Será que o Campeonato de Portugal de Ralis está em declínio? Bem os dados demonstram que faltaram muitos Rally2 (Pedro de Almeida, Pedro e Paulo Meireles, Paulo Caldeira e Paulo Neto), mas também já se começam a notar baixas nas duas rodas motrizes. Os custos elevados de uma primeira fase de terra podem estar agora a ter reflexos na caravana do CPR.
Com este modelo de Campeonato Promo e Start, a FPAK deu um grande tiro no pé, estando estas competições em declínio total e aparentemente sem grande interesse desportivo, como sucedeu mais uma vez nesta prova.
A Escuderia Castelo Branco decidiu, e muito bem (pois ouviu as reclamações dos pilotos em antes anteriores), colocar mecos no interior de muitas curvas, para evitar que os pilotos cortassem as curvas e sujassem a estrada de areia para os concorrentes seguintes. Mesmo assim, alguns pilotos colocaram a suspeita de que em certos locais esses mecos foram retirados intencionalmente para beneficiar certos pilotos. Na verdade é difícil agradar a todos!!!
Terminar o rali com um troço pelas 22 horas fez com que o pódio da prova fosse já bem dentro do dia seguinte. A ideia de trazer um troço para o centro da cidade, vindo da periferia da cidade, pareceu interessante, mas a hora a que se realizou levou o rali a acabar tardíssimo sem benefícios para ninguém, ainda por cima porque se teve que entregar mais de 100 troféus!!!
Nuno Mateus foi o grande vencedor dos Clássicos no Rali de Castelo Branco. Numa competição que tem sempre um número reduzido de inscritos, Luís Mota foi segundo e José Merceano terceiro.
Para além de vencer brilhantemente as duas rodas motrizes, Hugo Lopes venceu também entre os Júniores e no troféu Rally&You. Um fim-de-semana memorável.
