Com o início do campeonato em Fafe, Daniel fez a sua estreia ao volante do Peugeot 208 R2 em pisos de terra, e as sensações retiradas foram as melhores, “é verdade que já tinha guiado o Peugeot em pisos de asfalto, mas em terra é muito diferente. O carro necessita de muitos kms para perceber onde aplicar tração e onde devemos usar todo o regime do motor ou dosear o acelerador. Como o nosso projeto é recente, não tive oportunidade de testar, fazendo apenas cerca de 20 kms na tarde de sexta onde apenas concluímos alguns pormenores de afinação de suspensão, mas ficamos com a noção de que o carro tem potencial”.
Com um início de rali auspicioso, Daniel Nunes foi gerindo o rali até o azar lhe bater à porta. Segundo o piloto, “sabíamos que a concorrência mais direta tinha vantagem no rali. Já conduziram os carros 2RM naqueles pisos, e testam nessas mesmas zonas do rali, e por si só, já seria uma desvantagem para nós. Ao fim de 4 especiais, estávamos em desvantagem de cerca de 15 segundos, mas os melhoramentos que íamos fazendo ao longo das especiais, permitiram-nos estar confiantes para a ronda da noite até que o azar nos bateu à porta e… os pernos da roda da frente direita partiram e tivemos de abandonar… Independentemente de tudo, no domingo mostramos o nosso andamento e vencemos 4 das 5 especiais entre as viaturas 2RM, realizando tempos entre as 10 melhores equipas. Só podemos estar contentes e prontos para o futuro.”
Daniel vai iniciar a preparação do Rali de Castelo Branco em breve, estando agendados alguns testes com a equipa Inside Motor, esperando a equipa reunir todos os argumentos para lutar pelas primeiras posições nas 2RM.
