,
Mikkelsen / Markkula voltaram à estrada no domingo para ganhar o máximo de
experiência possível do ritmo deste rali (onde se estrearam com o Polo R WRC),
assegurando por quatro vezes um lugar entre os três mais rápidos.
Elevada altitude e calor: o Polo R WRC trazia a “lição estudada”
Absolutamente fiável e equipado com uma unidade inteligente do controlo do motor, o
Volkswagen Polo R WRC tinha o melhor e mais eficaz “set up” tecnológico no Rali do
México. Os troços levaram as equipas a correr em altitudes que variaram entre 1.800 e
2.800 metros acima do nível do mar. Quanto mais alto se está, mais baixa é a pressão do
ar e o nível de oxigénio no ar para dissipar a refrigeração e a eficiência do motor. Com
temperaturas em redor dos 30 graus, o objetivo era minimizar a perda do desempenho.
Os engenheiros da Volkswagen, a partir de Wolfsburg, conseguiram uma perfeita gestão
do software da unidade de controlo do motor com bastante antecedência deste na
América Central. Esta unidade de controlo do motor é utilizada sem modificação de Monte
Carlo até à jornada final na Grã-Bretanha.
A força física e mental: chave do sucesso
Tal como qualquer outra equipa do WRC, os pilotos e co-pilotos da Volkswagen chegaram
ao Rali do México com a melhor preparação física possível. O “fitness” era uma das
chaves para o sucesso, particularmente nos sete troços com uma distância superior a 30
quilómetros de extensão, que foram realizados numa elevada altitude e debaixo de um
calor abrasador. Aqui também a Volkswagen deixou nada ao acaso: a equipe médica
desportiva da clínica de Bad Nauheim foi incumbida de cuidar da condição física da
equipa. “Fitness” e dieta, testes de desempenho regulares durante toda a temporada e
presença em todas as jornadas fazem parte da rotina dos ralis em que a Volkswagen está
presente.
