Soltas Azores Airlines Rallye
O Azores Airlines Rallye foi um rali cheio de incidências que foi muito difícil para a organização. Apesar das condições climatéricas complicados, em especial no último dia, praticamente não houve atrasos, apesar do elevado número de saídas de estrada. Sem dúvida o Grupo Desportivo Comercial esteve à altura da responsabilidade que foi inaugurar, pela primeira vez, o Europeu de Ralis.
Do ponto de vista regulamentar nem tudo correu pelo melhor, com pilotos a serem relegados para correrem entre os “regionais”, mesmo pontuando entre os concorrentes do Nacional de Ralis. Uma valente trapalhada, desta feita com os extintores, que deixou alguns pilotos bem furiosos. A convivência entre os regulamentos nacionais e os regulamentos FIA, continua a não ser pacífica, com largo prejuízo para os pilotos.
João Barros saia de Ponta Delgada com um enorme sorriso nos lábios. É o novo líder do Nacional de Ralis, após três provas, liderança essa que vai ter que defender já em Espinho, depois de um rali imaculado, onde o forte não deu um problema. Refira-se que em quatro participações esta foi a primeira vez que terminou nos Açores.
Pedro Meireles demonstrou no final do rali que foi melhor o resultado que a exibição, tudo por não se entendeu com as novas especificações dos diferenciais que tinha testado no Monday Test. Meireles marcará presença em Espinho, mas a continuidade no Campeonato deverá estar resolvida dentro de 15 dias.