Um dos grandes momentos do Penafiel Racing Fest 2025, que marcou o início deste evento certamente por muitos anos, foi a inauguração de um monumento que evoca o piloto e cidadão de Penafiel Joaquim Santos. Segundo o artista desta obra (Paulo Neves), este monumento tem a silhueta do capacete tradicionalmente usado por Joaquim Santos e em cada um dos lados está a figura de Joaquim Santos e o seu nome “Quim”. No centro existem dois bancos para que as pessoas possam fazer tertúlias informais tal como Joaquim Santos tanto gostava de fazer.
À conta do Penafiel Racing Fest o centro da cidade de Penafiel transfigura-se e tudo está pensado para ser uma grande festa. A organização, que tem Óscar Coelho como figura de proa, junta a vertente Motorsport à vertente lúdica e o resultado, pelo menos neste primeiro dia, são milhares de pessoas concentradas em alegre convívio. Sem dúvida que o Penafiel Racing Fest não fica nada atrás de eventos como o Leiria Sobre Rodas.
No meio de tudo isto disputa-se a Taça Rali Joaquim Santos. O parque de assistência desta prova é mesmo ao lado de toda a festa, o que naturalmente atraiu muito gente para ver os carros de rali de perto. Talvez seja um dos parques de assistência com mais público em Portugal, mesmo contando com as provas do Campeonato de Portugal de Ralis (exceptuando o Rali de Portugal).
A City Stage, ou troço de abertura, passa exatamente no meio de toda esta festa, pelo que o público mobiliza-se para ver os carros passar, gerando-se um grande ambiente.
Desportivamente falando e após três especiais de classificação, Marco Oliveira, que nesta prova se estreia ao volante de um Skoda Fabia RS Rally2, comanda, com apenas 1,1s de vantagem para João Barros no Volkswagen Polo R5 (vencedor de quatro edições). Como a Taça Joaquim Santos não é atribuída ao vencedor mas ao piloto que vence mais troços, neste particular também Marco Oliveira leva vantagem, pois já ganhou dois troços, contra apenas um do seu adversário.
