Sendo a sua estreia no Azores Airlines Rallye, Alexey Lukyanuk foi sem dúvida nenhuma uma das estrelas deste rali. O piloto consegue ao longo do rali um conjunto de assinaláveis registos em troços, para quem se estreia, e se acabou por ter sorte em alguns momentos, também foi o azar que acabou por lhe retirar uma vitória, que a acontecer, também era merecida. São pilotos destes que fazem os adeptos de ralis irem para estrada.
Em todo o rali o momento em que Moura mais pressão sentiu, segundo o próprio, foi entre Graminhais 2 e Tronqueiras 2, tendo inclusivamente ficado sem travões no seu Fiesta R5 nessa ligação. Felizmente para Moura tudo se resolveu antes da Tronqueira 2, obtendo a vitória mais importante da sua carreira.
Apesar das extensa lista de R5´s, não deixa de ser preocupante a enorme quantidade de problemas e falhas mecânicas que afectam sobremaneira estes carros. Sendo carros competitivos e interessantes de ver passar quando bem guiados, a verdade é que a lista de problemas e de desistências dos pilotos que os conduzem é enorme apenas e só porque a mecânica falha.
Mesmo continuando ao volante de um carro que para ele já não tem segredos, a verdade é que a prestação de Diogo Gago no Rali dos Açores foi fantástica. Muito competitivo, rápido e seguro, Gago parece também ter evoluído um pouco mais como piloto desde que tem Hugo Magalhães a seu lado, pelo menos a julgar pela enorme consistência de andamento demonstrado pelo jovem algarvio que venceu o ECR Junior lutando contra a estrutura oficial da Opel.
