Soltas Rali Casinos do Algarve 2013
Ricardo Teodósio mostrou no Rali Casinos do Algarve o “novo” Mitsubishi Lancer Evo VI, que servirá de base ao carro da “Evo Cup” que a sua equipa pretende organizar. Nos cinco troços que fez, Ricardo Teodósio conseguiu ser sempre o melhor do Open, fazer um segundo tempo à geral absoluta (só superado por Ricardo Moura) e demonstrou que competitividade não falta a este carro, mesmo se a caixa de velocidade acabou por o trair, não lhe permitindo vencer nem o Regional Sul nem no Open. Contudo, refira-se desde já que o “kit de Unhas” não vem incluído no Mitsubishi Lancer Evo VI da “Evo Cup”… é à parte!!!
Um dos temas a rever por parte da organizações, de uma forma geral e no Casinos do Algarve não foi exceção, é o das cronometragens. São vários os exemplos ao longo das provas que levantam ou pelos menos suscitam dúvidas. As cronometragens feitas por qualquer adepto com um relógio ou um simples cronómetro (ou mesmo através da confirmação nas máquinas digitais de fotografia e vídeo) no final ou perto do final dos troços, permitem saber quanto é que um piloto está a perder ou a ganhar em relação a outro. A confirmação dos tempos através dos telemóveis, nos sites de tempos online, muitas vezes não coincidem com os tempos que qualquer adepto regista nas suas cronometragens particulares. Exemplos não faltam e podem, um dia, ser decisivos na atribuição de uma vitória.
O presidente da FPAK, Manuel Breyner foi um espectador, esperamos que atento, ao desenrolar do Rali Casinos do Algarve. Para breve deverá estar a divulgação dos calendários de ralis, mas alguns organizadores de provas do CPR e Open (também presentes no Algarve) continuam sem ter certezas das decisões que irão ser tomadas. Parece certo, porém, que no final do mês de Fevereiro, o Campeonato de Portugal de Ralis terá início, com a realização do Rali Serras de Fafe disputado em pisos de terra.
Apesar da excelente divulgação da prova, com recurso a diversas plataformas, um dos factos que mais marcou o Rali Casinos do Algarve foi a pouca afluência de público. Mesmo nas zonas mais tradicionais da prova não se assistiu à presença de muito público, e aquele que vai aparecendo é muita vez aquele vimos ao longo do ano em muitas outras provas. A boa lista de inscritos e a sua qualidade, o excelente dia e a boa divulgação, fariam supor que mais público tivesse ido para estrada, até porque esta é uma prova em que se consegue ver muitas vezes os pilotos a evoluir nos troços. Algo tem que ser feito para mudar uma pouco esta situação.